segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Saiba como prevenir o sofrimento dos animais com os rojões



Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães.

Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que mais animais se perdem de seus guardiães.

Os animais se assustam facilmente com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino. Muitos animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que podem os levar à morte.

Para evitar tudo isso, garanta condições mínimas de segurança e evite ambientes conturbados e barulhentos. Tranqüilize seu bichinho, transmitindo a sensação de que tudo está bem e sob controle.

Lembre-se que, se o seu animal conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas.

Os Perigos e Principais consequências dos Fogos

Fugas: Perdidos eles podem ser atropelados ou mesmo provocar acidentes.

Mortes: Enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.

Ferimentos: Quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar.

Traumas Emocionais: Resultando na mudanças de temperamento para agressividade.

Ataques contra os próprios donos e outras pessoas.

Brigas com outros animais com os quais convivem inclusive.

Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões.

Convulsões (ataques epileptiformes).

Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre.

Afogamento em piscinas.

Quedas de andares e alturas superiores.

Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.

Paradas cardiorrespiratórias etc..

Recomendações


Acomode os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música.

Fechar portas e janelas para evitar fugas e acidentes fatais.

Para abafar o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tampando a janela. Pode forrar o chão com cobertor e cobrir o animal com um edredom.

Forneça alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).

Procure um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabam se enforcando em função do pânico.

Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.

Observações – Cães

Não deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados.

Antes da queima de fogos, leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos.

Observações – Gatos


Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário e prepare para ser o quarto dos gatos no Rèvellion. Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;

Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos.

Forme toquinhas para o gato se esconder, pode ser colocando cobertores ou edredon dentro dos armários, embaixo e em cima da cama

Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para que não sejam derrubados.

Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada.

Observações – Aves

Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras, galinhas etc.





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sábado, 29 de dezembro de 2012


Cão muito debilitado que vive nas ruas precisa de resgate, em Guarulhos (SP)

Este pobre cãozinho parece ter sido abandonado há dois dias no mesmo local onde resgatamos o Estopinha, ou seja, em frente à uma casa onde os moradores detestam animais.

Passando pelo local, fiquei consternada com a triste situação dele, que parece ser um filhote ainda. Pequenino, com uma sarna horrível e cheio de feridas pelo corpo, provavelmente por se coçar muito. Parece ter também um caroço no pescoço e mal abre os olhos de tão inchados por causa da sarna. O que pude fazer foi dar-lhe ração e água, pois está faminto.

Coloquei embaixo de um sofá abandonado para não apanhar chuva e é onde ele deve estar dormindo. Peço pelo amor de Deus alguém que possa cuidar dele, ou com um lar temporário, ou quem sabe Papai Noel não lhe daria um presente atrasado, com um lar definitivo?

Algum veterinário que possa cuidar dele, pois deve ser um tratamento mais ou menos demorado, mas tenho certeza de que por baixo desta pele horrível, está escondido um lindo cãozinho. Ele está no Bairro do Parque Continental II – na Av. C – em frente ao numero 669, na cidade de Guarulgos. Fica praticamente no final desta avenida, que é muito conhecida.


Contato: Marlei – Cels.:11-99687-6229 (Vivo) ou 98147-8418 (TIM)
E-mail marleibarros2008@gmail.com




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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

“Eu amo o chão que ela pisa, e o ar que ela respira, e tudo aquilo em que ela toca, e todas as palavras que saem de seus lábios - amo a figura dela, e os atos dela, e amo-o por inteiro, e de maneira absoluta.”
 O Morro dos Ventos Uivantes.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Com orelha tomada por bicheira e sem se alimentar, cão precisa de resgate, em SP

Fabiane
Facebook.com/fabiane.alves.754

 Foto: Divulgação

Este cão foi abandonado esta noite, em uma rua aqui em São Miguel Paulista. Está com a orelha tomada por bicheira e com um cheiro muito forte.

