Em recente campanha anti-refrigerantes, o Departamento de Saúde Pública de Nova York levantou uma questão muito relevante: Você comeria 16 sachês de açúcar de uma vez? Certamente sua resposta é “não!”. Mas é exatamente isso que você faz ao beber 600ml de refrigerante. Sempre esteve lá, escrito na embalagem, só que agora você vai conseguir visualizar e provavelmente vai ficar chocado com o que vai aprender no infográfico abaixo.
Se você se preocupa com sua saúde, fique longe de produtos de origem animal e preste muita atenção em tudo que você consome. Assista ao documentário “Folks Over Knives” (Troque a Faca Pelo Garfo) para mais informações relevantes sobre saúde: www.vista-se.com.br/saude.
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Estudo: Pessoas negam capacidade de sofrer dos animais para continuar comendo carne
Um novo estudo acaba de fornecer evidências diretas de que as pessoas que desejam fugir do “paradoxo da carne” – ao mesmo tempo gostar de comer carne e não gostar de ferir os animais – fazem isto negando que os animais que elas comem tinham a capacidade de sofrer. Ao envolver-se na negação, os participantes do estudo relataram uma quantidade reduzida de animais com os quais eles se sentem obrigados a demonstrar uma preocupação moral – a escala variava de cães e chimpanzés até caracóis e peixes.
O estudo foi coordenado pelo Dr. Steve Loughnan, da Universidade de Kent, no Reino Unido, juntamente com colegas da Austrália.
Negar origem da carne
Antes desse estudo, os pesquisadores consideravam que as únicas soluções para o paradoxo da carne era simplesmente parar de comer carne – uma decisão tomada por muitos vegetarianos – ou não reconhecer que animais são mortos para produzir carne.
Embora poucas pessoas tenham realmente tal ignorância, alguns comedores de carne podem viver em um estado de negação tácita, incapazes de associar um bife com uma vaca, bacon com um porco, ou mesmo frango frito com um frango vivo.
O Dr Loughnan explica: “Algumas pessoas optam por deixar de comer carne quando descobrem que os animais sofrem para que se produza a carne. A esmagadora maioria das pessoas, contudo, não para de comer carne. Nossa pesquisa mostrou que uma forma que as pessoas usam para continuar comendo carne é relaxando sua preocupação moral com os animais ao se sentar à mesa de jantar.”
Abrindo mão da moral
O Dr Loughnan também explicou que, em termos gerais, o estudo mostrou que, quando há um conflito entre a maneira preferida de pensar e a maneira preferida de agir, são os pensamentos e padrões morais que as pessoas abandonam primeiro – em vez de mudar seu comportamento.
“Em vez de mudar suas crenças sobre os direitos morais dos animais, as pessoas têm a opção de mudar seu comportamento,” disse ele. “Entretanto, nós suspeitamos que a maioria das pessoas não está disposta a negar a si mesmas o prazer de comer carne, e negar os direitos morais dos animais lhes permite manter-se comendo a carne com a consciência limpa,” diz o cientista.
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O estudo foi coordenado pelo Dr. Steve Loughnan, da Universidade de Kent, no Reino Unido, juntamente com colegas da Austrália.
Negar origem da carne
Antes desse estudo, os pesquisadores consideravam que as únicas soluções para o paradoxo da carne era simplesmente parar de comer carne – uma decisão tomada por muitos vegetarianos – ou não reconhecer que animais são mortos para produzir carne.
Embora poucas pessoas tenham realmente tal ignorância, alguns comedores de carne podem viver em um estado de negação tácita, incapazes de associar um bife com uma vaca, bacon com um porco, ou mesmo frango frito com um frango vivo.
O Dr Loughnan explica: “Algumas pessoas optam por deixar de comer carne quando descobrem que os animais sofrem para que se produza a carne. A esmagadora maioria das pessoas, contudo, não para de comer carne. Nossa pesquisa mostrou que uma forma que as pessoas usam para continuar comendo carne é relaxando sua preocupação moral com os animais ao se sentar à mesa de jantar.”
Abrindo mão da moral
O Dr Loughnan também explicou que, em termos gerais, o estudo mostrou que, quando há um conflito entre a maneira preferida de pensar e a maneira preferida de agir, são os pensamentos e padrões morais que as pessoas abandonam primeiro – em vez de mudar seu comportamento.
“Em vez de mudar suas crenças sobre os direitos morais dos animais, as pessoas têm a opção de mudar seu comportamento,” disse ele. “Entretanto, nós suspeitamos que a maioria das pessoas não está disposta a negar a si mesmas o prazer de comer carne, e negar os direitos morais dos animais lhes permite manter-se comendo a carne com a consciência limpa,” diz o cientista.
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Mitos Veganos Desmentidos
Uma proposta bem humorada e inteligente foi criada pela dupla Jonathan Mann e Ivore King para a desmistificação de mitos acerca do veganismo. Em resposta às perguntas como “de onde você tira sua proteína?”, a canção com perguntas e respostas ganha rítmo na voz da dupla e conscientiza os ouvintes.
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
A comovente história da gata que arriscou a vida para salvar seus filhotes de incêndio
Naquela ocasião ela estava com sua ninhada de cinco filhotes quando às 6h do dia 30 de março de 1996, iniciou-se um grande incêndio no local. O bombeiro David Giannelli conta que viu por diversas vezes a gata entrar e sair do local para resgatar seus filhotes e a cada filhote as queimaduras eram ainda piores.
Scarlett, logo após o incêndio (Foto: s/c) |
Quando chegaram à Liga de Animais North Shore, ela estava morre-não-morre. O relato continuou: “Deram-lhe medicamentos para combater o choque. Colocaram um tubo intravenoso cheio de antibiótico na heróica felina, e, delicadamente, passaram pomadas antibióticas nas queimaduras. Daí, ela foi colocada numa gaiola com câmara de oxigênio para ajudar a respiração, e todo o pessoal da liga de animais ficou em suspense… Em 48 horas, a heroína já conseguia sentar-se. Seus olhos inchados se abriram e, segundo os veterinários, não tinham sofrido nenhuma lesão”.
Para qualquer animal apenas aproximar-se do fogo já seria algo marcante. Imaginem entrar em meio às chamas por cinco vezes e a cada vez mais difícil que a anterior pelo fato das queimaduras e da intensidade do incêndio. Imaginem o ruído do incêndio, o calor sufocante e falta de ar, a fumaça e tudo o mais. Mesmo assim a heróica bichana não parou em nenhum momento enquanto não retirou seus filhotes.
Quando a história foi divulgada pela Liga de Animais North Shore o telefone não parava de tocar, pessoas do mundo todo queriam saber do estado da gata e mais de 1500 pessoas ofereciam-se para adotá-la. Scarlett virou um símbolo do amor materno dando uma grande lição em muitas mães modernas que eliminam seus filhos antes de nascer e em outras que os tratam com descuido ou os matam ou abandonam ainda recém nascidos. É a velha história que se repete, os humanos querem ensinar aos animais mas em questão de moral e de amor acabam mesmo é aprendendo.
O amor materno entre os animais, que os homens costumam chamar de instinto não para por ai. Há inúmeros casos em que mães de uma determinada espécie adotam filhotes de uma outra. Há casos incríveis até mesmo entre inimigos naturais. Mostram que os animais tem um sentido de sobrevivência e de proteção muito além da capacidade de entendimento do ser humano. Talvez só num futuro muito distante é que o homem venha descobrir nos animais a verdadeira sabedoria e o verdadeiro amor cada vez mais esquecido pelos humanos.
A história da mãe e seus heróicos esforços do felino para salvar os seus gatinhos atraiu a atenção da mídia mundial, mais de 7.000 cartas foram enviadas à Liga de Animais North Shore, oferecendo-se para adotar Scarlett e seus filhotes. Eles finalmente escolheram dividir os gatinhos em dois pares, e os dois pares de gatinhos foram dados para adoção a moradores de Long Island.
Scarlett mesma foi aprovada com a Karen Wellen. Em sua carta, a Sra. Wellen indicou que, como resultado da perda de seu gato, pouco após ser ferido em um acidente de trânsito ela adotaria animais com necessidades especiais .
