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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Campanha de péssimo gosto consegue unir especismo e sexismo
Disfarçada de “causa”, campanha de restaurante que mata peixes envergonha ONGs de proteção animal
O restaurante japonês Mochimo, cujo slogan é “comendo de consciência tranquila”, um dos maiores do gênero na Inglaterra, lançou esta semana uma campanha nojenta que diz ser contra a pesca predatória. Na campanha, que chama-se “Fish Love” (Amor por Peixes), pessoas nuas e sorridentes aparecem segurando animais marinhos mortos, afirmando seu “amor” por peixes e outros animais. A campanha é claramente comercial e visa a não diminuição dos estoques de peixes nos oceanos e não o direito à vida dos animais que os habitam.
Ironizando a dor e o sofrimento passado pelos animais ao morrerem asfixiados, em algumas fotos, os animais são esfregados nas modelos, em uma tentativa frustrada de fazer algo “sexy”. A maior estrela da campanha é a modelo Lizzy Jagger, filha do cantor Mick Jagger.
Fonte
domingo, 28 de outubro de 2012
É ambientalista, mas come carne?
Comer não é só uma questão de matar a fome. A decisão sobre que
comida colocar no prato tem implicações econômicas, ambientais, éticas,
culturais, fisiológicas, filosóficas, históricas, religiosas. Neste
texto, abordaremos as implicações ambientais da decisão de comer carne.
Se todos fossem vegetarianos, é provável que não houvesse tanta fome no mundo. É que os rebanhos consomem boa parte dos recursos da Terra. Uma vaca, num único gole, bebe até 2 litros de água. Num dia, consome até 100 litros. Para produzir 1 quilo de carne, gastam-se 43.000 litros de água. Já um quilo de tomates custa ao planeta menos de 200 litros de água.
Sem falar que damos grande parte dos vegetais que produzimos aos animais. Um terço dos grãos produzidos no mundo vira comida de vaca. No Brasil, o gado quase não come grãos – graças ao clima, é criado solto e se alimenta de grama. Mas boa parte da nossa produção de soja, uma das maiores do mundo, é exportada para ser dada ao gado que está lá. Outra questão é que a pecuária bovina estimula a monocultura de grãos. Num mundo vegetariano, haveria lavouras mais diversificadas e teríamos muito mais recursos para combater a fome.
E não se trata só de comida. A pecuária esgota o planeta de outras formas. “Para começar, ocupa um quarto da área terrestre e não para de se expandir”, diz o ativista vegetariano Jeremy Rifkin. A pressão para a derrubada das florestas, inclusive a amazônica, vem em grande parte da necessidade de pasto. Entre os danos ambientais causados pelo gado, está também o aquecimento global.
As pessoas deveriam considerar comer menos carne como uma forma de combater o aquecimento global, segundo o principal cientista climático da Organização das Nações Unidas (ONU). Números da ONU sugerem que a produção de carne lança mais gases do efeito estufa na atmosfera do que o setor do transporte.
A Organização da ONU para Agricultura e Alimentos (FAO) estima que as emissões diretas da produção de carne correspondem a 18% do total mundial de emissões de gases do efeito estufa. Esse número inclui gases do efeito estufa liberados em todas as etapas do ciclo de produção da carne – abertura de pastos em florestas, fabricação e transporte de fertilizantes, queima de combustíveis fósseis em veículos de fazendas e emissões físicas de gado e rebanho. O transporte, em contraste, responde por apenas 13% da pegada de gases da humanidade, segundo o IPCC.
Pesquisas mostram que as pessoas estão ansiosas sobre suas pegadas de carbono e reduzindo as jornadas de carro, por exemplo, mas elas talvez não percebam que mudar o que está em seu prato pode ter um efeito ainda maior.
Parar de comer carne sempre foi a bandeira dos vegetarianos. Suas razões eram principalmente a saúde humana e os direitos dos animais. Hoje, o foco mudou. “Agora o meio ambiente pesa na decisão de não comer carne”, diz o biólogo Sérgio Greif, da Sociedade Vegetariana Brasileira.
Um dos mais expoentes adeptos da campanha por menos carne e mais florestas é o biólogo americano Edward Wilson, da Universidade Harvard. Segundo ele, só será possível alimentar a população mundial no fim do século se todos forem vegetarianos. “O raciocínio é matemático”, diz Greif. A produção de grãos de uma fazenda com 100 hectares pode alimentar 1.100 pessoas comendo soja, ou 2.500 com milho. Se a produção dessa área for usada para ração bovina ou pasto, a carne produzida alimentaria o equivalente a oito pessoas. A criação de frangos e porcos também afeta as florestas. Para alimentá-los, é necessário derrubar árvores para plantar soja e produzir ração. Mas, na relação custo-benefício entre espaço, recursos naturais e ganho calórico, o boi é o pior.
O gado tem sido considerado o grande vilão da Amazônia. Hoje, o Brasil mantém 195 milhões de bovinos. Há mais bois que pessoas. Cerca de 35% desse rebanho está na Amazônia. Para alimentar o gado, os pecuaristas desmataram uma área de 550 quilômetros quadrados, o equivalente ao estado de Minas Gerais. Criados livres no campo, sem ração, os bois precisam todo ano de novas áreas derrubadas para a formação de pasto.
A pecuária na região está ligada à ocupação irregular de terras públicas. As terras da região pertencem ao Estado e em sua maioria foram tomadas na forma de posse. “Sem ter de pagar pela terra, fica mais barato produzir lá que no Sul e no Sudeste”, diz Paulo Barreto, do Imazon. Para comprovar a posse da área tomada, o fazendeiro precisa mostrar que a terra é produtiva. “Para isso também servem os bois”, afirma Barreto.
Resultado de cinco meses de trabalho, os números de um estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, mostram que, em 2005, a emissão de gases-estufa (GEE) da pecuária representou 48% do total brasileiro. A atividade emitiu 1,055 bilhão de toneladas de GEE sobre 2,203 bilhões do total nacional, número do tão esperado inventário brasileiro de emissões, divulgado só recentemente pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
“A diferença desse estudo em relação às abordagens estatísticas tradicionais é que elas dividem as emissões por categorias, e nossa abordagem é pela cadeia de um produto específico”, explicou Smeraldi. “Então ela é transversal, porque envolve uso da terra e fermentação entérica (basicamente, arroto de boi e vaca), por exemplo, processos que estão separados no inventário.”
Um quilo de carne industrializada significa 300 quilos de gás-estufa emitido, e esses 300 kg custam R$ 10 no mercado de carbono. Assim, é a primeira vez que a chamada “pegada de carbono” de um produto específico, no caso a carne bovina, é calculado. Pegada de carbono é a quantidade de gás-estufa liberada direta ou indiretamente por uma certa atividade. “O interessante desses dados é que eles podem começar a traduzir toda a situação para o consumidor, a dona de casa, o investidor”, comentou Smeraldi.
“Essa é a diferença de ter números sobre categorias e números sobre produtos: 1 quilo de carne industrializada significa 300 quilos de gás-estufa emitido, e esses 300 kg custam R$ 10 no mercado de carbono. É mais do que o custo da própria carne por quilo no atacado (o kg do dianteiro custa R$ 3,60; do traseiro, R$ 5,90)”, disse o especialista.
“Como investidor eu posso raciocinar que, se a carne tivesse que pagar o CO2 que emite, ficaria inviável. Por outro lado, se seguir boas práticas, posso reduzir uma barbaridade essa emissão e vender o CO2 poupado no mercado de emissões por um preço superior ao da carne. Frigorífico pode fazer mais dinheiro vendendo redução de carbono do que vendendo a própria carne.”
No topo absoluto da cadeia alimentar, os seres humanos se dão ao luxo de comer de tudo, mas a um preço elevado: a pesca maciça está levando as espécies marinhas à extinção, e a piscicultura polui a água, o solo e a atmosfera – o que precisa fazer com que mudemos de hábitos. Alimentar a humanidade – nove bilhões de indivíduos até 2050, segundo as previsões da ONU – exigirá uma adaptação de nosso comportamento.