As pessoas ficam tocando ele o tempo todo, ele está desnorteado. Levei ração e água, mas ele não quer comer, tem muitas moscas em cima dele. Gente, eu não tenho onde colocar, estou lotada de casos, mas ajudo no que precisar.

É urgente!

Contato: Fabiane (11) 9 81623-807O





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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estudo aponta que uma alimentação vegana pode prevenir a doença ou ajudar na luta contra o câncer

O poder da alimentação na prevenção e luta contra o câncer

O estudo “Vegetarian Diet and The Incidence of Cancer in a Low-Risk Population” (Dietas Vegetarianas e a Incidência de Câncer em uma População de Baixo Risco), realizado pela Universidade de Loma Linda, nos EUA, foi encomendado pelo “Instituto Nacional do Câncer” e avaliou cerca de 70.000 pessoas.

Segundo o estudo, publicado na “Biblioteca Nacional de Medicina” dos EUA (veja aqui, em inglês), foram observadas quase 3.000 incidências de câncer no grupo. O principal fator das alterações celulares, segundo a publicação, é o IGF-1, um hormônio conhecido como “Hormônio do Crescimento”. O IGF-1, que potencializa a divisão celular, pode elevar o risco do desenvolvimento de câncer e o aumento dos níveis de IGH-1 no sangue está diretamente ligado à ingestão de proteínas de origem animal como carnes, laticínios e ovos.

No estudo, cientistas colocaram amostras de sangue dos voluntários em placas de petri e observaram onde as células cancerígenas se multiplicavam mais. As amostras de sangue das pessoas que comiam carne, laticínios e ovos foi onde as células do câncer mais se desenvolveram (devido ao IGF-1 elevado). Os ovolactovegetarianos, que não consomem carnes mas consomem laticínios e ovos, levaram alguma vantagem sobre o grupo dos que consomem todos os tipos de proteínas animais, mas as melhores respostas estavam nas amostras sanguíneas dos veganos, que não consomem nenhum produto de origem animal.

Nas mulheres, por exemplo, a incidência de cânceres tipicamente femininos como o de mama, de cólo do útero e de ovários foi 34% menor do que nos outros grupos.

Ainda segundo o estudo da Universidade de Loma Linda, os níveis de IGF-1 começam a baixar no sangue com apenas 2 semanas de uma alimentação vegana, o que pode ajudar quem já desenvolveu a doença a lutar contra ela.


Previna sua família contra o câncer, conheça o veganismo: www.sejavegano.com.br.




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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Tenho sentido coisas inexplicáveis, carências incuráveis…Ninguém acredita, mas eu sou uma pessoa muito sozinha.Não pense que isso é ruim não,porque ruim é não sentir nada,a solidão faz parte. Tenho sentido uma vontade sobrenatural de ligar para alguém que já não me atenderia mais, tenho vontade de dizer que faz falta o que não vivi.
Caio F. Abreu

domingo, 16 de dezembro de 2012

Brasil lucra quase 1 bilhão de reais vendendo tripas de animais

Um negócio desnecessário, sujo e cruel

Os números da pecuária são realmente impressionantes. Como se orgulham os exploradores e assassinos da indústria, dos animais se aproveita tudo para fazer dinheiro e vender um produto que prejudica a saúde da população.

Apenas no mês de outubro de 2012, os matadouros brasileiros exportaram cerca de 7 mil toneladas de tripas bovinas. A maior parte destas exportações vai para Hong Kong, na China. O mercado de tripas comemora também o aumento das vendas, que ficaram 14,4% mais lucrativas que no mesmo período de 2011. A tonelada da tripa bovina é cotada atualmente em R$ 8 mil, em média.

As informações utilizadas nesta matéria foram retiradas de sites da indústria da carne.

Se você também acha que o mercado que cria, explora, assassina, esquarteja e vende animais em pedaços é nocivo, nos ajude a acabar com isso. Para de consumir produtos derivados de animais como carne, leite e ovos. Torne-se vegana(o). Primeiros passos: www.sejavegano.com.br.




