terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dono, não. Tutor, sim.

Animais não têm donos. Animais têm tutores. Tutores porque somos donos de coisas, de objetos, de seres inanimados… De animais somos no máximo guardiões. Seu cão, seu gato, seu amigo de estimação, são companheiros de jornada. São vidas que você escolheu para conviver ao seu lado, com você. Vidas que não têm preço, e que por isso não devem ser compradas, diferente das coisas das quais somos donos. Seja um bom tutor. Dê amor, respeito e carinho. E pense também naqueles animais que, apesar de lindos, sensíveis e inteligentes, não nasceram cão ou gato. Nasceram em fazendas, em granjas, em estábulos. Ou foram parar em gaiolas, em tanques, em aquários, em circos, em zoológicos ou em laboratórios… Ou nasceram livres, porém são vorazmente perseguidos e caçados dentro de seus lares, os mares, os rios, as florestas; seus templos de paz, que o homem faz questão de manchar de sangue toda vez que aparece… Mas você também pode fazer algo por eles e, mesmo estando distante, poupá-los da morte, da tortura, da humilhação, da tristeza e do abandono: pode ser vegano! Comece agora, em sua próxima refeição ou na próxima vez em que for às compras, ou passear com sua família. Dê este importante passo moral e ético em favor da sua saúde, de todos os animais e do nosso planeta. Seja vegano!




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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Um corte na garganta, em nome de Deus

A religião pode tudo? Até quando vamos dizer “amém”?

Um alimento “Kosher” é aquele que está de acordo com as leis judáicas e há uma demanda grande deste tipo de produto no mundo. Apenas em São Paulo, estima-se que vivam mais de 120 mil judeus. Nem todos são religiosos ou seguem as diretrizes da religião judáica, mas ainda assim é um mercado grande. A liberdade religiosa é algo que deve ser respeitado e a alimentação “Kosher”, enquanto prática religiosa, também. Porém, é estranho pensar que o método de abate de animais para este tipo de alimentação não seja amplamente questionado. Nenhum abate pode ser considerado “bom” para o animal, já que nenhum animal tem interesse em perder sua vida, mas essa forma de abate é particularmente cruel.

Uma bênção e uma facada na garganta

Para uma carne ser considerada “Kosher”, ela deve ter sido obtida através de um ritual religioso, chamado “Schechita”. Este ritual é supervisionado por uma pessoa treinada segundo as leis religiosas judáicas chamada de “Schochet”. Basicamente, o ritual consiste em matar o animal com uma grande faca afiada, denominada “Chalaf”, acertando um corte na garganta e em uma reza, chamada “Beracha” (que significa  ”benção”, em hebraico).

Segundo os que defendem esta prática, o abate através do ritual “Schechita” é feito justamente para que a morte do animal seja mais rápida e com menos dor. Porém, o que é constatado pelas investigações de ONGs protetoras dos animais é uma situação completamente diferente. Os animais se debatem com suas cabeças penduradas por minutos, enquanto os religiosos esperam o sangue escorrer. Uma das leis judáicas exige que o “alimento” proveniente de carne seja consumido sem sangue – como se isso fosse possível. Para tentar sangrar ao máximo o animal, é claramente interessante para os religiosos que este esteja consciente, se debatendo e, assim, jorrando mais sangue e de forma mais rápida do que se estivesse inconsciente.

A lei brasileira proíbe crueldade contra animais, mas, questionavelmente, permite este tipo de abate

Segundo o artigo 32 da lei 9.605/98 (veja esta lei no site do Governo), praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime, e resulta em pena de detenção, de três meses a um ano, e multa (a pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal). A mesma lei, em seu artigo 37, diz que não é crime o abate de animais se este for feito para saciar a fome da pessoa que cometeu o abate ou de sua família (abate comercial não deveria se encaixar aqui). Porém, no capítulo 3, onde é esclarecido sobre como a pena deve ser aplicada, fica claro que utilizar métodos cruéis para abate ou captura de animais pode ser considerado crime e julgado conforme o artigo 32.

Não concorda? Nos ajude a acabar com essas injustiças!
Se você não concorda com a morte de animais para consumo humano, por favor, torne-se vegana(o). Saiba como começar em www.sejavegano.com.br.