O North Shore Animal League criou um prêmio denominado Prêmio Scarlett Animal heroísmo em sua honra. Este prémio é atribuído aos animais que se envolveram em atos heróicos para beneficiar os outros, se os seres humanos ou animais.
Scarlett viveu feliz em um lar amoroso com Keren por mais de 10 anos e morreu em 11 de outubro de 2008.
No Facebook, foi criado o perfil “Scarlett The Cat“, em homenagem à gata heroína.
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Mais rinocerontes são cruelmente assassinados na Africa do Sul
E continua o massacre furioso dos rinocerontes na Africa do Sul. Mortos pelo suposto “valor medicinal” dos seus chifres – uma superstição sem fundamento.
Até o momento destas mortes, a fazenda Thiergarten, cujo proprietário é BJ Vorster, tinha sete dos únicos rinocerontes restantes em toda a região. Agora são apenas cinco.
“Nós somos uma família de Zimbabwe que cria animais e temos visto a devastação na população de rinocerontes no país, estamos aterrorizados ao ver que eles continuam sendo abatidos na Africa do Sul”, disse Shirley Chick.
Ian Otto, gerente da fazenda Thiergarten, descreve o que aconteceu na quinta-feira, dia 9 de fevereiro:
“Por volta das 11 horas da manhã meu segurança me ligou, completamente desnorteado por ter encontrado os dois rinocerontes mortos com os chifres removidos. Nós percebemos que os animais tinham sido mortos há menos de uma hora, então fomos atrás dos caçadores. Com a ajuda de dois helicópteros e uma equipe de fazendeiros locais, eles conseguiram fugir”.
“Quando retornamos ao local do crime, descobrimos que eles primeiro haviam atirado no rinoceronte de dois anos de idade, e quando ele caiu, atiraram também na mãe”. Conseguiram tirar a vida de três animais, ao atirar nos dois.
A mãe rinoceronte que foi assassinada também tinha um filho jovem, de 4 anos de idade, que escapou do massacre mas ficou absolutamente perturbado.
“Hoje você ainda pode ouvi-lo à distância pela fazenda muito antes de vê-lo”, Ian continua. “Ele está chamando sua mãe, andando pela propriedade a procurar por ela e chorando, totalmente desolado e desorientado. Só agora pude perceber o quanto estas criaturas incríveis realmente têm consideração umas com as outras”.
E quanto trauma esta família de rinocerontes já sofreu? Esta fêmea que foi morta com o bebê dentro dela também viu a sua mãe ser morta há aproximadamente cinco anos atrás por caçadores. Então, há dois anos atrás quando ela teve um novo bebê, ela foi baleada no peito, mas sobreviveu graças à rápida intervenção dos veterinários. Agora ela e seu filho foram mortos quando ela estava prestes a parir um bebê.
“Isso é apenas uma gota no oceano, diante do que tem acontecido à nossa volta”, conforme relata Ian, que acrescenta: “Nos dias de hoje, uma espécie só sobrevive se ela gerar lucro. As únicas pessoas que lucram com o chifre de rinoceronte hoje são os caçadores. Mas se os criadores gananciosos pudessem tirar o chifre dos rinocerontes sem matá-los e vendê-los aos caçadores, eles o fariam”.
“A demanda por chifres de rinocerontes nunca irá acabar, e é exatamente isso que mantém a criação de rinocerontes. Esta é a idéia básica que vale para todas as espécies. Você pode analisar todas as espécies ameaçadas de extinção que não são procuradas para serem caçadas pelo seu valor financeiro, e perceba que elas realmente são extintas. Essa é uma triste realidade”, segundo o mesmo.
Ian sugere a criação de campanhas em que se paga por informação que leve a quaisquer assassinos de rinocerontes na Africa do Sul. “Nós precisamos adequar o valor do prêmio ao do chifre”, ele diz.
Atualmente, o Departamento de Proteção e Segurança da Africa do Sul (SAPS) está oferecendo uma recompensa de 500 mil rands (valor equivalente a 65 mil dólares) para qualquer informação que ajude a prender os caçadores de rinocerontes.
A ministra do meio ambiente Edna Molewa anunciou recentemente que um efetivo adicional de 150 guardas florestais será enviado para o Parque Nacional Kruger neste ano, para se unirem aos 500 que já trabalham lá, no sentido de frear a caça aos rinocerontes.
Os chifres de rinocerontes são vendidos principalmente na China e no Vietnã, onde há um mito de que eles constituam “remédio” para diversos tipos de doenças
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
Peixes sofrem menos?
Em um documentário nos EUA, estudiosos declararam que os peixes têm por volta da mesma quantidade de terminações nervosas em suas bocas que os humanos têm em seus genitais. Assim, puxar um peixe para fora d'água com um anzol seria similar à alguém puxar um humano para fora d'água segurando suas partes privadas. Deve ser terrivelmente doloroso.
Muitos peixes, especialmente os que vivem no fundo, usam a boca para se alimentar e também como órgão sensor geral. Assim, eles possuem uma alta densidade de nervos. Todos os peixes possuem uma quantidade considerável de nervos em suas bocas, assim, ser fisgado deve causar dor considerável. A comparação com humanos sendo fisgados pelas partes genitais não está confirmada, mas a evidência científica obtida até agora implica que essa analogia não é absurda.
Deixar um peixe fora d'água também causa dor terrível e causa o sangramento das guelras em casos prolongados.
Campaign for the Abolition of Angling
(Campanha pela Abolição da Pesca)
BM Fish, London, WC1N 3XX
Tel:[UK] 0870 458 4176
www.anti-angling.com
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sábado, 25 de fevereiro de 2012
Conheça a cruel indústria de penas e plumas para travesseiros, edredons e outros produtos
Um mercado cruel e sujo que sobrevive da tortura de animais
Talvez você nunca tenha se perguntado sobre este mercado, mas nele também há sofrimento. Muitas pessoas pensam que a produção de penas e plumas não é cruel, já que o criador não mata os animais para retirada de suas penas. O vídeo investigativo publicado pela associação espanhola Faada, que você vê abaixo, mostra que não é bem assim.
Eles não matam os animais, pois pretendem torturá-los pelo resto de suas vidas
De fato, os criadores não matam as aves, pois pretendem torturá-las até o fim de suas vidas, para faturar mais. Durante o processo da retirada das penas, funcionários colocam os animais – geralmente gansos -no colo e começam a arrancar suas penas violentamente. Quanto mais rápido, mais dinheiro. Neste processo terrivelmente doloroso, o que se ouve são gritos de desespero das aves. Muitas lesões, obviamente, são provocadas e os animais voltam para o barracão escuro onde sobrevivem cambaleantes e sujeitos a doenças, com feridas sangrando em vários pontos.
Não se engane pelas mensagens de beleza, maciez e conforto divulgadas pelas lojas que, naturalmente, fazem parte desta cadeia produtiva.
Opte por soluções sintéticas. Não financie esta crueldade.
Fonte
Talvez você nunca tenha se perguntado sobre este mercado, mas nele também há sofrimento. Muitas pessoas pensam que a produção de penas e plumas não é cruel, já que o criador não mata os animais para retirada de suas penas. O vídeo investigativo publicado pela associação espanhola Faada, que você vê abaixo, mostra que não é bem assim.
Eles não matam os animais, pois pretendem torturá-los pelo resto de suas vidas
De fato, os criadores não matam as aves, pois pretendem torturá-las até o fim de suas vidas, para faturar mais. Durante o processo da retirada das penas, funcionários colocam os animais – geralmente gansos -no colo e começam a arrancar suas penas violentamente. Quanto mais rápido, mais dinheiro. Neste processo terrivelmente doloroso, o que se ouve são gritos de desespero das aves. Muitas lesões, obviamente, são provocadas e os animais voltam para o barracão escuro onde sobrevivem cambaleantes e sujeitos a doenças, com feridas sangrando em vários pontos.
Não se engane pelas mensagens de beleza, maciez e conforto divulgadas pelas lojas que, naturalmente, fazem parte desta cadeia produtiva.
Opte por soluções sintéticas. Não financie esta crueldade.
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Gatos vegetarianos: seria possível?
Muitos gateiros adotam o vegetarianismo como dieta e gostariam que seus bichanos o fizessem também. Mas será que é saudável? Confira opinião do especialista.