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sábado, 15 de dezembro de 2012

Prece de final de ano a um cavalo

Peço minhas sinceras desculpas a você, senhor cavalo. Porque muitos aqui acham que nasceu para fazer força, dentro desse determinismo que julgam ser a bússola da vida dos tolos. Que veio a este mundo para puxar, carregar, transportar, correr, dar saltos, subir e descer, não na liberdade dos campos pintados em telas a óleo, mas sob a tirano relho humano. Inclusive entre aqueles que se dizem amantes dos animais, defensores e outros termos simpáticos, há que use seu corpo sem peso algum na consciência. Tem uns que até montam em você – mesmo que isso signifique ter que carregar uma pessoa nas costas, usando um desagradável ferro na boca, para ser guiado pelo caminho que essa carga viva escolhe, e outros acessórios. Apetrechos esses que, usados em humanos, fazem parte do fetiche sadomasoquista. Usados em equüino, é bonito, é cultura, é ‘gostar de cavalos’. Típico da esquizofrenia moral humana, de Corcel Negro a Meu Querido Pônei.

Peço perdão porque esqueceram, muitos desses bem-intencionados, que você veio ao mundo somente, e esse é um ponto importante, porque um humano planejou sua vida/vinda, e já era dono de sua mãe ou pai, e almejava aumentar seu número de escravos-de-quatro-patas.

Assumo meu pecado de ter permitido, mesmo sem saber, que lhe raspassem os dentes, lhe separassem de sua mãe e, de forma especial, lhe tenham matriculado como aluno na escola da doma. Porque, depois, do carroceiro à patricinha rural, todos querem que você esteja oebdiente, senciente, digo, consciente de sua função social de carregar humanos, conhecedor de todas as vontades do senhorio de seu lombo. Não há, ainda, como vir a este mundo e não ser colocado na linha de montagem que o sistema exige, dando o papel a cada um. A você, coube uma função ingrata, dolorosa, extenuante e idiotamente chamada de heróica.

Peço humildes desculpas por você ter sido alistado nas forças armadas, independente de sua vontade. De ter perecido em guerras, de ter enfrentado multidões em fúria, de ter desfilado como um jipe mais brilhoso. De ter tido o destino de carregar em uma carroça o peso do desequilíbrio social, justamente em um país onde o desdentado vota no sorridente cínico. De ter acabado no curral das tradições hegemônicas, e agora há um público inteiro esperando você entrar na arena do rodeio. De ter que correr pois alguém está apostando em suas pernas, e apesar do glamour e das madames de chapéu, todos sabem que sua saúde vale menos que seu seguro de vida. Pois você é um investimento, e até seu esperma entra nesse cálculo.

Peço perdão por sua exploração depravada, em locais/filmes onde você é objeto de prazar humano.

Escusas. Não há limites para a imaginação, pois você nasceu forte, disposto, vigoroso e, tendo aprendido a ética da dor, obedientemente amigo. O que muitos acham que é natural, mas foste ensinado a temer aquele animal de duas pernas, pronto a subjugar pelo ferro e laço. Lamento sua condição de trabalhador escravo, cuja opção à morte no asfalto é o brete final de um abatedouro – e muitos aqui ainda acham que isso é lenda, e que você, como herói do faroeste, não cai zonzo no chão de concreto sujo para a degola final. Essa bênção gelada que encerra uma vida de dor, medo, sangue, exaustão e trabalho compulsório não-remunerado.