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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

— Pablo Neruda

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Café mais caro do mundo é produto da crueldade contra animais

O café mais caro do mundo é feito de fezes. Abusos e crueldades praticados contra animais em seu processo de produção foram recentemente denunciados por grupos de proteção aos animais. 

 Civeta confinada em fazenda de café na Sumatra (Foto: guardian.co.uk)

Kopi Luwak, ou civeta café, é produzido principalmente na Indonésia a partir de grãos de café excretados pelas civetas asiáticas – criaturas pequenas, parecidas com gatos encontrados no sudeste asiático.

A marca passou por uma recente onda de popularidade, devido a uma aparição memorável no filme de 2007 The Bucket List, aumentando seus preços para $230 (£145) o kilo. Kopi Luwak se espalhou pelos EUA e Europa; uma loja de Londres, no ano passado, anunciou que irá cobrar dos clientes £ 70 por um copo.

Mas seu preço alto encobre uma cadeia de crueldades contra animais.

O jornal The Guardian visitou uma loja de café em Medan, na ilha indonésia de Sumatra, onde uma cevita fêmea foi mantida em uma jaula apertada na parte de trás das instalações. Ela foi separada de sua prole e colocada em uma gaiola bem pequena. O local tem mais de 20 gaiolas escondidas no telhado da loja.

Grupos de proteção animal afirmam que um número crescente de “fazendas” de cevitas estão surgindo em todo o sul da Ásia, onde dezenas de milhares de animais são confinados para viver em gaiolas minúsculas e alimentados à força por uma dieta debilitante. A cevita asiática é uma espécie “comum”, mas conservacionistas afirmam que espécies relacionadas,  exploradas para esse tipo de atividade, estão sob ameaça de extinção. O binturong, outra espécie de gato utilizada para produzir Kopi Luwak, é classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza como “vulnerável”.

Os animais são alimentados quase que exclusivamente com grãos de café, que eles excretam. As enzimas do estômago ajudam a produzir um feijão que é lavado e torrado para criar um café que posteriormente é elogiado por seu suave sabor caramelo.

“As condições são terríveis, muito parecidas com as de galinhas confinadas para o consumo e abate”, disse Chris Shepherd, diretor regional adjunto da ONG Traffic South-east Asia. “As civetas são retiradas do meio natural e têm de suportar condições horríveis. Elas lutam para ficar juntas, mas são separadas e têm de suportar uma dieta muito pobre em gaiolas muito pequenas.”

“Existe uma elevada taxa de mortalidade e, para algumas espécies de civetas, um real  risco de extinção. É uma espiral fora de controle. No entanto, não há sensibilização por parte das pessoas com relação à crueldade  implícita na produção desse café. As pessoas precisam estar cientes de que dezenas de milhares de civetas estão sendo mantidas em tais condições. Se elas soubessem, deixariam de consumi-lo”, declarou Chris.



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domingo, 18 de novembro de 2012

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
— Arnaldo Jabor

sábado, 17 de novembro de 2012


Os médicos estão fazendo a autópsia
Dos desiludidos que se mataram
Que grande coração eles possuíam
Viscéras imensas, tripas sentimentais
E um estômago cheio de poesia.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cadela a beira da morte é resgatada, se recupera, mas precisa de ajuda

Mais um caso triste e revoltante em Canoas, RS. Esta cachorrinha das foi batizada por nós de Valentina. Ela era a companhia de um morador de rua, mas apareceu assim, paralisada, e ficou quase uma semana jogada ao relento, com um calor de 40 graus, inerte, com fome e dor. O medo deixou Valentina como morta e ninguém apareceu para resgatá-la.

Numa noite, sem saber para onde levá-la e sem ter condições de resgatá-la, pedi ajuda para uma amiga que mora em Novo Hamburgo. Kate veio imediatamente e fomos ao resgate.

Nenhuma clinica  aceitou a internação por R$250 – todo o dinheiro que tínhamos. Fomos grosseiramente atendidas na Pet Center,  em Canoas, onde a Doutora gastou um par de luvas e dez minutos, nos cobrou cem reais, e disse que infelizmente a Valentina não seria internada e que somente 250 reais não serviam para dada.