Por Walter de Albuquerque Araújo | Os pequenos predadores, como os gatos, quando caçam pequenos animais, como ratos e pássaros, os mastigam e ingerem integralmente. Como sabemos, o aparelho digestivo da presa sempre está repleto de vegetais, folhas e grãos, alguns já digeridos, outros ainda não. Essa dieta naturalmente onívora quando consumida pelo predador é digerida e assimilada corretamente.
Portanto, uma dieta onívora ou totalmente vegetariana, de acordo com os avanços tecnológicos, pode ser considerada como natural, tanto para grandes felinos, como os leões, quanto para pequenos carnívoros. Em todos esses anos de evolução a espécie humana, o gato e o cão se adaptaram a uma dieta onívora e até a vegetariana.
Mas em pleno século XXI há quem duvide disso e ainda batem os pés dizendo que cães e gatos são exclusivamente carnívoros. Alguns dizem que o cão é um carnívoro facultativo e, por este motivo, já se conformaram e aceitaram as dietas vegetarianas para cães, mesmo que à contra gosto. A seguir, responderei às perguntas mais frequentes sobre dietas vegetarianas para gatos e cães.
1. O gato pode ter uma vida totalmente saudável com uma dieta vegetariana?
Sim! Ambas dietas propiciam uma alimentação adequada, isto é, se estiverem devidamente balanceadas e condicionadas de acordo com as exigências nutricionais dos gatos e dos cães.
2. O gato sofrerá a falta de algum nutriente?
O gato ou o cão que recebam dietas vegetarianas específicas não poderão sofrer com a falta de nenhum nutriente, porque a dieta estará devidamente formulada, equilibrada e atenderá a todas as exigências nutricionais específicas. As referências para a formulação das dietas e as exigências nutricionais para gatos e cães, estão publicadas pelo National Research Council, no livro Nutrients Requirements of Dogs and Cats em 2003 e no Brasil em trabalhos publicados pelos nutricionistas e pesquisadores Aulus Carciofi, da UNESP e Flávia Saad, da UFLA.
3. Quais os ingredientes que seriam mais indicados e que trariam mais benefícios?
Como fontes de energia: as farinhas de Arroz, Trigo, Aveia, Milho, Germe de milho, Cevada, Sorgo e óleo de linhaça. Como fontes de Proteína: os farelos de Glúten de Milho, a Proteína texturizada de soja, Levedura de cerveja. Não existe ingrediente que seja universal, milagroso, completo, o mais forte e que traga mais benefícios aos animais sejam eles gatos, cães ou humanos ou ainda que substitua todos os outros ingredientes. O importante é não usar apenas uma fonte de energia ou de proteína na fórmula, mas sim, três ou mais para formar uma mescla bem balanceada. Atenção: o fornecedor deve ser idôneo.
4. A dieta vegetariana é recomendada para cães e gatos obesos, diabéticos, alérgicos, com problemas renais, cardiovasculares? Ela é uma ração “light”?
Não, em principio ela não é uma ração medicamentosa cuja finalidade é curar ou ainda prevenir doenças ou para que o animal perca peso. Uma dieta vegetariana é, dentro da classificação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), uma ração completa da mesma categoria que as rações não-vegetarianas.
5. As rações vegetarianas possuem Taurina e Cartinina?
Sim! As rações vegetarianas possuem Taurina e Carnitina sintéticas que são suplementadas. As fontes de proteínas animais contêm Vitamina B12, Taurina, Carnitina e Ácido ao Araquidônico, nutrientes que não são encontrados nas proteínas vegetais. Porém, isto não impede que se produza uma dieta exclusivamente vegetariana para gato, pois existe produção sintética da Vitamina B12, Taurina e Carnitina. Quanto ao Ácido Araquidônico, não há problema, pois existe uma fonte desse ácido de origem não animal que está há muito tempo disponível no mercado internacional. Portanto, basta apenas que se suplemente convenientemente a dieta.
Conclusão
É possível e saudável alimentar gatos e cães durante toda a vida com uma dieta exclusivamente vegetariana. Me perguntam qual o conselho que eu daria para as pessoas que queiram adotar uma dieta vegetariana para seus animais de estimação, o gato e o cão. Após uma reflexão filosófica sobre a palavra conselho, lhes digo que há três opções. A primeira é comprar de uma indústria idônea do setor de alimentação animal brasileiro, a ração vegetariana, no caso dos donos de cães. A segunda é importar o produto que existe disponível no mercado internacional, no caso das rações para gatos. A terceira é fazê-la em casa, para tanto é necessária a assistência de um médico veterinário que seja nutricionista para que receite e lhe oriente como preparar, conservar e fornecer a dieta que dará ao seu gato ou cão. Relembro que no Brasil existe a ração vegetariana para cães há 13 anos, mas ainda não há disponível no mercado brasileiro uma ração vegetariana para gatos.
Walter de Albuquerque Araújo é médico veterinário CRMV-SP Nº 0730 e CRMV-BA 2922 “S”. Diretor Executivo de:WS – Consultoria & Nutrição Científica S/C Ltda. Diretor e Membro Emérito do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal – CBNA
Fonte
Por Walter de Albuquerque Araújo | Os pequenos predadores, como os gatos, quando caçam pequenos animais, como ratos e pássaros, os mastigam e ingerem integralmente. Como sabemos, o aparelho digestivo da presa sempre está repleto de vegetais, folhas e grãos, alguns já digeridos, outros ainda não. Essa dieta naturalmente onívora quando consumida pelo predador é digerida e assimilada corretamente.
Portanto, uma dieta onívora ou totalmente vegetariana, de acordo com os avanços tecnológicos, pode ser considerada como natural, tanto para grandes felinos, como os leões, quanto para pequenos carnívoros. Em todos esses anos de evolução a espécie humana, o gato e o cão se adaptaram a uma dieta onívora e até a vegetariana.
Mas em pleno século XXI há quem duvide disso e ainda batem os pés dizendo que cães e gatos são exclusivamente carnívoros. Alguns dizem que o cão é um carnívoro facultativo e, por este motivo, já se conformaram e aceitaram as dietas vegetarianas para cães, mesmo que à contra gosto. A seguir, responderei às perguntas mais frequentes sobre dietas vegetarianas para gatos e cães.
1. O gato pode ter uma vida totalmente saudável com uma dieta vegetariana?
Sim! Ambas dietas propiciam uma alimentação adequada, isto é, se estiverem devidamente balanceadas e condicionadas de acordo com as exigências nutricionais dos gatos e dos cães.
2. O gato sofrerá a falta de algum nutriente?
O gato ou o cão que recebam dietas vegetarianas específicas não poderão sofrer com a falta de nenhum nutriente, porque a dieta estará devidamente formulada, equilibrada e atenderá a todas as exigências nutricionais específicas. As referências para a formulação das dietas e as exigências nutricionais para gatos e cães, estão publicadas pelo National Research Council, no livro Nutrients Requirements of Dogs and Cats em 2003 e no Brasil em trabalhos publicados pelos nutricionistas e pesquisadores Aulus Carciofi, da UNESP e Flávia Saad, da UFLA.
3. Quais os ingredientes que seriam mais indicados e que trariam mais benefícios?
Como fontes de energia: as farinhas de Arroz, Trigo, Aveia, Milho, Germe de milho, Cevada, Sorgo e óleo de linhaça. Como fontes de Proteína: os farelos de Glúten de Milho, a Proteína texturizada de soja, Levedura de cerveja. Não existe ingrediente que seja universal, milagroso, completo, o mais forte e que traga mais benefícios aos animais sejam eles gatos, cães ou humanos ou ainda que substitua todos os outros ingredientes. O importante é não usar apenas uma fonte de energia ou de proteína na fórmula, mas sim, três ou mais para formar uma mescla bem balanceada. Atenção: o fornecedor deve ser idôneo.
4. A dieta vegetariana é recomendada para cães e gatos obesos, diabéticos, alérgicos, com problemas renais, cardiovasculares? Ela é uma ração “light”?
Não, em principio ela não é uma ração medicamentosa cuja finalidade é curar ou ainda prevenir doenças ou para que o animal perca peso. Uma dieta vegetariana é, dentro da classificação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), uma ração completa da mesma categoria que as rações não-vegetarianas.
