O Departamento de Educação do Governo Vasco (Espanha) nega a uma menina de três anos, a opção de comer refeições vegetarianas no refeitório de sua escola. A ação contraria medidas determinadas pela família da criança, com o apoio de pediatras.
A família da garota queria tornar pública a discriminação sofrida por sua filha desde outubro, por uma administração totalmente indiferente ao seu pedido. Um caso que volta a colocar a gestão dos refeitórios no centro de debates.
De acordo com o pai da criança, a responsável pela Gestão Econômica e o Orçamento do Departamento de Educação, Juana Urrutia Bilbao, obriga a criança a comer carne e peixe, porque seu departamento "não aceita esta opção."
Em outubro a família fez um pedido por escrito, anexando um atestado médico confirmando que a menina é vegetariana, à pessoa responsável pela cantina da escola e para a empresa encarregada de fornecer os alimentos à instituição, e obteve como resposta que ela deveria dirigir sua reclamação ao Departamento. Mais uma vez, realizaram a solicitação correspondente ante ao órgão fornecendo toda a documentação.
Na carta, os pais da menina afirmam que "a opção e o direito de comer refeições vegetarianas não é um modismo, e tampouco por ser minoria deve ser marginalizada". Além disso, afirmam que eles foram obrigados a mostrar um atestado médico, "como se o vegetarianismo fosse uma doença".
O Departamento de Educação respondeu a este pedido com uma negação geral que diz que "a composição do menu é o mesmo para todos os alunos exceto nos casos de intolerâncias, alergias e doenças", no entanto, o pai da criança alega que este fato não é verdadeiro, pois menus diferentes são aceitos por questões de caráter religioso.
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