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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

"Senti-me doente, inútil, triste. Estava apaixonado por ela."
Charles Bukowski, Mulheres.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mais uma pra família...
                                                               Pequena Gray.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

"Quem colocou este cérebro dentro de mim? Ele chora, ele demanda, ele diz que há uma chance. Ele não dirá “não”."
Charles Bukowski

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?
Marley e eu

domingo, 2 de dezembro de 2012

"Só as duas primeiras semanas tinham algum impacto e depois as pessoas perdiam o interesse. As máscaras caíam, as pessoas mostravam o que eram: cheias de defeitos, imbecis, dementes, vingativas, sádicas, assassinas."
— Bukowski

sábado, 1 de dezembro de 2012

A brutalidade travestida de arte: exposições cruéis causam indignação

Duas exposições realizadas no Brasil, nas últimas semanas, têm causado repulsa e indignação. Uma delas é a mostra de banners na estação 1º de Maio do metrô, em Belo Horizonte, assinada por Rodrigo Braga, que estampa a mutilação de animais mortos e outros vivos em suas fotografias.

Cruel e de extremo mau gosto, a exposição mostra um burro enterrado vivo com a cabeça para fora e ainda várias interações do pretenso artista com partes de animais como cabeças de peixes e chifres de outros animais.

Rodrigo alega que em relação a três fotografias,  “as partes orgânicas em questão foram coletadas a partir de animais já mortos em circunstâncias anteriores e alheias à sua vontade, sendo estas parte de hábitos humanos instaurados universalmente, que envolvem o consumo alimentar humano”, disse em comunicado enviado à redação da ANDA.

Em seu site, Rodrigo ainda traz vídeos que mostram animais em diversas situações de maus-tratos, consideradas, minimamente,  cruéis. Um exemplo é o vídeo intitulado “Vontade”, onde dois canários, um vivo e um morto, são amarrados juntos. O passarinho vivo tenta, desesperadamente, soltar a amarra que o prende ao outro canário, que o impossibilita de voar.

Na visão inconsciente do pernambucano Rodrigo Braga não há nenhuma forma de crueldade. “O vídeo intitulado “Vontade” (2007), apresenta dois pássaros nascidos e criados originalmente em cativeiro (canários), adquiridos em feira pública e legalizada.  “A amarração a outro animal semelhante vivo foi realizada com cordão de algodão macio e sem tensão local na pata do animal”, explica ele como se o tipo de cordão descaracterizasse os maus-tratos a que o pobre canário foi submetido.

Rio de Janeiro

Outra exposição que tem gerado revolta é uma parceria entre dois artistas brasileiros, o gaúcho Daniel Acosta e o carioca Daniel Murgel, que expõe no Rio de Janeiro, ‘O Sacrifício pela vida na guarita (SACREDFISHYOUSYSTEM)’, em cartaz desde o último dia 26, na  Sala A Contemporânea do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

O título da mostra recebe uma tradução livre com a palavra sacrifício transformada em sacredfishyou (sagrado+peixe+você), em que you (você) pretende levar o público para dentro de um sistema.

 
 Projeto visa retirar água de aquários para irrigar plantas, enquanto peixes morrem
(Arte: Divulgação)

A “brilhante” ideia dos dois apresenta duas guaritas de isopor suspensas em cantos opostos da sala. Dentro delas, muitas plantas e lâmpadas piscam constantemente como alarme. As plantas são irrigadas por um mecanismo que retira água de dois aquários com peixes, colocados sobre o piso, que são lentamente esvaziados por um sistema hidráulico. Com o tempo, os peixes ficam sem água e morrem asfixiados lentamente. O (des)propósito da obra, segundo eles é mostrar que a vida das plantas significa a morte dos peixes.

A obra, que deveria ser considerada um crime, parte de uma premissa absurda e cruel, o que a torna estúpida e sem significado.

Entre as questões citadas por Acosta e Murgel estão um sistema de segurança que prende, cerca e isola as pessoas, as luzes que geram tensão, o mato que cresce nas guaritas e a ideia de ruína. Podemos traduzir o ponto de ruína a partir, exatamente, da ideia de protesto atrelado à morte de peixes, violenta e bárbara, tomadas como obra de arte nesta exposição.

Vîolência travestida de arte

O fato absurdo de tais ações serem consideradas formas de arte só demonstra que a sociedade vê os animais como simples objetos. Dar espaço a estas pessoas, neste tipo de atividade, é uma apologia à brutalidade.