5. As rações vegetarianas possuem Taurina e Cartinina?
Sim! As rações vegetarianas possuem Taurina e Carnitina sintéticas que são suplementadas. As fontes de proteínas animais contêm Vitamina B12, Taurina, Carnitina e Ácido ao Araquidônico, nutrientes que não são encontrados nas proteínas vegetais. Porém, isto não impede que se produza uma dieta exclusivamente vegetariana para gato, pois existe produção sintética da Vitamina B12, Taurina e Carnitina. Quanto ao Ácido Araquidônico, não há problema, pois existe uma fonte desse ácido de origem não animal que está há muito tempo disponível no mercado internacional. Portanto, basta apenas que se suplemente convenientemente a dieta.
Conclusão
É possível e saudável alimentar gatos e cães durante toda a vida com uma dieta exclusivamente vegetariana. Me perguntam qual o conselho que eu daria para as pessoas que queiram adotar uma dieta vegetariana para seus animais de estimação, o gato e o cão. Após uma reflexão filosófica sobre a palavra conselho, lhes digo que há três opções. A primeira é comprar de uma indústria idônea do setor de alimentação animal brasileiro, a ração vegetariana, no caso dos donos de cães. A segunda é importar o produto que existe disponível no mercado internacional, no caso das rações para gatos. A terceira é fazê-la em casa, para tanto é necessária a assistência de um médico veterinário que seja nutricionista para que receite e lhe oriente como preparar, conservar e fornecer a dieta que dará ao seu gato ou cão. Relembro que no Brasil existe a ração vegetariana para cães há 13 anos, mas ainda não há disponível no mercado brasileiro uma ração vegetariana para gatos.
Walter de Albuquerque Araújo é médico veterinário CRMV-SP Nº 0730 e CRMV-BA 2922 “S”. Diretor Executivo de:WS – Consultoria & Nutrição Científica S/C Ltda. Diretor e Membro Emérito do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal – CBNA
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Cadela heroína perde focinho ao salvar duas crianças nas Filipinas
A história da cadela Kabang é emocionante e heroica. Vendo que suas tutoras corriam perigo, a mascote não pensou duas vezes e saltou em frente a uma motocicleta para salvá-las.
As primas Dina Bunggal, 11 anos, e Princess Diansing, 3 anos, estavam atravessando a rua sem saber que um veículo descontrolado estava indo na direção delas.
No momento em que ocorreria o choque, Kabang, a cadelinha da família de Bunggal, surgiu do nada e se colocou no caminho da moto.
As primas foram atingidas, mas saíram ilesas, assim como o condutor do veículo. O acidente aconteceu na cidade de Zamboanga, nas Filipinas.
Uma testemunha disse que ficou impressionada com a forma como o animal parou a moto, sem medir as consequências. Antes de o veículo bater nas meninas, Kabang colocou sua cabeça na frente da roda dianteira, que, no entanto, continuou se movendo, prendendo o focinho da cadela.
Rudy Bunggal, pai de Dina e tutor da cadela, também viu como Kabang salvou as meninas.
- Os ossos do focinho superior foram esmagados, e nós não podíamos fazer nada para salvá-la. Apenas a puxamos para fora da roda da moto.
Assim que foi libertada, Kabang fugiu tão rápido que ninguém foi capaz de encontrá-la. A cadela ficou desaparecida durante duas semanas.
Quando ela finalmente voltou para casa, sua aparência estava bem diferente. É que Kabang perdeu a parte superior do focinho. Mas sua família adotiva, é claro, não ligou nem um pouco para essa mudança no visual. Em entrevista para o site internacional Inquirer News, Rudy Bunggal foi apenas elogios à cadelinha heroína.
- Não importa se Kabang tem o rosto desconfigurado. Para nós, o fundamental é que ela salvou nossas crianças, e nunca poderemos agradecê-la o suficiente por isso.
O filipino acredita que o ato heroico do animal foi desencadeado pela proximidade com as meninas.
- Kabang não tem o hábito se sair de casa, por isso foi surpreendente quando ela estava na rua pulando em frente a moto.
Agora, a cadela vem sendo tratada. Ela só se alimenta com a ajuda das patinhas, mas já voltou à rotina de brincadeiras com as amiguinhas, que salvou.
Fonte
As primas Dina Bunggal, 11 anos, e Princess Diansing, 3 anos, estavam atravessando a rua sem saber que um veículo descontrolado estava indo na direção delas.
No momento em que ocorreria o choque, Kabang, a cadelinha da família de Bunggal, surgiu do nada e se colocou no caminho da moto.
As primas foram atingidas, mas saíram ilesas, assim como o condutor do veículo. O acidente aconteceu na cidade de Zamboanga, nas Filipinas.
Uma testemunha disse que ficou impressionada com a forma como o animal parou a moto, sem medir as consequências. Antes de o veículo bater nas meninas, Kabang colocou sua cabeça na frente da roda dianteira, que, no entanto, continuou se movendo, prendendo o focinho da cadela.
Rudy Bunggal, pai de Dina e tutor da cadela, também viu como Kabang salvou as meninas.
- Os ossos do focinho superior foram esmagados, e nós não podíamos fazer nada para salvá-la. Apenas a puxamos para fora da roda da moto.
Assim que foi libertada, Kabang fugiu tão rápido que ninguém foi capaz de encontrá-la. A cadela ficou desaparecida durante duas semanas.
Quando ela finalmente voltou para casa, sua aparência estava bem diferente. É que Kabang perdeu a parte superior do focinho. Mas sua família adotiva, é claro, não ligou nem um pouco para essa mudança no visual. Em entrevista para o site internacional Inquirer News, Rudy Bunggal foi apenas elogios à cadelinha heroína.
- Não importa se Kabang tem o rosto desconfigurado. Para nós, o fundamental é que ela salvou nossas crianças, e nunca poderemos agradecê-la o suficiente por isso.
O filipino acredita que o ato heroico do animal foi desencadeado pela proximidade com as meninas.
- Kabang não tem o hábito se sair de casa, por isso foi surpreendente quando ela estava na rua pulando em frente a moto.
Agora, a cadela vem sendo tratada. Ela só se alimenta com a ajuda das patinhas, mas já voltou à rotina de brincadeiras com as amiguinhas, que salvou.
Fonte
Cientistas querem criar hambúrguer artificial ainda neste ano
No entanto, resta saber quem será o primeiro cientista a conseguir o feito. Mark Post, pesquisador da Universidade de Maastricht, na Holanda, afirmou que deve apresentar o primeiro hambúrguer de laboratório em agosto. O procedimento do pesquisador envolve células-tronco de vaca. Já Patrick Brown, critica o uso da técnica. Brown afirmou que seu grupo trabalha com um método mais eficiente e econômico, mas não revelou qual a técnica.
Fonte
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Onde está a ilusão? Resposta à imagem “Produtos à base de gado”
Introdução
Há pelo menos dois anos circula na internet, como um viral, uma imagem que lista inúmeros produtos que seriam feitos à base de derivados de origem animal – especificamente derivados bovinos. Seu título é “Produtos à base de gado” e lista 75 tipos de produtos industrializados que possuem, ou possuíam, uma marca com restos de cadáver bovino e/ou leite. E encerra com duas variantes de mensagem ofensiva: “Resumindo: Sua vida é uma ilusão, seu vegetariano chato!/vegan chato do c…!”
A figura se aproveita do pouco senso crítico da maioria das pessoas, as quais não se empenham em confirmar a sua veracidade – até porque poucos aceitariam verificar a origem de tamanha variedade de produtos – e da relativa raridade do costume de se estudar e pesquisar sobre o que a internet mostra – o que dá brecha, inclusive, às tantas lendas virtuais que aparecem todos os anos. E acaba tanto arrebanhando pessoas para o conservadorismo ético, segundo o qual nada adiantaria em ser vegano num mundo dominado pela escravidão animal, como assustando vegetarianos e veganos, que muitas vezes se veem sem argumentos suficientes para rebatê-lo ou mesmo põem em dúvida a própria lógica do seu veg(etari)anismo.
Porém, ele carece tanto de consistência lógica como de honestidade intelectual e respeito à verdade. Porque tanto apela a nada menos que cinco tipos diferentes de falácias como dá a falsa impressão de que todos os produtos da diversidade nele referida carecem de qualquer alternativa vegana.