Mesmo que seja fonte essencial de proteínas, a carne bovina não é “rentável” do ponto de vista alimentar: são necessárias três calorias vegetais para produzir uma caloria de carne de ave, sete para uma caloria de porco e nove para uma caloria bovina. Dessa maneira, mais de um terço (37%) da produção mundial de cereais serve para alimentar o gado – 56% nos países ricos – segundo o World Ressources Institute.
Seria o caso, então, de reduzir o consumo de carne e substituí-lo pelo peixe? Os oceanos não podem ser considerados uma despensa inesgotável, estimou Philippe Cury, diretor de pesquisas do Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento (IRD). O número de pescadores é duas a três vezes superior à capacidade de reconstituição das espécies. No atual ritmo, a totalidade das “espécies comerciais” haverá desaparecido em 2050.
A agricultura, particularmente produtos de carne e laticínios, é responsável pelo consumo de cerca de 70% da água doce do mundo, 38% do uso de terra e 19% das emissões de gases estufa. Espera-se que os impactos da agricultura cresçam substancialmente devido ao crescimento da população e o crescimento do consumo de produtos animais. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil produzir alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial de impactos somente seria possível com uma mudança de dieta, eliminando produtos animais.
Um painel de especialistas categorizou produtos, recursos e atividades econômicas e de transporte de acordo com seus impactos ambientais. A agricultura se equiparou com o consumo de combustível fóssil porque ambos crescem rapidamente com o maior crescimento econômico. O professor Edgar Hertwich, principal autor do relatório, disse: “Produtos animais causam mais dano que produzir minerais de construção como areia e cimento, plásticos e metais. Biomassa e plantações para animais causam tanto dano quanto queimar combustíveis fósseis.”
A diminuição do consumo de carne e leite em todo o mundo levaria, até 2055, a uma redução de 80% das emissões de gases que agravam o efeito estufa no setor agropecuário. A conclusão é de um estudo divulgado pelo Instituto de Estudos das Mudanças Climáticas de Potsdam, na Alemanha.
O coordenador do estudo, Alexander Popp, afirma que “a carne e o leite podem realmente fazer a diferença”. A explicação, segundo ele, é que uma redução no consumo desses itens levaria a uma queda nas emissões de dois dos gases que mais agravam o aquecimento: o metano e o óxido de nitrogênio. Esses gases são lançados na atmosfera durante a fertilização dos campos agrícolas e na produção de ração para alimentar vacas, ovelhas e cabras, entre outros animais.
Dito isso, fica a pergunta: o que você quer fazer com o planeta? Cuidar dele ou devorá-lo?
Fonte
Se todos fossem vegetarianos, é provável que não houvesse tanta fome no mundo. É que os rebanhos consomem boa parte dos recursos da Terra. Uma vaca, num único gole, bebe até 2 litros de água. Num dia, consome até 100 litros. Para produzir 1 quilo de carne, gastam-se 43.000 litros de água. Já um quilo de tomates custa ao planeta menos de 200 litros de água.
Sem falar que damos grande parte dos vegetais que produzimos aos animais. Um terço dos grãos produzidos no mundo vira comida de vaca. No Brasil, o gado quase não come grãos – graças ao clima, é criado solto e se alimenta de grama. Mas boa parte da nossa produção de soja, uma das maiores do mundo, é exportada para ser dada ao gado que está lá. Outra questão é que a pecuária bovina estimula a monocultura de grãos. Num mundo vegetariano, haveria lavouras mais diversificadas e teríamos muito mais recursos para combater a fome.
E não se trata só de comida. A pecuária esgota o planeta de outras formas. “Para começar, ocupa um quarto da área terrestre e não para de se expandir”, diz o ativista vegetariano Jeremy Rifkin. A pressão para a derrubada das florestas, inclusive a amazônica, vem em grande parte da necessidade de pasto. Entre os danos ambientais causados pelo gado, está também o aquecimento global.
As pessoas deveriam considerar comer menos carne como uma forma de combater o aquecimento global, segundo o principal cientista climático da Organização das Nações Unidas (ONU). Números da ONU sugerem que a produção de carne lança mais gases do efeito estufa na atmosfera do que o setor do transporte.
A Organização da ONU para Agricultura e Alimentos (FAO) estima que as emissões diretas da produção de carne correspondem a 18% do total mundial de emissões de gases do efeito estufa. Esse número inclui gases do efeito estufa liberados em todas as etapas do ciclo de produção da carne – abertura de pastos em florestas, fabricação e transporte de fertilizantes, queima de combustíveis fósseis em veículos de fazendas e emissões físicas de gado e rebanho. O transporte, em contraste, responde por apenas 13% da pegada de gases da humanidade, segundo o IPCC.
Pesquisas mostram que as pessoas estão ansiosas sobre suas pegadas de carbono e reduzindo as jornadas de carro, por exemplo, mas elas talvez não percebam que mudar o que está em seu prato pode ter um efeito ainda maior.
Parar de comer carne sempre foi a bandeira dos vegetarianos. Suas razões eram principalmente a saúde humana e os direitos dos animais. Hoje, o foco mudou. “Agora o meio ambiente pesa na decisão de não comer carne”, diz o biólogo Sérgio Greif, da Sociedade Vegetariana Brasileira.
Um dos mais expoentes adeptos da campanha por menos carne e mais florestas é o biólogo americano Edward Wilson, da Universidade Harvard. Segundo ele, só será possível alimentar a população mundial no fim do século se todos forem vegetarianos. “O raciocínio é matemático”, diz Greif. A produção de grãos de uma fazenda com 100 hectares pode alimentar 1.100 pessoas comendo soja, ou 2.500 com milho. Se a produção dessa área for usada para ração bovina ou pasto, a carne produzida alimentaria o equivalente a oito pessoas. A criação de frangos e porcos também afeta as florestas. Para alimentá-los, é necessário derrubar árvores para plantar soja e produzir ração. Mas, na relação custo-benefício entre espaço, recursos naturais e ganho calórico, o boi é o pior.
O gado tem sido considerado o grande vilão da Amazônia. Hoje, o Brasil mantém 195 milhões de bovinos. Há mais bois que pessoas. Cerca de 35% desse rebanho está na Amazônia. Para alimentar o gado, os pecuaristas desmataram uma área de 550 quilômetros quadrados, o equivalente ao estado de Minas Gerais. Criados livres no campo, sem ração, os bois precisam todo ano de novas áreas derrubadas para a formação de pasto.
A pecuária na região está ligada à ocupação irregular de terras públicas. As terras da região pertencem ao Estado e em sua maioria foram tomadas na forma de posse. “Sem ter de pagar pela terra, fica mais barato produzir lá que no Sul e no Sudeste”, diz Paulo Barreto, do Imazon. Para comprovar a posse da área tomada, o fazendeiro precisa mostrar que a terra é produtiva. “Para isso também servem os bois”, afirma Barreto.
Resultado de cinco meses de trabalho, os números de um estudo coordenado por Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, mostram que, em 2005, a emissão de gases-estufa (GEE) da pecuária representou 48% do total brasileiro. A atividade emitiu 1,055 bilhão de toneladas de GEE sobre 2,203 bilhões do total nacional, número do tão esperado inventário brasileiro de emissões, divulgado só recentemente pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
“A diferença desse estudo em relação às abordagens estatísticas tradicionais é que elas dividem as emissões por categorias, e nossa abordagem é pela cadeia de um produto específico”, explicou Smeraldi. “Então ela é transversal, porque envolve uso da terra e fermentação entérica (basicamente, arroto de boi e vaca), por exemplo, processos que estão separados no inventário.”