Por mais de seis horas corremos como loucas tentando internar a Valentina, que estava entre a vida e a morte, mas lutava a cada minuto. As portas não se abriam para nós, então, desesperada, liguei para nossa querida amiga e protetora Denise Bastos, que entrou em contato com a clinica Scooby Dudu em Poá, RS.
Nossa guerreira chegou assim na clínica.







Internamos a Valentina por R$ 300, emprestados de amigos e familiares, e ela continua lá. Os valores são muito altos e não temos como pagar sozinhas.

A nossa guerreira é muito bonita e, no sábado, já levantava a cabecinha e balançava o rabinho feliz e agradecida. Infelizmente, Valentina precisa de uma cirurgia para retirada do útero, e mais exames.

Precisamos muito de ajuda para pagar os tratamentos dela. Quem puder ajudar, por favor, estará salvando essa peludinha.

Banco Bradesco (237)
Ag.: 3196-8
C/P: 1.000.324-5
CPF: 652.946.450-68
Maria da Graça Santos (Mara)
Contato: (51) 9792-2419







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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Engrenagem

A discussão sobre o veganismo e seus benefícios ao meio ambiente e ao futuro é extensa e muito mais complexa do que simplesmente parar de comer carne. Envolve a diminuição da poluição atmosférica, a preservação de recursos vegetais e hídricos, e muitas outras questões.
Numa linguagem descontraída, o filme tem a participação voluntária da modelo e apresentadora Ellen Jabour e do ator Eduardo Pires, ambos vegetarianos, e tem o objetivo de alertar e levantar algumas questões como “Você já se perguntou de onde vem nossa comida? Quais os impactos que ela nos traz? A Engrenagem responde.
Inspirado no documentário A História das Coisas. Tem roteiro e direção da cineasta Denise Gonçalves (A Carne é Fraca e Não Matarás) e animação de Airon Barreto (Cosmic Cartoons).
O filme foi realizado pelo Instituto Nina Rosa – projetos por amor à vida: www.institutoninarosa.org.br.





quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí? 
 Tati Bernardi

domingo, 11 de novembro de 2012

“Todos os dias vejo sorrisos, mas nenhum como o seu. Também vejo olhares, mas nenhum como o seu. Ouço risadas, nenhuma como a sua. Sinto o cheiro de perfumes ora fortes, ora fracos, mas nenhum é o seu. Converso, me distraio, mas não vejo você em lugar algum. Procuro entre as pessoas o seu rosto, suas expressões, seu andar, seu vocabulário, e nada encontro. Depois que você entrou na minha vida, tenho te procurado por todos os lugares, reais ou imaginários, tamanha a minha necessidade de ti. Nenhuma outra pessoa jamais haverá de ser tão bonita aos meus olhos, pois mesmo que isso fosse possível - e não o é - eles simplesmente admiram-se tanto com a sua imagem que mais nada conseguem ver, a não ser na tentativa desesperada de aliviar a saudade ao encontrar semelhanças suas em outrem. Mas isto também não conseguem, pois o que acontece é que, ao lembrarem dos seus jeitos e gestos, a saudade torna-se tão insuportavelmente aumentada que todos os pensamentos ficam enfurecidos com a sua ausência e tratam logo de mandar os olhos desviarem-se e os sentimentos dispersarem-se e o coração aquietar-se. É uma tentativa rápida e equivocada, mas ineficaz antes de tudo; cada vez e toda vez mais lhe amar não me dá sossego, até me tira o sono às vezes, e meus olhos não querem deixar de te procurar, meu corpo não quer contentar-se com a distância, meus pensamentos lutam entre si para preservarem as lembranças durante a maior parte do dia. E eu, passivamente, me rendo. Há tempos.”
Julia Vilabruna

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Brasileiros começam a organizar protestos contra Lady Gaga

Ativistas pelos direitos animais organizam nesta sexta-feira, 09, um protesto contra as declarações da cantora Lady Gaga sobre o uso de peles.

A artista pop chega ao Brasil nesta semana para uma turnê que começa, exatamente, no dia 09. Ativistas promoverão o protesto em frente ao Hotel Fasano, que hospeda a cantora.