A origem e as falácias da figura
Convém a todos saber a origem do argumento utilizado pela figura: tudo começou quando, em 2009, um ou mais alfacistas (defensores militantes da continuidade do consumo de produtos de origem animal; o termo surgiu porque muitos deles diziam ou dizem que “alfaces são amigas, não comida”, em clara ironia à frase “Animais são amigos, não comida”) extraíram desta imagem do site do Serviço de Informação da Carne, entidade lobista defensora dos interesses de criadores de gado bovino e de indústrias frigoríficas.
Então criaram essa figura, sabendo que a maioria das pessoas, diante de tamanha diversidade de produtos, aceitaria, sem qualquer questionamento incisivo ou pesquisa verificadora, que a pecuária bovina dominaria a indústria de tal forma que não haveria para onde correr no que tange ao consumo dos 75 itens citados.
O folheto assustou muitas pessoas e continuará assustando por algum tempo, mas não resiste a uma análise cética. Tanto porque, conforme este artigo mostra mais adiante, há alternativas e/ou substitutos de todos os produtos listados como a própria imagem possui erros lógicos comprometedores.
São cinco as falácias existentes na linha de raciocínio transmitida pela figura:
a) Ad hominem: Consiste em ofender explicitamente o interlocutor ou tentar desqualificar seu argumento por alguma suposta característica da pessoa que em nada tem a ver com a consistência e validade da colocação dela. É a falácia mais visível ali, na ofensa final dirigida aos veg(etari)anos.
b) Falácia do espantalho: Faz uma interpretação errada da ideia opositora, atribuindo-lhe equivocada ou maliciosamente argumentos facilmente criticáveis ou refutáveis que na verdade ela não defende. Essa falácia se aplica ao fato da figura tentar imputar ao veg(etari)anismo um falso ponto fraco, que seria a suposta falta de opções para a miríade de produtos industrializados nele citada.
c) Distorção de fato: Como o nome diz, distorce um fato na tentativa de desqualificar determinada ideia, crença ou comportamento. A figura faz a distorção ao transformar o fato de que há ou havia variantes ou marcas dos 75 produtos listados contendo um ou mais ingredientes de origem bovina na falsa colocação de que todas as marcas ou variantes dos produtos referidos contêm algum ingrediente derivado de bovinos.
d) Generalização apressada: Tenta aplicar ao todo uma regra que só se aplica a uma parte. A imagem passa a falsa (e assustadora) impressão de que todas as marcas ou variantes de cada produto possuem ingredientes bovinos, quando na verdade apenas parte delas o contêm – ou mesmo, em alguns casos, não se fabrica mais com ingredientes de origem animal.
e) Non sequitur: Lança argumentos desconexos cuja conclusão não segue a premissa. A linha lógica seguida pela figura é a seguinte:
Premissa: Estes produtos contêm ou continham variantes ou marcas dotados de ingrediente(s) oriundo(s) de certa parte do corpo bovino.
Conclusão: Logo, todas as variantes ou marcas destes produtos contêm ingredientes oriundos de tais partes do corpo bovino.
Porém, conforme este artigo mostra, a conclusão acaba na realidade não seguindo a premissa.
Alternativas dos produtos listados na figura: onde está a ilusão?
a) Cérebro
- Creme contra envelhecimento:
Há opções de cremes (como os da Multivegetal), e mesmo as empresas de cosméticos que ainda utilizam ingredientes de origem animal estão cada vez menos utilizando ingredientes provindos de abate, conforme suas respostas a consumidores em SACs. E é possível inclusive retardar ou controlar o envelhecimento da pele com a própria alimentação, com refeições ricas em antioxidantes e também vegetais (em especial frutas) ricos em vitaminas A e C, licopeno e ômega-3 (linhaça), os quais aumentam a produção corporal de colágeno.
- Remédios:
A imagem não diz qual(is) ingrediente(s) é(são) extraído(s) do cérebro bovino. Mas é evidente que nem todo remédio usa derivados do cérebro bovino. Além do mais, em situações mais sérias, os remédios são exceção no boicote vegano, uma vez que seu não uso pode acarretar em sofrimento e até morte. O modo de vida veg(etari)ano não exclui a possibilidade de doenças, mas, quando bem planejado, diminui a probabilidade de ocorrência de diversas doenças, sendo um fator positivo de prevenção.
b) Sangue
- Massas:
É difícil encontrar uma massa à base de trigo que contenha um derivado do sangue bovino entre seus ingredientes. Geralmente os ingredientes listados do macarrão básico são: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico; corantes naturais urucum, betacaroteno e cúrcuma; e estearoil-2-lactil-lactato de cálcio (que, apesar da presença do radical lact-, que lembra leite, não é de origem animal). Alguns poucos incluem ovos na composição, e há as marcas que utilizam outros ingredientes, mas é bastante difícil hoje em dia encontrar aqueles que tenham derivados de sangue.
- Misturas para bolo:
Há opções sem ingredientes de origem animal, como as misturas para bolo da Fleischmann, DaBarra e Regina.
- Corantes:
A imagem não fala quais corantes possuem derivados de sangue. Porém, o único corante que realmente consta em listas de ingredientes de origem animal em sites pró-veganos não é de origem sanguínea, mas sim do inseto cochonilha (corante carmim, presente em alguns produtos rosados ou avermelhados). E há muitas alternativas não animais ao carmim sendo usadas hoje em dia na indústria, como o Vermelho 40, o Vermelho Crepúsculo, o corante de beterraba e a páprica.
- Tintas (e tinturas):
A imagem não especifica o que da tinta é de origem sanguínea, nem a origem elementar dos supostos ingredientes sanguíneos – se do plasma, das hemácias, dos leucócitos ou das plaquetas –, nem quais tipos de tinta o contêm. O ingrediente das tintas e tinturas que pode conter derivado sanguíneo é o fixador, mas existem fixadores de origem vegetal, como a resina acrílica, que é usada por marcas como a Suvinil. E no caso das tinturas, em especial no caso daquelas de cabelo, há alternativas como Phytocolor.
- Adesivos:
Conforme as páginas que falam de produtos de origem animal, como o blog da Superinteressante, os adesivos em questão são colas, e não, como passa pela imaginação do leitor da imagem, figurinhas colantes e etiquetas. Há colas sintéticas que atendem a indústrias que usam esse tipo de substância adesiva e também ao consumidor final. Assim, embora seja necessário recorrer aos SACs sobre se cada pasta adesiva é ou não sintética, não são todas as empresas que usam derivados de origem animal.
- Minerais:
Informação vaga demais. Não diz o que são esses minerais nem onde são usados. Por isso não dá para pôr em mente que “minerais usam ingredientes de origem animal”.
- Remédios:
A imagem dá a entender que todos os remédios usam excipientes ou princípios ativos originados do sangue bovino. Mas, como é de se imaginar, é absurdo pensar que todo remédio, ou a maioria deles, usa tais ingredientes, dada a diversidade de medicamentos existente no mercado. E o caso dos remédios é excepcional para os veganos, visto que em casos de doenças fortes não podem ser boicotados, sob pena de sofrimento e até morte.
- Material de pesquisas laboratoriais:
Não diz quais materiais (Produtos químicos? Recipientes de vidro? Materiais metálicos?) seriam esses. Não dá para inferir dessa imagem que “todo material de pesquisas laboratoriais tem ingredientes vindos do sangue bovino”, a informação é vaga demais.
c) Cascos e chifres
- Adesivos:
Vide b) Sangue.
- Plásticos:
A informação é duvidosa, visto que provavelmente se baseia no fato de que os primeiros materiais plásticos sintéticos eram produzidos de fato a partir de cascos, chifres e marfim de animais – mas tais ingredientes foram superados com o tempo, conforme a página 46 do livro “Plásticos: características, usos, produção e impactos ambientais”, publicado por Tania Piatti e Reinaldo Rodrigues por meio da UFAL.
- Alimentos para animais de estimação:
Este é um dos poucos produtos de que há real dificuldade de se encontrar alternativas veganas. Porém a imagem se engana, uma vez que muitas marcas de ração usam farinha de ossos, e não de cascos e chifres, mas ele não inclui rações para pets entre os produtos contendo derivados de ossos. Para os cães, a única alternativa de ração atualmente no mercado é a FriDog Vegetariana. Quanto aos gatos, há uma movimentação de veganos querendo trazer opções de ração com complementos sintéticos, para o Brasil. A Amí, pelo menos até alguns anos atrás, era cogitada como a maior candidata a ser a primeira empresa de rações veganas a instalar filial ou importadora no Brasil. Mas é possível importar rações veganas para gatos, para quem tem poder aquisitivo suficiente, entrando em contato com a Amí.