Um quilo de carne industrializada significa 300 quilos de gás-estufa emitido, e esses 300 kg custam R$ 10 no mercado de carbono. Assim, é a primeira vez que a chamada “pegada de carbono” de um produto específico, no caso a carne bovina, é calculado. Pegada de carbono é a quantidade de gás-estufa liberada direta ou indiretamente por uma certa atividade. “O interessante desses dados é que eles podem começar a traduzir toda a situação para o consumidor, a dona de casa, o investidor”, comentou Smeraldi.
“Essa é a diferença de ter números sobre categorias e números sobre produtos: 1 quilo de carne industrializada significa 300 quilos de gás-estufa emitido, e esses 300 kg custam R$ 10 no mercado de carbono. É mais do que o custo da própria carne por quilo no atacado (o kg do dianteiro custa R$ 3,60; do traseiro, R$ 5,90)”, disse o especialista.
“Como investidor eu posso raciocinar que, se a carne tivesse que pagar o CO2 que emite, ficaria inviável. Por outro lado, se seguir boas práticas, posso reduzir uma barbaridade essa emissão e vender o CO2 poupado no mercado de emissões por um preço superior ao da carne. Frigorífico pode fazer mais dinheiro vendendo redução de carbono do que vendendo a própria carne.”
No topo absoluto da cadeia alimentar, os seres humanos se dão ao luxo de comer de tudo, mas a um preço elevado: a pesca maciça está levando as espécies marinhas à extinção, e a piscicultura polui a água, o solo e a atmosfera – o que precisa fazer com que mudemos de hábitos. Alimentar a humanidade – nove bilhões de indivíduos até 2050, segundo as previsões da ONU – exigirá uma adaptação de nosso comportamento.
Mesmo que seja fonte essencial de proteínas, a carne bovina não é “rentável” do ponto de vista alimentar: são necessárias três calorias vegetais para produzir uma caloria de carne de ave, sete para uma caloria de porco e nove para uma caloria bovina. Dessa maneira, mais de um terço (37%) da produção mundial de cereais serve para alimentar o gado – 56% nos países ricos – segundo o World Ressources Institute.
Seria o caso, então, de reduzir o consumo de carne e substituí-lo pelo peixe? Os oceanos não podem ser considerados uma despensa inesgotável, estimou Philippe Cury, diretor de pesquisas do Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento (IRD). O número de pescadores é duas a três vezes superior à capacidade de reconstituição das espécies. No atual ritmo, a totalidade das “espécies comerciais” haverá desaparecido em 2050.
A agricultura, particularmente produtos de carne e laticínios, é responsável pelo consumo de cerca de 70% da água doce do mundo, 38% do uso de terra e 19% das emissões de gases estufa. Espera-se que os impactos da agricultura cresçam substancialmente devido ao crescimento da população e o crescimento do consumo de produtos animais. Ao contrário dos combustíveis fósseis, é difícil produzir alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução substancial de impactos somente seria possível com uma mudança de dieta, eliminando produtos animais.
Um painel de especialistas categorizou produtos, recursos e atividades econômicas e de transporte de acordo com seus impactos ambientais. A agricultura se equiparou com o consumo de combustível fóssil porque ambos crescem rapidamente com o maior crescimento econômico. O professor Edgar Hertwich, principal autor do relatório, disse: “Produtos animais causam mais dano que produzir minerais de construção como areia e cimento, plásticos e metais. Biomassa e plantações para animais causam tanto dano quanto queimar combustíveis fósseis.”
A diminuição do consumo de carne e leite em todo o mundo levaria, até 2055, a uma redução de 80% das emissões de gases que agravam o efeito estufa no setor agropecuário. A conclusão é de um estudo divulgado pelo Instituto de Estudos das Mudanças Climáticas de Potsdam, na Alemanha.
O coordenador do estudo, Alexander Popp, afirma que “a carne e o leite podem realmente fazer a diferença”. A explicação, segundo ele, é que uma redução no consumo desses itens levaria a uma queda nas emissões de dois dos gases que mais agravam o aquecimento: o metano e o óxido de nitrogênio. Esses gases são lançados na atmosfera durante a fertilização dos campos agrícolas e na produção de ração para alimentar vacas, ovelhas e cabras, entre outros animais.
Dito isso, fica a pergunta: o que você quer fazer com o planeta? Cuidar dele ou devorá-lo?
Fonte
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Tenho visto intelectuais demais ultimamente. Me
canso fácil dos preciosos intelectos que precisam cuspir diamantes toda
vez que abrem as suas bocas. Eu me canso de ficar batalhando por cada
espaço de ar para o espírito. é por isso que me afasto das pessoas por
tanto tempo, e agora que estou encontrando as pessoas, descubro que
preciso voltar
pra minha caverna. Existem outras coisas além da mente: há insetos e
palmeiras e trituradores de pimenta, e eu vou ter um triturador de
pimenta na minha caverna, portanto riam.
Charles Bukowski - Notas de Um Velho Safado
Charles Bukowski - Notas de Um Velho Safado
A sede do lucro
Você conhece a cena, ao menos nos filmes: o norte-americano enche um copo de água de torneira e bebe tranquilo.
Dá uma inveja danada em nós, brasileiros, que temos água sobrando e consciência faltando.
Primeiro que, antes de chegar na torneira de nossa casa, a água potável passa por tubulações enferrujadas e cheias de sujeira e bactérias.
Segundo que não dá para confiar nem um pouco na gestão pública da água.
Agora mesmo, aqui em São Paulo, o Ministério Público está processando a Sabesp pelo absurdo dela despejar esgoto in natura nos rios e represas. Isso que se chama jogar merda no ventilador: ela antes joga cocô na água que tratará depois.
Com um detalhezinho que pouca gente sabe: a água suja pode virar limpa, menos em hormônios e antibióticos. Não há tecnologia no mundo que consiga retirar o resíduo de milhões de remédios e hormônios derivados do sangue dos absorventes femininos, aqueles saindo pelas torneirinhas orgânicas de fazer xixi e estes descartados nos vasos sanitários.
Dos vasos para os rios e dos rios para nossas torneirinhas metálicas.
A consequência disso lá nos pântanos da Inglaterra e Estados Unidos se conhece (aqui no Bananão as nossas otoridades garantem que não há perigo): peixes, répteis e insetos trocando de sexo, machos virando fêmeas pela água contaminada.
Tudo bem, dirá o esclarecido e abonado leitor, eu só bebo água mineral.
Ótimo, parabéns, você sabe se cuidar e se livrar do perigo.
Chato apenas é que essa sua garrafinha de água provavelmente foi enchida, de graça, em alguma fonte natural e pública.
Lá em São Lourenço uma multinacional suíça já secou dois poços. Lá em Cambuquira outra multi faz a mesma coisa. Se pesquisar (www.circuitodasaguas.org, por exemplo), vai ver que essa é a prática antiga dos “fabricantes” em quase todas estâncias de águas minerais.
Um negócio milionário e maquiavélico: afinal quem fabrica a água é a natureza, basta engarrafar e vender.
Mas nem sempre se retira a água para comercializar: as vezes joga-se a água fora e tira-se apenas o gás carbônico das fontes.
E não estamos falando dos engarrafadores de fundo de quintal, que utilizam água de torneira mesmo.
É briga de cachorro grande capitalista que, fora do Brasil, vira um poodle obediente as leis do meio-ambiente.
Só existe um lugar onde os capatazes da escravidão das águas são uns anjinhos protetores ecológicos: na propaganda. Na vida real, eles mostram a face verdadeira de predadores, com plena conveniência dos governantes de ontem e de hoje.
Eles tem muita sede de lucro. E nós, de justiça.
Ulisses Tavares só confia naquela água que passarinho não bebe. Coisas de poeta.
Fonte
Dá uma inveja danada em nós, brasileiros, que temos água sobrando e consciência faltando.
Primeiro que, antes de chegar na torneira de nossa casa, a água potável passa por tubulações enferrujadas e cheias de sujeira e bactérias.