Abrigar exposições que maltratam e assassinam animais é apoiar e incentivar o desrespeito à vida. Este tipo de “arte” está a serviço da violência, contra a qual a sociedade diz combater.


Nota da Redação: É inaceitável que duas instituições de respeito e credibilidade como o Metrô e o Centro Cultural Banco do Brasil abriguem essas propostas. Que arte é essa que tortura e mata animais? Onde pode haver protesto artístico se a própria expressão reforça e incentiva o que supostamente está sendo criticado? Que arte é essa que distorce o conceito de direito  à vida e à liberdade a ponto de justificar a exploração e a mediocridade? A arte deve ser um veículo de inspiração e fomento à consciência e não de morte e violência. Se fossem utilizados, na mesma proposta, corpos humanos doados legal e voluntariamente, quais seriam as reações dessa curadoria? Se, em vez de animais fossem usadas partes de crianças, essas exposições teriam encontrado apoio e espaço? Enquanto não for compreendido por todos a igualdade de direitos entre animais humanos e  não-humanos e ainda restarem dúvidas sobre o dever de respeito à vida, em qualquer instância,  exposições como essas serão aceitas, aprovadas e premiadas pela sociedade, atestando a ignorância de alguns em detrimento da consciência de outros.



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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dono, não. Tutor, sim.

Animais não têm donos. Animais têm tutores. Tutores porque somos donos de coisas, de objetos, de seres inanimados… De animais somos no máximo guardiões. Seu cão, seu gato, seu amigo de estimação, são companheiros de jornada. São vidas que você escolheu para conviver ao seu lado, com você. Vidas que não têm preço, e que por isso não devem ser compradas, diferente das coisas das quais somos donos. Seja um bom tutor. Dê amor, respeito e carinho. E pense também naqueles animais que, apesar de lindos, sensíveis e inteligentes, não nasceram cão ou gato. Nasceram em fazendas, em granjas, em estábulos. Ou foram parar em gaiolas, em tanques, em aquários, em circos, em zoológicos ou em laboratórios… Ou nasceram livres, porém são vorazmente perseguidos e caçados dentro de seus lares, os mares, os rios, as florestas; seus templos de paz, que o homem faz questão de manchar de sangue toda vez que aparece… Mas você também pode fazer algo por eles e, mesmo estando distante, poupá-los da morte, da tortura, da humilhação, da tristeza e do abandono: pode ser vegano! Comece agora, em sua próxima refeição ou na próxima vez em que for às compras, ou passear com sua família. Dê este importante passo moral e ético em favor da sua saúde, de todos os animais e do nosso planeta. Seja vegano!




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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Um corte na garganta, em nome de Deus

A religião pode tudo? Até quando vamos dizer “amém”?

Um alimento “Kosher” é aquele que está de acordo com as leis judáicas e há uma demanda grande deste tipo de produto no mundo. Apenas em São Paulo, estima-se que vivam mais de 120 mil judeus. Nem todos são religiosos ou seguem as diretrizes da religião judáica, mas ainda assim é um mercado grande. A liberdade religiosa é algo que deve ser respeitado e a alimentação “Kosher”, enquanto prática religiosa, também. Porém, é estranho pensar que o método de abate de animais para este tipo de alimentação não seja amplamente questionado. Nenhum abate pode ser considerado “bom” para o animal, já que nenhum animal tem interesse em perder sua vida, mas essa forma de abate é particularmente cruel.

Uma bênção e uma facada na garganta

Para uma carne ser considerada “Kosher”, ela deve ter sido obtida através de um ritual religioso, chamado “Schechita”. Este ritual é supervisionado por uma pessoa treinada segundo as leis religiosas judáicas chamada de “Schochet”. Basicamente, o ritual consiste em matar o animal com uma grande faca afiada, denominada “Chalaf”, acertando um corte na garganta e em uma reza, chamada “Beracha” (que significa  ”benção”, em hebraico).