- Alimento para plantas/fertilizantes:
Nem todo fertilizante é produzido com resíduos de matadouros ou esterco. Há alternativas vegetais para jardinagem e agricultura, incluindo folhas, frutas e flores – que irão se decompor e se converter em material orgânico ao dispor das plantas vivas – e serapilheira. Além de adubos exclusivamente minerais.
- Filme fotográfico:
Está cada vez mais caindo em desuso, com a adesão crescente dos cinemas ao uso de projetores digitais e à própria consolidação das câmeras digitais e celulares com câmera. Hoje quase não se usa mais câmeras analógicas, e as digitais já possuem um bom preço. E mesmo celulares básicos hoje em dia tiram fotos.
- Shampoos e condicionadores:
Há alternativas veganas muito conhecidas. Uma das mais notórias, até também por dispor em suas embalagens que não são testados em animais nem possuem ingredientes de origem animal, é a Phytoervas. Para alguns tipos de cabelo, há inclusive a opção de simplesmente passar sabonete vegetal (como Phebo, Granado e Phytoervas) no cabelo para ensaboá-lo. Isso sem contar em várias receitas caseiras divulgadas pela internet, alternativas mais ecológicas.
- Placas de esmeril (lixas de unha):
O ingrediente que levava a substância à base de cascos e chifres era o aglutinante, a cola que fixa a superfície áspera e torna coesos os seus grãos. Porém, esse aglutinante de origem animal vem sendo substituído por cola PVA (acetato de polivinila), obtida a partir da polimerização do acetato de vinila, que por sua vez se origina pela reação química entre dois ingredientes de origem não animal, o etileno e o ácido acético ou etanoico. O que significa que hoje nem toda lixa de unha à base de esmeril usa cola de origem animal, o que, no entanto, ainda faz os veganos terem que consultar SACs para saber se usam PVA ou cola animal.
- Laminações:
Como usam adesivos (colas) para unir duas ou mais folhas de papel e/ou cartão, repete-se aqui a informação já dada antes. Conforme as páginas que falam de produtos de origem animal, como o blog da Superinteressante, os adesivos em questão são colas, e não, como passa pela imaginação do leitor da imagem, figurinhas colantes e etiquetas. Há colas sintéticas que atendem a indústrias que usam esse tipo de substância adesiva e também ao consumidor final. Assim, embora seja necessário recorrer aos SACs sobre se cada pasta adesiva é ou não sintética, não são todas as empresas que usam derivados de origem animal.
- Papéis de parede:
A mesma coisa das laminações: usa colas para aderência, portanto vale a informação já dada sobre adesivos.
- Compensados (chapas de madeira):
Idem, visto que compensados também podem vir com chapas coladas umas às outras.
d) Órgãos
- Cordas de instrumentos:
Há alternativas feitas à base de nylon, aço, carbono ou sintéticas com revestimento em metais – como alumínio, ouro e prata. Uma empresa que vende cordas do tipo é a Andamentto.
- Cordas de raquetes:
Há alternativas sintéticas, como cordas de poliéster e híbrido de copolímero, poliéster e teflon.
- Hormônios, enzimas, vitaminas e outros materiais médicos:
Há alternativas sintéticas no mercado, que podem ser obtidas à livre escolha do vegano. Porém, o problema para os veganos aparece quando tais produtos são fornecidos no hospital, onde a possibilidade de escolha é reduzida.
e) Leite
- Adesivos:
Vide b) Sangue.
- Plásticos:
Apenas alguns plásticos são produzidos a partir da caseína, como botões, cabos de segurar guarda-chuvas e punhos de talheres. Porém, mesmo para esses casos, há alternativas, como o polipropileno. Um exemplo de empresa que fabrica botões plásticos à base de polipropileno e sem caseína é a Jomar (consultada via SAC), sediada em São Paulo. Também há alternativas de polipropileno para cabos de guarda-chuva e cabos de talheres, assim como para outros produtos.
- Cosméticos:
Há alternativas cada vez mais numerosas, que não usam leite nem suas proteínas na composição. Como são muitas, dependendo do tipo de cosmético, e é fácil encontrá-las na internet e mesmo nas lojas, não é necessário listá-las aqui.
- Remédios:
Novamente retorna-se à grande diversidade de medicamentos existentes no mercado. É possível deduzir que apenas alguns possuem ingredientes derivados do leite em sua composição excipiente ou ativa.
f) Esterco
- Fertilizantes, nitrogênio e fósforo:
Recapitule-se a descrição dos alimentos para plantas mencionados no item c) Cascos e chifres. Nem todo fertilizante é produzido com restos de matadouro ou esterco. Há alternativas vegetais para jardinagem e agricultura, incluindo folhas, frutas e flores – que irão se decompor e se converter em material orgânico ao dispor das plantas vivas – e serapilheira. Além de adubos exclusivamente minerais – de onde se extrai também o nitrogênio e o fósforo para uso agrícola, ornamental ou em jardins.
g) Gordura
- Chicletes:
O ingrediente derivado de gordura é a glicerina, que compõe a goma-base. Porém, existem no Brasil marcas que não usam glicerina animal, como as balas Trident e o chicle Buzzy (a Riclan, fabricante da Buzzy, nega usar ingredientes de origem animal na maioria das marcas).
- Velas:
É cada vez mais difícil encontrar gordura animal entre os ingredientes de vela. Hoje em dia são facilmente encontradas no mercado velas que usam apenas cera de parafina, derivada de petróleo. Já há inclusive velas de emulsão vegetal – à base de soja, arroz, palma ou girassol.
- Detergentes:
Há alternativa vegana no mercado: a Ypê. Também existem alternativas caseiras divulgadas pela internet.
- Amaciantes:
A Ypê (consultada via SAC) também é uma alternativa para amaciantes veganos. E é possível fazer amaciante artesanal, comprando-se glicerina vegetal para incluir na composição.
- Desodorantes:
Há muitas alternativas sem glicerina, como a Nivea (desde que não contenha lanolina ou quitosan), o Herbíssimo e, no Nordeste, o Leite Floral. Muitas pessoas também usam o líquido Leite de Rosas tradicional como desodorante. Como opção de desodorante roll-on sem glicerina, há diversas marcas da Avon, mas essa empresa deixou de ser recomendada desde que se soube que ela realiza testes em animais em países como a China.
- Cremes de barbear:
Também são compostos de glicerina – e alguns contêm lanolina. Nada impede que as empresas utilizem glicerina vegetal. Uma ótima alternativa é ensaboar a pele a ser barbeada com sabonete de glicerina vegetal, como Phebo ou Granado. É possível usar também aparelhos de barbear elétricos, eles não requerem a aplicação prévia de creme.
- Perfumes:
Há muitas alternativas industriais sem derivados de origem animal, como os da L’acqua de Fiori e da Contém 1g. Isso sem contar nos milhares de perfumes artesanais extraídos de flores.
- Alimentos para animais de estimação:
Vide c) Cascos e chifres.
- Cremes e loções:
Algumas marcas de cremes e loções contêm glicerina animal. Mas uma variedade cada vez maior de empresas vem utilizando glicerina vegetal ou mesmo não usando mais a substância. Dependendo da função do creme ou loção, é relativamente fácil encontrar opções veganas no mercado.
- Giz de cera:
Está cada vez mais difícil de encontrar gizes de cera com gordura animal. Hoje utiliza-se muito mais o óleo da cera de parafina no lugar.
- Tintas:
Algumas empresas, como a Acrilex e a Gato Preto, ambas de tintas artísticas, não usam ingredientes de origem animal. Há também alternativas para tintas de outras categorias (de pintar paredes, metais, madeiras, tecidos etc.), destacando-se as tintas minerais naturais da Ecocasa.
- Óleos e lubrificantes:
Há opções de óleos lubrificantes, inclusive em forma de graxa, que contêm compostos de gordura vegetal – conforme descrito aqui –, mas nesse caso é exigida dos veganos a consulta aos SACs e rótulos.