Segundo que não dá para confiar nem um pouco na gestão pública da água.
Agora mesmo, aqui em São Paulo, o Ministério Público está processando a Sabesp pelo absurdo dela despejar esgoto in natura nos rios e represas. Isso que se chama jogar merda no ventilador: ela antes joga cocô na água que tratará depois.
Com um detalhezinho que pouca gente sabe: a água suja pode virar limpa, menos em hormônios e antibióticos. Não há tecnologia no mundo que consiga retirar o resíduo de milhões de remédios e hormônios derivados do sangue dos absorventes femininos, aqueles saindo pelas torneirinhas orgânicas de fazer xixi e estes descartados nos vasos sanitários.
Dos vasos para os rios e dos rios para nossas torneirinhas metálicas.
A consequência disso lá nos pântanos da Inglaterra e Estados Unidos se conhece (aqui no Bananão as nossas otoridades garantem que não há perigo): peixes, répteis e insetos trocando de sexo, machos virando fêmeas pela água contaminada.
Tudo bem, dirá o esclarecido e abonado leitor, eu só bebo água mineral.
Ótimo, parabéns, você sabe se cuidar e se livrar do perigo.
Chato apenas é que essa sua garrafinha de água provavelmente foi enchida, de graça, em alguma fonte natural e pública.
Lá em São Lourenço uma multinacional suíça já secou dois poços. Lá em Cambuquira outra multi faz a mesma coisa. Se pesquisar (www.circuitodasaguas.org, por exemplo), vai ver que essa é a prática antiga dos “fabricantes” em quase todas estâncias de águas minerais.
Um negócio milionário e maquiavélico: afinal quem fabrica a água é a natureza, basta engarrafar e vender.
Mas nem sempre se retira a água para comercializar: as vezes joga-se a água fora e tira-se apenas o gás carbônico das fontes.
E não estamos falando dos engarrafadores de fundo de quintal, que utilizam água de torneira mesmo.
É briga de cachorro grande capitalista que, fora do Brasil, vira um poodle obediente as leis do meio-ambiente.
Só existe um lugar onde os capatazes da escravidão das águas são uns anjinhos protetores ecológicos: na propaganda. Na vida real, eles mostram a face verdadeira de predadores, com plena conveniência dos governantes de ontem e de hoje.
Eles tem muita sede de lucro. E nós, de justiça.
Ulisses Tavares só confia naquela água que passarinho não bebe. Coisas de poeta.
Fonte
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Salvemos os índios Guarani-Kaiowá
Exija conosco cobertura da mídia sobre o caso e ação urgente do governo DILMA e do governador ANDRÉ PUCCINELLI, para que impeçam tais matanças e junto com elas a extinção desse povo.
Essa situação já se arrasta por um longo tempo, como noticiado por Marina D'aquino em 21 de junho, "os últimos oito anos foram de grande sofrimento, afinal foi neste período que mais de 250 índios foram assassinados no estado. Dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também apontam que no mesmo período ocorreram 190 tentativas de assassinato, 176 suicídios e 49 atropelamentos contra a etnia. Calcula-se ainda que ao menos um indígena se suicida por semana no estado".
Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.
Leia a integra da carta dos índios ao CIMI
diversas manifestações estão acontecendo e sendo organizadas em todos os estados do brasil, pelo fim desse genocódio, para que a mídia mostre a população oque esta acontecendo com esse povo, por justiça aos indios Guarani-Kaiowá !
Salvem os indios Guarani !!
Os índios da etnia Guarani-Kaiowá estão correndo sério risco de GENOCÍDIO, com total omissão da mídia local e nacional e permissão do governo. Se você tem consciência de que este sangue não pode ser derramado, assine esta petição
Fonte
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Mantra dedicado a Ganesh
"Om Gum Ganapatayei Namaha
Om Gum Ganapatayei Namaha
Gauri Nandana Gajavadana
Om Gam Ganapatayei Namaha
Gauri Nandana Gajavadana
Om Gam Ganapatayei Namaha"
Om Gum Ganapatayei Namaha
Gauri Nandana Gajavadana
Om Gam Ganapatayei Namaha
Gauri Nandana Gajavadana
Om Gam Ganapatayei Namaha"
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Bem-vinda ao mundo, pequenina!
Você que acabou de nascer e teve o biquinho decepado. Deve estar doendo muito eu sei. É para que você não bique a si mesma e nem às tuas companheiras quando se sentir desesperada. E acredite: você vai se sentir desesperada!
Irá para uma cela agora, que quando crescer mal caberá teu corpo. Não conseguirá esticar as asas, se espreguiçar, saltar e muito menos andar. Jamais saberá o que é ciscar, fazer ninhos, se empoleirar...só sentirá o desejo latejando sem entender direito.
Nunca verá o sol ou sentirá a chuva. Muito menos saberá que existe noite e por isso nunca dormirá. Teus dias serão eternos, passará a vida sob lâmpadas que manterão tua vontade de comer sem parar. Comerá muito e por isso crescerá rápido e começará cedo a botar ovos. E botará ovos sem parar. Mas jamais os verá. Eles não serão teus. Com o tempo tuas pernas doerão muito, por não se movimentar. Talvez nasçam até feridas nas plantas dos pés, que cicatrizarão grudando teus pés nas grades.
Quando você estiver muito fraca e já não servir para botar ovos, como uma máquina eficaz, estará perto enfim o fim do teu sofrimento. Você que só nasceu para sofrer, que mesmo sendo capaz de sentir alegria, não terá tido um só momento dela, terá enfim descanso... Cortarão teu pescoço e com sorte morrerá de uma vez e não sentirá ainda o último requinte num tanque de água fervente.
E teu corpo tão triste e tao sofrido será alimento de quem pagou por cada minuto de teu castigo. E eu, do alto da minha impotência, só posso te dizer agora e na hora de tua morte: NÃO POR MINHA CAUSA!
Texto: Leide Fuzeto Gameiro - Foto: Santuario Wings of Heart
Pare de financiar esse tipo de crueldade... Saiba mais sobre o veganismo.
Você tem escolha, torne-se vegano!
Você tem escolha, torne-se vegano!
Assista:
Atave - A Avicultura Escancarada
Terráqueos
Farm to Fridge - A verdade por trás da produção de carne
A Carne é Fraca
Leia: Por trás da dúzia de ovos na porta da sua geladeira
Fonte
domingo, 21 de outubro de 2012
RAÇÃO MAIS CARA GRAÇAS AO GOVERNO
Eles consideram que os alimentos (RAÇÃO) para cães e gatos
são destinados a um público com alto poder aquisitivo, que opta pelo
fornecimento de tais alimentos, em vez de utilizar formas mais básicas
de nutrição.
A
1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que, nas rações para
cães e gatos em embalagens com mais de dez quilos, incide alíquota de
10% relativa ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O
entendimento vai ao encontro do que sustentou a Fazenda Nacional em
recurso contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que
havia fixado alíquota zero sobre tais produtos.
A controvérsia girou em torno do correto enquadramento do produto na Tabela do IPI, com vistas à definição da alíquota a ser empregada na operação de industrialização — se genérica ou específica.
Na tabela, há o item Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho e o item Preparação destinada a fornecer ao animal a totalidade dos elementos nutritivos necessários para uma alimentação diária racional e equilibrada – alimentos compostos completos.
O voto vencedor foi do ministro Benedito Gonçalves, para quem os alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho, têm enquadramento próprio na Tabela do IPI, “razão pela qual é inadequada a sua inclusão em código genérico [outros], de caráter residual”. O ministro explicou que a diferenciação entre os itens da tabela leva em consideração o princípio da seletividade: os alimentos para cães e gatos são destinados a público com alto poder aquisitivo, que opta pelo fornecimento de tais alimentos, em vez de utilizar formas mais básicas de nutrição.