As reações em favor dos animais e contra a indústria da pele, que financia a tortura e a matança de milhares de animais por ano, ocorre desde o aparecimento da cantora na mídia vestindo casacos feitos com diversos animais, isso logo após ter declarado em um programa de TV americano que era contra o uso de peles.

Fãs se manifestaram nas redes sociais e a cantora publicou diversos posts alegando que as peles não eram verdadeiras, chegando até mesmo a satirizar quem acreditava no contrário. Porém a briga entre Gaga e a PETA rendeu declarações públicas que comprovam o posicionamento da cantora a favor da barbárie.
Outros protestos contra o uso de peles foram organizados em diversas partes do mundo, como em Dublin, na Irlanda, durante um show da artista pop.

Durante sua última apresentação, realizada na Colômbia,  ativistas reuniram-se em uma ação em que várias pessoas se deitavam no chão, cobertas de “sangue” sob um cartaz escrito “Minha pele é, agora, sua jaqueta de couro”.
 
O protesto desta sexta-feira ocorrerá no Rio e será realizado às 14h.


Nota da Redação: Para quem se interessa em conhecer a verdade por trás da produção de ítens feitos de pele animal, a ANDA recomenda o documentário Skin Trade, que contém as mais relevantes informações sobre a realidade vivida pelos animais explorados pelo mercado de peles. 




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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Gata adota 4 filhotes órfãos de ouriço na Rússia




Na Rússia, uma gata chamada Sonya adotou quatro filhotes órfãos de ouriço e passou a criá-los junto com seu próprio filhote.




























 Ouriço dorme abraçado pela mãe adotiva (Foto: Reprodução/Huffington Post)
O Huffington Post publicou o vídeo a seguir:





 Fonte

domingo, 4 de novembro de 2012

She takes just like a woman, yes, she does
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl
 Just Like a Woman, Bob Dylan

sábado, 3 de novembro de 2012


Eu vou lembrar dos beijos
E dos nossos lábios crus com amor
E como você me deu
Tudo o que tinha
E como eu
Lhe ofereci o que restava de
Mim,
E eu vou lembrar de seu pequeno quarto
Da sensação de você
Da luz na janela
Seus registros
Seus livros
Nosso café da manhã
Nossas tardes, nossas noites
Nossos corpos juntos derramados
Adormecidos
As correntes minúsculas que fluem
Imediatas e eternas
Sua perna minha perna
Seu braço meu braço
Seu sorriso e o calor
De você
Que me fez rir
Novamente.
 Charles Bukowski 


 Quando ler, saberá que sempre lembrarei de ti...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Novas imagens aterrorizantes da indústria de peles são reveladas, na Noruega


As organizações Dyrebeskyttelse Norge e Nettverk fordyrs frihet (Network para a libertação animal) mostram, pela quarta vez, imagens de horror de fazendas de peles norueguesas.

Foto: Nettverk for dyrs frihet/Dyrebeskyttelsen Nor

    























Em 2002, o governo norueguês exigiu melhorias significativas na produção de peles para evitar o fechamento das fazendas. Dez anos depois, os animais encontram-se nas mesmas condições indignas. “Esperamos agora que o governo comece com a eliminação progressiva das fazendas de peles”, diz Per Arne Tollefsen da Nettverk for dyrs frihet.

Animais definham dentro de gaiola (Foto: Djurens Rätt)

As novas imagens foram gravadas pelas organizacões Dyrebeskyttelsen Norge e Nettverk for dyrs frihet durante o verão e outono (entre junho e setembro) em 24 fazendas de peles norueguesas. É a quarta vez que uma documentação deste tipo é feita em fazendas de peles na Noruega. Milhares de fotos e horas de filmagem mostram uma realidade onde visons e raposas são submetidos a intenso sofrimento. Depois de dez anos, a indústria de peles tem falhado em suas tentativas de trazer melhorias.

Durante a documentação foram descobertos animais machucados e em estado de sofrimento. Em uma das fazendas foi encontrado o cadáver de uma raposa em decomposição enquanto os filhotes ainda eram mantidos na mesma gaiola.

 Veja aqui o video no site da organização sueca Djurens Rätt (alerta: imagens fortes):







 
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