- Biodiesel:
O biodiesel também pode e é feito sem usar animais, porém as monoculturas para produção da alta demanda por combustível acabam com a diversidade da fauna. Um dos poucos produtos que realmente dão dor de cabeça aos veganos, visto que é usado em ônibus no transporte coletivo. E, aliás, mesmo seu eventual uso em carros é desencorajado por razões socioambientais.
- Plásticos:
Nesse caso, plásticos como as sacolas comuns – o que não inclui muitas sacolas biodegradáveis – usam gordura animal para diminuir o efeito estático do material. Mas, como nem todo supermercado, mercearia e mercado usam sacos plásticos biodegradáveis, há três alternativas para se lidar com esses locais: ecobags, carrinhos de feira – que não demandam embrulhar os produtos comprados no supermercado – e sacolas biodegradáveis compradas em quantidade pelo próprio consumidor. Para produtos plásticos além das sacolas comuns, estão se multiplicando os plásticos biodegradáveis, que não contêm gordura animal.
- Impermeabilizantes:
Há opções que não utilizam ingredientes de origem animal, como alguns da Impergeo – e, fácil de deduzir, de outras empresas. O vegano pode consultar cada uma delas – inclusive via SAC – para perguntar sobre impermeabilizantes livres de restos de animais.
- Cimento:
Muitas marcas de cimento não contam com gordura animal, conforme lemos aqui.
- Giz:
O giz é basicamente feito de gipsita, água, corante (no caso do giz colorido) e, em muitas marcas, plastificante. Provavelmente algumas marcas utilizam gordura animal como ingrediente do plastificante. Há marcas sem plastificante, bom para uso não escolar – mas é necessário verificar rótulos ao comprar. Além disso, o giz como ferramenta de trabalho constante está sendo cada vez menos usado – nas escolas, já são raras aquelas que não usam lápis-pilotos e quadros-brancos.
- Explosivos:
Esta categoria de produtos virtualmente não é utilizada por consumidores comuns. Geralmente apenas empresas e o governo são interessados em utilizar explosivos. E mesmo assim é um único explosivo específico que utiliza derivado de glicerina animal: a nitroglicerina, ingrediente principal da dinamite. Pólvora, TNT e C4 não contam com ingredientes de origem animal.
- Fogos de artifício:
Contêm ácido esteárico, que pode ser de origem animal ou vegetal, mas veganos tendem hoje a não usá-los mais, visto que vem se expandindo a conscientização em torno das consequências do seu uso para pássaros e animais domésticos – cães têm muito medo de fogos, e podem se desesperar a ponto de fugir de casa ou mesmo sofrer ataque cardíaco, e pássaros podem ser mortos na explosão aérea dos fogos.
- Palitos de fósforo:
O misterioso aglutinante que consta entre os ingredientes do palito de fósforo é um derivado de gordura animal. Mas há alternativas, pelo menos na produção de alimentos: o acendedor elétrico dos fogões modernos, bastões produtores de faísca e isqueiros. Há churrasqueiras elétricas para o caso de “sojascos” (churrascos com ingredientes vegetais, como bolinhos de soja, arroz ou glúten; tofu e vegetais in natura).
- Fertilizantes:
Vide c) Cascos e chifres.
- Anticongelantes:
Há anticongelantes que não contêm gordura animal: dependendo do produto, utiliza-se metanol, etilenoglicol ou propilenoglicol.
- Isoladores:
O óleo mineral é o isolador elétrico que usa gordura, podendo ela ser de origem animal. Mas há alternativas de isolantes líquidos que não usam gordura: askarel, óleos de silicone, parafina (pastoso), pasta de silicone e resina Kopal.
- Linóleo:
Provavelmente foi incluído na lista porque continha gordura animal antigamente. Mas hoje o linóleo conta com óleo de linhaça, não mais com gordura animal, como o ingrediente gorduroso.
- Borracha:
Provavelmente foi incluída na lista pelos pneus, que são borracha vulcanizada e contêm ácido esteárico, que pode ou não ter origem na gordura animal. Mas há opção vegana no mercado: a Michelin usa ácido esteárico de origem vegetal.
- Tecidos:
Desonestamente a imagem não afirma quais tecidos. Os tecidos mais comuns – que inclui virtualmente todos aqueles usados pelos veganos – não contam com gordura entre seus ingredientes, visto que são compostos apenas por fibras naturais (algodão, sisal etc.) ou sintéticas (poliéster, poliamida etc.).
- Remédios:
Poucos contam com gordura animal no excipiente. E, como já dito antes no item A, em casos extremos veganos não podem boicotar remédios.
h) Pele
- Gelatinas:
Veganos consomem apenas gelatinas 100% vegetais ou algais, como o ágar-ágar. O sagu também é uma alternativa similar, feito de fécula de mandioca.
- Aromatizantes:
Há na internet inúmeras listas com ingredientes de origem animal mostrando quais aromatizantes a serem evitados. Não é problema nenhum para veganos.
- Papéis-de-parede:
Provavelmente se refere a papéis-de-parede feitos com couro. Mas há inúmeras alternativas ao couro, muitas delas de papel, em se tratando desse tipo de produto.
- Adesivos:
Vide b) Sangue.
- Remédios:
Apenas os remédios de cápsula contam com colágeno, oriundo de gelatina animal – alternativas com cápsulas vegetais podem ser encomendadas em farmácias de manipulação. E, como já dito antes, em casos extremos veganos não podem boicotar remédios.
- Doces e confeitos:
Não faltam doces veganos no Brasil e no mundo. E os confeitos provavelmente foram incluídos pela presença de colágeno em algumas marcas. Mas não são todos os confeitos que possuem colágeno na composição.
i) Pelo
- Filtros de ar:
Já há um tempo, não são mais utilizados pelos de animais nos filtros de ar modernos. Também os condicionadores de ar de hoje usam filtros com chapas e telas de alumínio e de nylon.
- Pincéis:
Apenas alguns poucos pincéis possuem pelos bovinos, geralmente extraídos das orelhas dos bois e vacas. Existe uma boa diversidade de alternativas de cerdas sintéticas no mercado, como na Tigre Pincéis.
- Feltro:
É evitado pelos veganos, que usam outros tecidos para todos os fins a que o feltro serve.
- Isoladores:
Provavelmente foram incluídos pela existência de isoladores elétricos feitos com feltro. Há inúmeras opções de isoladores sem nada de origem animal, como já foi citado em relação aos isoladores líquidos.
- Gesso:
Apenas antigamente eram usados pelos de animais para deixar a massa do gesso mais consistente.
- Tecidos:
A mesma coisa do feltro. Veganos usam tecidos vegetais ou sintéticos.
h) Ossos
- Açúcar refinado:
Já é bastante evitado entre os veganos por causa de seus propalados maus efeitos à saúde, e hoje em dia no processo de fabricação é utilizada cal no lugar do carvão de ossos pela maioria das empresas.
- Carvão:
Entrou na lista provavelmente por causa da existência do carvão de ossos. Como alternativas há o carvão
mineral e o vegetal.
- Fertilizantes:
Vide c) Cascos e chifres.
- Vidro:
Antigamente obtinha-se o óxido de cálcio que compõe os vidros a partir de ossos de animais. Hoje esse mineral é obtido do calcário.
Considerações finais
Com tudo o que foi mostrado – tanto as falácias como as alternativas ou substitutos dos produtos listados – podemos ver que a vida dos vegetarianos e veganos não é uma ilusão, ao contrário da crença comum dos conservadores de que haveria enormes dificuldades na obtenção de produtos industrializados sem ingredientes de origem animal e isso faria o veganismo não ter sentido.
Mesmo que em algum desses produtos realmente não houvesse saída para os veganos, não lhes haveria problema. Porque, como estão crescendo cada vez mais em números e, em sua grande parte, fazem militância pela preferência das indústrias pela produção de alternativas livres de restos ou secreções de animais, já se caracterizam como uma força a demandar uma postura de não compactuação com a escravidão animal intrínseca à pecuária, organizando boicotes, formando demanda de mercado e, dependendo do caso, criando alternativas extraindustriais.
E há também outra questão: é ingenuidade acreditar que, por não existirem pessoas 100% veganas, as pessoas não poderiam ser nem mesmo 1% veganas.