Para
reforçar o entendimento, o ministro destacou que o código dos alimentos
compostos para outros animais refere-se a produtos mais essenciais,
pois se destinam à alimentação de animais como bovinos, equinos e aves,
os quais, em geral, servem à produção de renda para trabalhadores rurais
e ainda à alimentação da população.
O ministro Benedito ainda ponderou que “o enquadramento das rações para cães e gatos no tópico das rações completas terminaria por ‘esvaziar’ o item referente às rações para cães e gatos vendidas em retalho, pois não sobrariam produtos significativos a serem enquadrados em tal categoria”. Acompanharam esse entendimento os ministros Teori Zavascki, que foi indicado recentemente para o Supremo Tribunal Federal na vaga de Cezar Peluso, e Arnaldo Esteves Lima.
O relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, foi voto vencido. Ele manteve o entendimento do TRF-4. Para o relator, o fato de o produto suprir as necessidades nutricionais dos cães e gatos possibilitaria o enquadramento em "Preparação destinada a fornecer ao animal a totalidade dos elementos nutritivos necessários para uma alimentação diária racional e equilibrada – alimentos compostos completos", por conter descrição específica, pois se refere a produto cuja composição lhe atribui característica essencial: a de ser composto completo.
Fonte
A controvérsia girou em torno do correto enquadramento do produto na Tabela do IPI, com vistas à definição da alíquota a ser empregada na operação de industrialização — se genérica ou específica.
Na tabela, há o item Alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho e o item Preparação destinada a fornecer ao animal a totalidade dos elementos nutritivos necessários para uma alimentação diária racional e equilibrada – alimentos compostos completos.
O voto vencedor foi do ministro Benedito Gonçalves, para quem os alimentos para cães e gatos, acondicionados para venda a retalho, têm enquadramento próprio na Tabela do IPI, “razão pela qual é inadequada a sua inclusão em código genérico [outros], de caráter residual”. O ministro explicou que a diferenciação entre os itens da tabela leva em consideração o princípio da seletividade: os alimentos para cães e gatos são destinados a público com alto poder aquisitivo, que opta pelo fornecimento de tais alimentos, em vez de utilizar formas mais básicas de nutrição.
O ministro Benedito ainda ponderou que “o enquadramento das rações para cães e gatos no tópico das rações completas terminaria por ‘esvaziar’ o item referente às rações para cães e gatos vendidas em retalho, pois não sobrariam produtos significativos a serem enquadrados em tal categoria”. Acompanharam esse entendimento os ministros Teori Zavascki, que foi indicado recentemente para o Supremo Tribunal Federal na vaga de Cezar Peluso, e Arnaldo Esteves Lima.
O relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, foi voto vencido. Ele manteve o entendimento do TRF-4. Para o relator, o fato de o produto suprir as necessidades nutricionais dos cães e gatos possibilitaria o enquadramento em "Preparação destinada a fornecer ao animal a totalidade dos elementos nutritivos necessários para uma alimentação diária racional e equilibrada – alimentos compostos completos", por conter descrição específica, pois se refere a produto cuja composição lhe atribui característica essencial: a de ser composto completo.
Fonte
sábado, 20 de outubro de 2012
Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com
sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou váriamente outro do
que um eu que não sei se existe (se é esses outros). Sinto crenças que
não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre
mim perpétuamente, me ponta traições de alma a um carácter que talvez
eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um
quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões
falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em
todas. Como o panteísta se sente árvore e até a flor, eu sinto-me vários
seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o
meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada, por
uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
“É apenas carne animal”
Encontrei recentemente uma reportagem do site Grist,
do final de setembro, relatando um açougue em Londres que vende carne
humana falsa – tratando-se de carne de animais não humanos esculpida
para parecerem pedaços de corpos humanos. A matéria mostra como seria
cruel e repulsivo um açougue vender
carne humana, de pessoas mortas e retalhadas para consumo por outros
seres humanos, e tenta suavizar a crueza gráfica das carnes dizendo que é
“apenas” carne “normal”.
Onívoros podem até se sentir aliviados ao saber que esses pedaços de corpos não são de seres humanos de verdade, mas veg(etari)anos certamente perceberão o apelo especista da reportagem. A estratégia para acalmar os leitores e convencê-los de que não está havendo um massacre humano canibal é dizer que é “apenas” carne de animais não humanos, como se de fato a vida animal não humana tivesse menos valor que a vida humana. São “apenas” animais mortos, é normal explorá-los e matá-los para consumo, ao mesmo tempo em que seria um absurdo explorar seres humanos – essa é a estrutura geral perceptível no apelo contido na página.
Em outras palavras, não há nenhum extermínio de pessoas por canibais sanguinários em andamento na Inglaterra até onde se sabe, mas está havendo sim um outro massacre. É de animais de outras espécies – bovinos, porcos, ovinos, caprinos, frangos, peixes… -, e o mundo vê isso como se fosse algo normal, talvez tão inocente e benéfico quanto o trabalho de uma entidade filantrópica ou uma reunião de amigos do peito.
Afinal, para a ética especista-antropocêntrica, esses animais existem para isso mesmo – tanto como se dizia que mulheres existem para servir sexual e domesticamente aos homens – e suas vidas nada mais são do que mecanismos biológicos de produção de carne, leite e ovos.
Não há pessoas implorando pela vida perante um canibal que está prestes a fazê-las “produzir carne”, mas há operários armados com pistolas insensibilizadoras ou facões, a postos, prontos para matar o próximo animal que chegar, ignorando a vontade daqueles animais de continuarem vivendo e estarem inteiros. A partir desses funcionários de matadouros e frigoríficos – bastante explorados para além do limite de suas forças físicas e mentais em muitos desses lugares, a saber – não temos mãos humanas, tóraxes desmembrados e decapitados nem pênis de homens num balcão, mas temos pés de porcos e de bois e vacas, orelhas amputadas, pernas decepadas e desmembradas, corpos fatiados, além de acéns, picanhas, cupins… Mas calma, a notícia diz que são “apenas animais”, é “apenas carne”, por isso você pode ignorar que aqueles pedaços pertenceram um dia a seres sedentos de vida e comê-los com tranquilidade.
Quando a humanidade parar de distinguir moralmente a carne humana da não humana (a.k.a. “carne normal”) – aliás, quando parar de fazer essa separação moral entre as vítimas mortas em prol da obtenção desas carnes -, as carnes expostas no açougue da esquina serão tão repugnadas quanto as “carnes humanas” do açougue de Londres que os jornalistas do Grist visitaram. O “apenas” será riscado e a frase calmante “É apenas carne, eu juro!” vai virar o alerta “Acredite, isso é carne de verdade!”.
Fonte
Onívoros podem até se sentir aliviados ao saber que esses pedaços de corpos não são de seres humanos de verdade, mas veg(etari)anos certamente perceberão o apelo especista da reportagem. A estratégia para acalmar os leitores e convencê-los de que não está havendo um massacre humano canibal é dizer que é “apenas” carne de animais não humanos, como se de fato a vida animal não humana tivesse menos valor que a vida humana. São “apenas” animais mortos, é normal explorá-los e matá-los para consumo, ao mesmo tempo em que seria um absurdo explorar seres humanos – essa é a estrutura geral perceptível no apelo contido na página.
Em outras palavras, não há nenhum extermínio de pessoas por canibais sanguinários em andamento na Inglaterra até onde se sabe, mas está havendo sim um outro massacre. É de animais de outras espécies – bovinos, porcos, ovinos, caprinos, frangos, peixes… -, e o mundo vê isso como se fosse algo normal, talvez tão inocente e benéfico quanto o trabalho de uma entidade filantrópica ou uma reunião de amigos do peito.
Afinal, para a ética especista-antropocêntrica, esses animais existem para isso mesmo – tanto como se dizia que mulheres existem para servir sexual e domesticamente aos homens – e suas vidas nada mais são do que mecanismos biológicos de produção de carne, leite e ovos.