Segundo os que defendem esta prática, o abate através do ritual “Schechita” é feito justamente para que a morte do animal seja mais rápida e com menos dor. Porém, o que é constatado pelas investigações de ONGs protetoras dos animais é uma situação completamente diferente. Os animais se debatem com suas cabeças penduradas por minutos, enquanto os religiosos esperam o sangue escorrer. Uma das leis judáicas exige que o “alimento” proveniente de carne seja consumido sem sangue – como se isso fosse possível. Para tentar sangrar ao máximo o animal, é claramente interessante para os religiosos que este esteja consciente, se debatendo e, assim, jorrando mais sangue e de forma mais rápida do que se estivesse inconsciente.

A lei brasileira proíbe crueldade contra animais, mas, questionavelmente, permite este tipo de abate

Segundo o artigo 32 da lei 9.605/98 (veja esta lei no site do Governo), praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime, e resulta em pena de detenção, de três meses a um ano, e multa (a pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal). A mesma lei, em seu artigo 37, diz que não é crime o abate de animais se este for feito para saciar a fome da pessoa que cometeu o abate ou de sua família (abate comercial não deveria se encaixar aqui). Porém, no capítulo 3, onde é esclarecido sobre como a pena deve ser aplicada, fica claro que utilizar métodos cruéis para abate ou captura de animais pode ser considerado crime e julgado conforme o artigo 32.

Não concorda? Nos ajude a acabar com essas injustiças!
Se você não concorda com a morte de animais para consumo humano, por favor, torne-se vegana(o). Saiba como começar em www.sejavegano.com.br.



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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

— Pablo Neruda

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Café mais caro do mundo é produto da crueldade contra animais

O café mais caro do mundo é feito de fezes. Abusos e crueldades praticados contra animais em seu processo de produção foram recentemente denunciados por grupos de proteção aos animais. 

 Civeta confinada em fazenda de café na Sumatra (Foto: guardian.co.uk)

Kopi Luwak, ou civeta café, é produzido principalmente na Indonésia a partir de grãos de café excretados pelas civetas asiáticas – criaturas pequenas, parecidas com gatos encontrados no sudeste asiático.

A marca passou por uma recente onda de popularidade, devido a uma aparição memorável no filme de 2007 The Bucket List, aumentando seus preços para $230 (£145) o kilo. Kopi Luwak se espalhou pelos EUA e Europa; uma loja de Londres, no ano passado, anunciou que irá cobrar dos clientes £ 70 por um copo.

Mas seu preço alto encobre uma cadeia de crueldades contra animais.

O jornal The Guardian visitou uma loja de café em Medan, na ilha indonésia de Sumatra, onde uma cevita fêmea foi mantida em uma jaula apertada na parte de trás das instalações. Ela foi separada de sua prole e colocada em uma gaiola bem pequena. O local tem mais de 20 gaiolas escondidas no telhado da loja.

Grupos de proteção animal afirmam que um número crescente de “fazendas” de cevitas estão surgindo em todo o sul da Ásia, onde dezenas de milhares de animais são confinados para viver em gaiolas minúsculas e alimentados à força por uma dieta debilitante. A cevita asiática é uma espécie “comum”, mas conservacionistas afirmam que espécies relacionadas,  exploradas para esse tipo de atividade, estão sob ameaça de extinção. O binturong, outra espécie de gato utilizada para produzir Kopi Luwak, é classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza como “vulnerável”.

Os animais são alimentados quase que exclusivamente com grãos de café, que eles excretam. As enzimas do estômago ajudam a produzir um feijão que é lavado e torrado para criar um café que posteriormente é elogiado por seu suave sabor caramelo.

“As condições são terríveis, muito parecidas com as de galinhas confinadas para o consumo e abate”, disse Chris Shepherd, diretor regional adjunto da ONG Traffic South-east Asia. “As civetas são retiradas do meio natural e têm de suportar condições horríveis. Elas lutam para ficar juntas, mas são separadas e têm de suportar uma dieta muito pobre em gaiolas muito pequenas.”