Não há pessoas implorando pela vida perante um canibal que está prestes a fazê-las “produzir carne”, mas há operários armados com pistolas insensibilizadoras ou facões, a postos, prontos para matar o próximo animal que chegar, ignorando a vontade daqueles animais de continuarem vivendo e estarem inteiros. A partir desses funcionários de matadouros e frigoríficos – bastante explorados para além do limite de suas forças físicas e mentais em muitos desses lugares, a saber – não temos mãos humanas, tóraxes desmembrados e decapitados nem pênis de homens num balcão, mas temos pés de porcos e de bois e vacas, orelhas amputadas, pernas decepadas e desmembradas, corpos fatiados, além de acéns, picanhas, cupins… Mas calma, a notícia diz que são “apenas animais”, é “apenas carne”, por isso você pode ignorar que aqueles pedaços pertenceram um dia a seres sedentos de vida e comê-los com tranquilidade.
Quando a humanidade parar de distinguir moralmente a carne humana da não humana (a.k.a. “carne normal”) – aliás, quando parar de fazer essa separação moral entre as vítimas mortas em prol da obtenção desas carnes -, as carnes expostas no açougue da esquina serão tão repugnadas quanto as “carnes humanas” do açougue de Londres que os jornalistas do Grist visitaram. O “apenas” será riscado e a frase calmante “É apenas carne, eu juro!” vai virar o alerta “Acredite, isso é carne de verdade!”.
Fonte
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Vegetarianos vivem mais tempo, conclui estudo
Os vegetarianos vivem mais tempo do que os que seguem uma dieta
"carnívora". Esta é a conclusão de um estudo sobre saúde desenvolvido
pela faculdade de Saúde Pública da Universidade de Loma Linda, na
Califórnia, EUA, através da análise, ao longo de várias décadas, de
milhares de fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que encoraja os
seus seguidores a adotar o vegetarianismo, desaprovando as bebidas
alcoólicas, o tabaco e a utilização de drogas.
O estudo, denominado "Adventist Health Study",
deu início ao acompanhamento de mais de 96.000 pessoas dos EUA e do
Canadá no final de 1950 e indica que limitar o consumo de carne pode
fornecer proteção contra doenças crônicas que tendem a encurtar o tempo
de vida, nomeadamente o cancro, e reduzir a incidência de problemas
cardiovasculares.
De acordo com a Examiner, os dados mais recentes da investigação mostram
que os homens adventistas vegetarianos cujos casos foram estudados
vivem, em média, 83,3 anos - mais 9,5 anos do que os que consomem carne.
Já as mulheres vegetarianas vivem, em média, 85,7 anos (mais 6,1 do que
as que não são vegetarianas). Além disso, acrescentam os
investigadores, há vários outros benefícios resultantes das dietas vegetarianas.
Segundo a equipe da Universidade de Loma Linda, os que consomem,
essencialmente, alimentos como vegetais, frutos secos e frescos e grãos
têm um menor risco de sofrer de doenças de coração, uma das principais
causas de morte a nível mundial.
Proteção contra o cancro e a diabetes
Adicionalmente, as dietas vegetarianas podem dar uma ajuda na proteção
contra o cancro, em particular o cancro do pulmão, da mama e o cancro
colorretal, uma vez que os "bons" nutrientes e os antioxidantes
encontrados nos legumes contribuem para reduzir a inflamação que pode
conduzir ao desenvolvimento da doença.
Este tipo de dieta pode também diminuir o risco de diabetes tipo 2, já
que os vegetarianos e os "veganos", que seguem um regime ainda mais
restrito, são menos resistentes à insulina do que os carnívoros, e o
risco de obesidade, já que, especialmente os que se alimentam de acordo
com os ideais "veganos", são, em média, 13 kg mais leves que os
"carnívoros".
Os responsáveis pelo estudo em questão salientam, no entanto, que não é
necessário ser vegetariano ou "vegano" para desfrutar destes benefícios.
Segundo a equipa, as pessoas que consomem peixe e os
"semi-vegetarianos", que consomem produtos animais, por exemplo, apenas
uma vez por semana, também têm uma proteção "intermédia" contra as
doenças associadas a estilos de vida pouco saudáveis.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Codinome Beija-Flor, Cazuza
Elefantes mortos para extração de marfim: quando imagens dizem mais que palavras
No noticiário internacional, o assunto do massacre de elefantes para
extração de marfim continua em evidência, e 2012 tem sido o ano de maior
extermínio na última década. A revista National Geographic lancará uma
edição em outubro com esse assunto em destaque. O Huffington Post
elaborou uma prévia da reportagem da revista.
A National Geographic conta que, no início do ano, mais de cem caçadores montados em cavalos invadiram o Parque Nacional Bouba Ndjidah em Camarões, na África, e abateram centenas de elefantes – famílias inteiras – em um dos massacres mais expressivos desde o início do comércio global de marfim, em 1989. Carregando fuzis AK-47, granadas e foguetes de propulsão, alvejaram os elefantes com precisão militar, o que lembrou uma chacina ocorrida em 2006 no Parque Nacional Zakouma Chade, quando milhares de elefantes foram mortos: dos 3 mil elefantes estimados, hoje são estimados apenas 500, de acordo com o Herald Tribune.
Mas até mesmo esses absurdos números parecem “pequenos” perto do que aconteceu na primeira fase da exploração comercial do marfim, entre 1979 e 1989: em dez anos, 700 mil elefantes foram caçados na África, segundo a Scientific American Brasil. De acordo com a National Geographic, 25 mil elefantes teriam sido abatidos no último ano.
“Vista do chão, cada carcaça de elefante é um monumento à ganância humana”, observa a National Geographic. Níveis de caça furtiva de elefantes são os piores da última década, e as apreensões de marfim ilegal estão em seu nível mais alto dos últimos anos. “Vistos de cima”, continua a revista, “os corpos espalhados também denunciam as cenas dos crimes sem sentido: pode-se ver que os animais fugiram, que as mães tentaram proteger seus jovens. Pode-se perceber como um rebanho aterrorizado de 50 elefantes caiu por terra ao mesmo tempo, os últimos rebanos das dezenas de milhares de elefantes mortos na África a cada ano. Visto a partir de um ângulo maior ainda, do ponto de vista da História, este campo de morte não é inédito, nem novo. É atemporal, e ao mesmo tempo ainda acontece agora”.
Embora o mundo tenha encontrado substitutos para cada uma das demandas de marfim (bolas de bilhar, teclas de piano, pentes), seu uso religioso está congelado em âmbar, e seu papel como símbolo político persiste. A reportagem da National Geographic cita algumas curiosidades: o Presidente do Líbano, Michel Sleiman, deu de presente ao Papa Bento XVI um turíbulo de marfim e ouro, no ano passado. Em 2007, Gloria Macapagal-Arroyo, Presidente das Filipinas, deu uma imagem de Santo Nino de marfim ao Papa Bento XVI. Para o Natal, em 1987, o Presidente Ronald Reagan e Nancy Reagan compraram uma Madonna de marfim para oferecer como presente de Estado ao Papa João Paulo II. Todos estes presentes viraram manchetes internacionais. Até mesmo o Presidente do Quênia, Daniel Arap Moi, pai da proibição do marfim global, uma vez deu ao Papa João Paulo II uma presa de elefante. Mais tarde, Arap Moi realizou um grande gesto simbólico, incendiando 13 toneladas de marfim queniano, talvez o ato mais icônico na história pela preservação dos elefantes.
Embora os números sejam expressivos, as imagens a seguir falam por si, dizem mais que as palavras, embora mostrem apenas cenas finais de uma triste tragédia que o ser humano promove e que está levando rapidamente ao dia em que não haverá mais elefantes vivos na natureza. As imagens são fortes.
Fonte
A National Geographic conta que, no início do ano, mais de cem caçadores montados em cavalos invadiram o Parque Nacional Bouba Ndjidah em Camarões, na África, e abateram centenas de elefantes – famílias inteiras – em um dos massacres mais expressivos desde o início do comércio global de marfim, em 1989. Carregando fuzis AK-47, granadas e foguetes de propulsão, alvejaram os elefantes com precisão militar, o que lembrou uma chacina ocorrida em 2006 no Parque Nacional Zakouma Chade, quando milhares de elefantes foram mortos: dos 3 mil elefantes estimados, hoje são estimados apenas 500, de acordo com o Herald Tribune.
Mas até mesmo esses absurdos números parecem “pequenos” perto do que aconteceu na primeira fase da exploração comercial do marfim, entre 1979 e 1989: em dez anos, 700 mil elefantes foram caçados na África, segundo a Scientific American Brasil. De acordo com a National Geographic, 25 mil elefantes teriam sido abatidos no último ano.
“Vista do chão, cada carcaça de elefante é um monumento à ganância humana”, observa a National Geographic. Níveis de caça furtiva de elefantes são os piores da última década, e as apreensões de marfim ilegal estão em seu nível mais alto dos últimos anos. “Vistos de cima”, continua a revista, “os corpos espalhados também denunciam as cenas dos crimes sem sentido: pode-se ver que os animais fugiram, que as mães tentaram proteger seus jovens. Pode-se perceber como um rebanho aterrorizado de 50 elefantes caiu por terra ao mesmo tempo, os últimos rebanos das dezenas de milhares de elefantes mortos na África a cada ano. Visto a partir de um ângulo maior ainda, do ponto de vista da História, este campo de morte não é inédito, nem novo. É atemporal, e ao mesmo tempo ainda acontece agora”.
Embora o mundo tenha encontrado substitutos para cada uma das demandas de marfim (bolas de bilhar, teclas de piano, pentes), seu uso religioso está congelado em âmbar, e seu papel como símbolo político persiste. A reportagem da National Geographic cita algumas curiosidades: o Presidente do Líbano, Michel Sleiman, deu de presente ao Papa Bento XVI um turíbulo de marfim e ouro, no ano passado. Em 2007, Gloria Macapagal-Arroyo, Presidente das Filipinas, deu uma imagem de Santo Nino de marfim ao Papa Bento XVI. Para o Natal, em 1987, o Presidente Ronald Reagan e Nancy Reagan compraram uma Madonna de marfim para oferecer como presente de Estado ao Papa João Paulo II. Todos estes presentes viraram manchetes internacionais. Até mesmo o Presidente do Quênia, Daniel Arap Moi, pai da proibição do marfim global, uma vez deu ao Papa João Paulo II uma presa de elefante. Mais tarde, Arap Moi realizou um grande gesto simbólico, incendiando 13 toneladas de marfim queniano, talvez o ato mais icônico na história pela preservação dos elefantes.
Embora os números sejam expressivos, as imagens a seguir falam por si, dizem mais que as palavras, embora mostrem apenas cenas finais de uma triste tragédia que o ser humano promove e que está levando rapidamente ao dia em que não haverá mais elefantes vivos na natureza. As imagens são fortes.
Fonte
sábado, 13 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Mantra para saudar Krishna (amor, compaixão) e Rama (reta justiça e sabedoria
"Hare Krishna, Hare Krishna
Krishna Krishna, Hare Hare
Hare Rama, Hare Rama
Rama Rama, Hare Hare"
Tradução:
"Saudações ao Senhor Krishna, a Suprema Personalidade Divina e Saudações ao Senhor Rama, a Sabedoria e a Reta Justiça!"
Conhecido como Mahamantra, Quando entoamos, ou simplesmente pensamos no ?Mahamantra?, como é conhecido, o amor universal se faz presente no mesmo momento, abençoando a todos os seres. Krishna e Rama representam a parte mais bela, pura e angelical da criação divina. Na Índia, Krishna e Rama são representados por um lindo jovem, de pele azul, que usa enfeites com flores, jóias, penas de pavão e uma flauta que traz as notas musicais mais divinas. Dentro da filosofia hindu, esses elementos são utilizados para representar as perfeitas criações de Deus. O pavão simboliza a beleza do reino animal, as jóias representam as pedras preciosas, o reino mineral. A flauta é o ar, o som se propagando, representa aquilo que não podemos ver, mas podemos sentir com o coração. As flores são as lindas manifestações do reino vegetal.
Sendo assim, a consciência de Krishna e Rama é o Todo que está em Tudo.
Viver na consciência de Krishna e Rama é compreender a presença da luz de Deus em todos os seres e em todas as coisas da natureza.
Krishna e Rama não são necessariamente um ser de pele azul, mas o próprio azul do céu que nos ampara e nos brinda a cada manhã de sol.
O canto de palavras sagradas em seu idioma original têm o poder de controlar os ciclos cerebrais e organizar os pensamentos de forma tranquila, trazendo consciência, criatividade, amorosidade e paz. Os mantras auxiliam no controle da respiração, na circulação sanguínea, no auto-conhecimento e no desenvolvimento das maiores virtudes, que são sathya (verdade), shanti (paz real), prema (compaixão) e sadhana (disciplina espiritual).
Os mantras trazem a tranquilidade dos Grandes Mestres (Krishna, Buda, Rama, Jesus, Maomé, etc.) ao nosso coração, eliminando a agressividade e violência, tão presentes em nosso mundo. Os mantras nos auxiliam no senso de cooperar com nossos irmãos, de ajudá-los na evolução e na regeneração do planeta, buscando uma nova era de luz.
Fonte
Krishna Krishna, Hare Hare
Hare Rama, Hare Rama
Rama Rama, Hare Hare"
Tradução:
"Saudações ao Senhor Krishna, a Suprema Personalidade Divina e Saudações ao Senhor Rama, a Sabedoria e a Reta Justiça!"
Conhecido como Mahamantra, Quando entoamos, ou simplesmente pensamos no ?Mahamantra?, como é conhecido, o amor universal se faz presente no mesmo momento, abençoando a todos os seres. Krishna e Rama representam a parte mais bela, pura e angelical da criação divina. Na Índia, Krishna e Rama são representados por um lindo jovem, de pele azul, que usa enfeites com flores, jóias, penas de pavão e uma flauta que traz as notas musicais mais divinas. Dentro da filosofia hindu, esses elementos são utilizados para representar as perfeitas criações de Deus. O pavão simboliza a beleza do reino animal, as jóias representam as pedras preciosas, o reino mineral. A flauta é o ar, o som se propagando, representa aquilo que não podemos ver, mas podemos sentir com o coração. As flores são as lindas manifestações do reino vegetal.
Sendo assim, a consciência de Krishna e Rama é o Todo que está em Tudo.
Viver na consciência de Krishna e Rama é compreender a presença da luz de Deus em todos os seres e em todas as coisas da natureza.
Krishna e Rama não são necessariamente um ser de pele azul, mas o próprio azul do céu que nos ampara e nos brinda a cada manhã de sol.
O canto de palavras sagradas em seu idioma original têm o poder de controlar os ciclos cerebrais e organizar os pensamentos de forma tranquila, trazendo consciência, criatividade, amorosidade e paz. Os mantras auxiliam no controle da respiração, na circulação sanguínea, no auto-conhecimento e no desenvolvimento das maiores virtudes, que são sathya (verdade), shanti (paz real), prema (compaixão) e sadhana (disciplina espiritual).
Os mantras trazem a tranquilidade dos Grandes Mestres (Krishna, Buda, Rama, Jesus, Maomé, etc.) ao nosso coração, eliminando a agressividade e violência, tão presentes em nosso mundo. Os mantras nos auxiliam no senso de cooperar com nossos irmãos, de ajudá-los na evolução e na regeneração do planeta, buscando uma nova era de luz.