“Existe uma elevada taxa de mortalidade e, para algumas espécies de civetas, um real  risco de extinção. É uma espiral fora de controle. No entanto, não há sensibilização por parte das pessoas com relação à crueldade  implícita na produção desse café. As pessoas precisam estar cientes de que dezenas de milhares de civetas estão sendo mantidas em tais condições. Se elas soubessem, deixariam de consumi-lo”, declarou Chris.



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domingo, 18 de novembro de 2012

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
— Arnaldo Jabor

sábado, 17 de novembro de 2012


Os médicos estão fazendo a autópsia
Dos desiludidos que se mataram
Que grande coração eles possuíam
Viscéras imensas, tripas sentimentais
E um estômago cheio de poesia.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Cadela a beira da morte é resgatada, se recupera, mas precisa de ajuda

Mais um caso triste e revoltante em Canoas, RS. Esta cachorrinha das foi batizada por nós de Valentina. Ela era a companhia de um morador de rua, mas apareceu assim, paralisada, e ficou quase uma semana jogada ao relento, com um calor de 40 graus, inerte, com fome e dor. O medo deixou Valentina como morta e ninguém apareceu para resgatá-la.

Numa noite, sem saber para onde levá-la e sem ter condições de resgatá-la, pedi ajuda para uma amiga que mora em Novo Hamburgo. Kate veio imediatamente e fomos ao resgate.

Nenhuma clinica  aceitou a internação por R$250 – todo o dinheiro que tínhamos. Fomos grosseiramente atendidas na Pet Center,  em Canoas, onde a Doutora gastou um par de luvas e dez minutos, nos cobrou cem reais, e disse que infelizmente a Valentina não seria internada e que somente 250 reais não serviam para dada.

Por mais de seis horas corremos como loucas tentando internar a Valentina, que estava entre a vida e a morte, mas lutava a cada minuto. As portas não se abriam para nós, então, desesperada, liguei para nossa querida amiga e protetora Denise Bastos, que entrou em contato com a clinica Scooby Dudu em Poá, RS.
Nossa guerreira chegou assim na clínica.







Internamos a Valentina por R$ 300, emprestados de amigos e familiares, e ela continua lá. Os valores são muito altos e não temos como pagar sozinhas.

A nossa guerreira é muito bonita e, no sábado, já levantava a cabecinha e balançava o rabinho feliz e agradecida. Infelizmente, Valentina precisa de uma cirurgia para retirada do útero, e mais exames.

Precisamos muito de ajuda para pagar os tratamentos dela. Quem puder ajudar, por favor, estará salvando essa peludinha.

Banco Bradesco (237)
Ag.: 3196-8
C/P: 1.000.324-5
CPF: 652.946.450-68
Maria da Graça Santos (Mara)
Contato: (51) 9792-2419







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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Engrenagem

A discussão sobre o veganismo e seus benefícios ao meio ambiente e ao futuro é extensa e muito mais complexa do que simplesmente parar de comer carne. Envolve a diminuição da poluição atmosférica, a preservação de recursos vegetais e hídricos, e muitas outras questões.
Numa linguagem descontraída, o filme tem a participação voluntária da modelo e apresentadora Ellen Jabour e do ator Eduardo Pires, ambos vegetarianos, e tem o objetivo de alertar e levantar algumas questões como “Você já se perguntou de onde vem nossa comida? Quais os impactos que ela nos traz? A Engrenagem responde.
Inspirado no documentário A História das Coisas. Tem roteiro e direção da cineasta Denise Gonçalves (A Carne é Fraca e Não Matarás) e animação de Airon Barreto (Cosmic Cartoons).
O filme foi realizado pelo Instituto Nina Rosa – projetos por amor à vida: www.institutoninarosa.org.br.





quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí? 
 Tati Bernardi