Fonte
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Para o coração, consumo de ovos pode ser comparado ao vício em cigarros
Consumo de ovos é cruel também para os seres humanos
Recente estudo feito pela Western University, no Canadá, publicado no site da Revista Time e comentado também pela Super Interessante, conlui que o consumo frequente de ovos (3 ou mais por semana) aumenta significativamente o acúmulo de placas de gorduras nas artérias, o que pode levar a um infarto ou derrame.
Liderados pelo Dr. David Spence, os pesquisadores mediram o nível de obstrução arterial de mais de 1.200 homens na casa dos 60 anos.
“Essa tendência em ignorar o colesterol como um fator de risco para doenças cardíacas precisa ser reavaliada, inclusive o consumo de colesterol proveniente das gemas de ovos”, diz a pesquisa.
Ruim para as pessoas, pior ainda para os animais
Além de afetar a saúde das pessoas, o consumo de ovos implica em um grande sofrimento aos animais.
Fonte
Recente estudo feito pela Western University, no Canadá, publicado no site da Revista Time e comentado também pela Super Interessante, conlui que o consumo frequente de ovos (3 ou mais por semana) aumenta significativamente o acúmulo de placas de gorduras nas artérias, o que pode levar a um infarto ou derrame.
Liderados pelo Dr. David Spence, os pesquisadores mediram o nível de obstrução arterial de mais de 1.200 homens na casa dos 60 anos.
“Essa tendência em ignorar o colesterol como um fator de risco para doenças cardíacas precisa ser reavaliada, inclusive o consumo de colesterol proveniente das gemas de ovos”, diz a pesquisa.
Ruim para as pessoas, pior ainda para os animais
Além de afetar a saúde das pessoas, o consumo de ovos implica em um grande sofrimento aos animais.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Cão é torturado e morto após ser sequestrado por rinheiros
Por Roberta Oliveira (da Redação)
Um cachorro atrás dos muros do seu tutor deveria estar seguro. Infelizmente, este nem sempre é o caso.
No dia 19 de setembro, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o corpo de um cachorro torturado foi encontrando em um saco de lixo. O nome do cachorro era Ridge e ele tinha uma família, conforme informações do Examiner.
Um microchip no corpo de Ridge permitiu a identificação pelas autoridades para determinar quem eram seus tutores, e descobrir o que tinha acontecido antes da morte do cachorro.
Até o dia em que foi roubado, Ridge era um cachorro muito amado por seus tutores e duas crianças de 4 e 5 anos.
Porém pessoas inescrupulosas roubaram Risge da residência da família e o abusaram até a sua morte, e simplesmente foi jogado fora.
De acordo com a SPCA de Nova Jersey:
“Ridge foi roubado de seu jardim que estava trancado e cercado por grades, usado como isca para rinhas de cachorros, não foi alimentado, depois foi negligenciado, abusado, queimado e jogado fora de uma janela de um carro em movimento”.
Pessoas que promovem rinhas de cachorro e procuram por “cachorros-iscas”, isto é, cachorros usados para servirem de cachorros de treinamento para cachorros que lutam em rinhas, não seguem regras. Eles não respeitam limites, e não se importam com o bem estar dos animais.
De acordo com a NJSPCA, uma investigação está em andamento sobre a morte terrível de uma vítima de rinhas de cachorro.
Fonte
Um cachorro atrás dos muros do seu tutor deveria estar seguro. Infelizmente, este nem sempre é o caso.
No dia 19 de setembro, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o corpo de um cachorro torturado foi encontrando em um saco de lixo. O nome do cachorro era Ridge e ele tinha uma família, conforme informações do Examiner.
Um microchip no corpo de Ridge permitiu a identificação pelas autoridades para determinar quem eram seus tutores, e descobrir o que tinha acontecido antes da morte do cachorro.
Até o dia em que foi roubado, Ridge era um cachorro muito amado por seus tutores e duas crianças de 4 e 5 anos.
Porém pessoas inescrupulosas roubaram Risge da residência da família e o abusaram até a sua morte, e simplesmente foi jogado fora.
De acordo com a SPCA de Nova Jersey:
“Ridge foi roubado de seu jardim que estava trancado e cercado por grades, usado como isca para rinhas de cachorros, não foi alimentado, depois foi negligenciado, abusado, queimado e jogado fora de uma janela de um carro em movimento”.
Pessoas que promovem rinhas de cachorro e procuram por “cachorros-iscas”, isto é, cachorros usados para servirem de cachorros de treinamento para cachorros que lutam em rinhas, não seguem regras. Eles não respeitam limites, e não se importam com o bem estar dos animais.
De acordo com a NJSPCA, uma investigação está em andamento sobre a morte terrível de uma vítima de rinhas de cachorro.
Fonte
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Meus amores
Meus melhores amigos, meus amores, sentirei eterna saudade dos meus filhinhos que já não estão mais aqui comigo, e agredeço todos os dias por ser presenteada com tanto amor...
Pretinha (foi morar no céu dos cachorrinhos), Ramona e Floquinho
Billie (foi para o céu dos gatinhos)
Maggie Mae
Kurt Gatinho
Floquinho
Minha pequena Krishna (foi morar no céu dos cachorrinhos)
Ursinha
Pretinha (foi morar no céu dos cachorrinhos), Ramona e Floquinho
Billie (foi para o céu dos gatinhos)
Maggie Mae
Kurt Gatinho
Floquinho
Minha pequena Krishna (foi morar no céu dos cachorrinhos)
sábado, 6 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Protetoras necessitam ajuda urgente
Gatinho precisa de ajuda para se curar de doença grave e contagiosa em SP
Este gatinho precisa de muita ajuda, pois tem uma doença grave e contagiosa, mas que tem cura. Está sendo tratado em uma clínica veterinária. Preciso de ajuda para que possamos pagar a conta na clínica, os valores ficaram assim. 30 diárias – R$ 450,00
Banhos semanais – R$ 112,00 (R$ 28,00 por banho)
Shampoo especial – R$ 54,90
Exames – R$ 160,00
Medicamentos – R$ 145,00
Total – R$ 921,50
Seguem os dados da conta.
Banco do Brasil
Maria Ivete Silva Lorenzo
Agencia 3572-6
Conta Corrente 7754-2
CPF 320.172.748-28
Nós ajudem, não virem as costas para esse bichinho. Peço para aqueles que nós ajudarem financeiramente, nos avise para que possamos dar nossas satisfações sobre o pequeno Lennon.
Contato: Andressa andressa@ilpa.org.br e Gabriela gabriela@ilpa.org.br
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Por causa do seu queijo: “A separação de uma vaca e seu filhote”
Sem cenas de violência física, o vídeo choca quem tem compaixão
Rotina nas fazendas de leite, a separação entre mãe e bebê é um dos momentos mais chocantes para todos que puderam presenciar a cena. Mesmo quem vive deste mercado, fazendeiros e veterinários da área, afirmam, em sua maioria, que o momento é realmente muito triste. Muitos relatam que a vaca fica chamando por seu filhote por até 20 dias, extremamente triste.
Nos ajude a acabar com isso
Por favor, considere não financiar mais este mercado. Conheça os problemas do consumo de laticínios em www.vista-se.com.br/leite e aprenda os primeiros passos para uma vida vegana em www.sejavegano.com.br.
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Rotina nas fazendas de leite, a separação entre mãe e bebê é um dos momentos mais chocantes para todos que puderam presenciar a cena. Mesmo quem vive deste mercado, fazendeiros e veterinários da área, afirmam, em sua maioria, que o momento é realmente muito triste. Muitos relatam que a vaca fica chamando por seu filhote por até 20 dias, extremamente triste.
Nos ajude a acabar com isso
Por favor, considere não financiar mais este mercado. Conheça os problemas do consumo de laticínios em www.vista-se.com.br/leite e aprenda os primeiros passos para uma vida vegana em www.sejavegano.com.br.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
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