Por Robson Fernando de Souza, colaboração de Fabiü Buena Onda
Fonte
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Cães são assados vivos na China para consumo humano
O consumo de carne de cães na China já é algo conhecido e, por si só, repugnante. A “novidade” é que os cães estão a sofrer uma morte infernal – estão sendo cozidos vivos pois se alega que isso faz com que sua carne tenha um sabor “melhor”, devido à intensa liberação de adrenalina provocada pelo estresse. Palavras são insuficientes para descrever tal atrocidade, e é importante que se faça todo o possível para salvar esses cães inocentes deste horror indescritível.
É considerada legal e aceita na China a prática de colocar cães vivos em sacos e, em seguida, colocá-los em fornos para assá-los vivos. Nós sabemos que o governo e a cultura na China têm dificuldade em ver que os animais não devem ser torturados. Na China, eles são submetidos ao impensável, desde terem suas peles retiradas enquanto vivos e conscientes, até serem espancados para que sua carne fique mais macia, além dos gatos que são fervidos vivos para a alimentação, os cães assados vivos, e muitos crimes e torturas tão graves quanto. A cultura chinesa olha para os direitos dos animais como algo passível de riso, e a única maneira de exercer pressão para a mudança seria com o boicote do turismo e do comércio por parte dos outros países, sanções estas que parecem muito distantes de serem praticadas pois os interesses comerciais ainda predominam.
Assine a petição e ajude a divulgar o assunto ao máximo nas mídias sociais, no sentido de criar conscientização e mobilização contra mais essa forma de crueldade.
Fonte
É considerada legal e aceita na China a prática de colocar cães vivos em sacos e, em seguida, colocá-los em fornos para assá-los vivos. Nós sabemos que o governo e a cultura na China têm dificuldade em ver que os animais não devem ser torturados. Na China, eles são submetidos ao impensável, desde terem suas peles retiradas enquanto vivos e conscientes, até serem espancados para que sua carne fique mais macia, além dos gatos que são fervidos vivos para a alimentação, os cães assados vivos, e muitos crimes e torturas tão graves quanto. A cultura chinesa olha para os direitos dos animais como algo passível de riso, e a única maneira de exercer pressão para a mudança seria com o boicote do turismo e do comércio por parte dos outros países, sanções estas que parecem muito distantes de serem praticadas pois os interesses comerciais ainda predominam.
Assine a petição e ajude a divulgar o assunto ao máximo nas mídias sociais, no sentido de criar conscientização e mobilização contra mais essa forma de crueldade.
Fonte
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Alma de Tinta
Tatuar-se é mais que gravar na pele uma mensagem. É eternizar na carne algo que você acredita com tanta fé que não pode deixar que o tempo apague. É uma forma de louvar ao corpo, dando-o vida e o fazendo-o um recipiente de emoções.
A tatuagem é fruto de dois corações, um que sente, e outro que cria. O tatuado é mais que uma tela em branco, é um apaixonado disposto a lutar contra a dor e a desaprovação. A primeira é temporária, e alguns juram que sequer a sentem. Mas a segunda é mais difícil, por não ter um por que. Só nos resta a esperança que um dia as pessoas percebam que é melhor carregar no corpo uma imagem do que um preconceito.
Entre os artistas, o menos reconhecido é o tatuador, que ainda é visto com maus olhos por tantos na sociedade. Pessoas que não conseguem entender a dificuldade que eles têm em entender o cliente, e fazer, sem direito a uma segunda chance, aquilo que o outro deseja, e que o fará feliz. Além das suas habilidades físicas, o tatuador deve desenvolver a sua sensibilidade e sua compreensão para ser um artista completo. E mesmo assim, aqueles que amam a sua profissão se sentem recompensados ao ver que seus esforços fizeram alguém sorrir, do jeito mais sincero possível.
Com o tempo morre o corpo e resta o espírito. A pele tatuada fica e é consumida pela terra. Mas, seja qual for o destino que nos agrada, acredito que sempre haverá um pouco de cor na forma de luz que nos tornaremos. Essas cores representam para sempre aquilo que amamos de verdade durante a vida. Como as tatuagens que fazemos, por tudo que nos é importante.
“Os espelhos para ver o rosto; a arte para ver a alma”. Aos corajosos, as tatuagens, para exporem na pele o que realmente são.
Por César Augusto
Fonte
A tatuagem é fruto de dois corações, um que sente, e outro que cria. O tatuado é mais que uma tela em branco, é um apaixonado disposto a lutar contra a dor e a desaprovação. A primeira é temporária, e alguns juram que sequer a sentem. Mas a segunda é mais difícil, por não ter um por que. Só nos resta a esperança que um dia as pessoas percebam que é melhor carregar no corpo uma imagem do que um preconceito.
Entre os artistas, o menos reconhecido é o tatuador, que ainda é visto com maus olhos por tantos na sociedade. Pessoas que não conseguem entender a dificuldade que eles têm em entender o cliente, e fazer, sem direito a uma segunda chance, aquilo que o outro deseja, e que o fará feliz. Além das suas habilidades físicas, o tatuador deve desenvolver a sua sensibilidade e sua compreensão para ser um artista completo. E mesmo assim, aqueles que amam a sua profissão se sentem recompensados ao ver que seus esforços fizeram alguém sorrir, do jeito mais sincero possível.
Com o tempo morre o corpo e resta o espírito. A pele tatuada fica e é consumida pela terra. Mas, seja qual for o destino que nos agrada, acredito que sempre haverá um pouco de cor na forma de luz que nos tornaremos. Essas cores representam para sempre aquilo que amamos de verdade durante a vida. Como as tatuagens que fazemos, por tudo que nos é importante.
“Os espelhos para ver o rosto; a arte para ver a alma”. Aos corajosos, as tatuagens, para exporem na pele o que realmente são.
Por César Augusto
Fonte
Coleção reúne imagens de animais camuflados para autoproteção
É preciso olhar com atenção e, mesmo assim, nem sempre é possível ver onde acaba a fauna e começa a flora.
Para fugir de predadores, insetos e outros animais tomam as formas e cores do ambiente que os rodeia.
A coleção de imagens da agência Caters mostra que o artifício de se esconder enganando os predadores é comum a seres vivos de todas as partes do planeta.
Para muitos animais, a camuflagem é a forma mais segura de se proteger de seus predadores naturais.
Embora o artifício seja comumente associado aos camaleões, insetos, peixes, sapos e até pássaros tratam de se misturar ao ambiente no qual vivem para passarem incólumes a olhares perigosos.
Veja mais fotos de animais camuflados
Fonte
Para fugir de predadores, insetos e outros animais tomam as formas e cores do ambiente que os rodeia.
A coleção de imagens da agência Caters mostra que o artifício de se esconder enganando os predadores é comum a seres vivos de todas as partes do planeta.
Para muitos animais, a camuflagem é a forma mais segura de se proteger de seus predadores naturais.
Embora o artifício seja comumente associado aos camaleões, insetos, peixes, sapos e até pássaros tratam de se misturar ao ambiente no qual vivem para passarem incólumes a olhares perigosos.
Veja mais fotos de animais camuflados
Fonte
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Ativistas do mundo inteiro organizam ações de conscientização contra o uso de animais em laboratórios
Mais de 20 milhões de animais sofrem e morrem em laboratórios americanos todo ano. Estas vítimas inocentes são expostas a drogas, produtos químicos cáusticos, radiação iônica, armas químicas e biológicas, choques elétricos, falta de comida e/ou água, tortura psicológica e muitos outros horrores. A Semana da Libertação Mundial dos Animais, de 21 a 29 de abril de 2012, é quando os ativistas se unem para fazer a diferença na vida desses animais.
Durante a semana, ativistas organizam passeatas, protestos, conferências, seminários, e outros eventos para lutar por animais aprisionados em laboratórios, e conscientizar a população sobre o assunto.
A Organização americana Stop Animal Exploitation Now! – SAEN (em português Pare a Exploração Animal Agora!) está incentivando pessoas do mundo todo a se unirem a este protesto. Visite o site para mais informações. A organização solicita que as pessoas enviem fotos e informações sobre manifestações para que sejam incluídas no website.
Fonte
Durante a semana, ativistas organizam passeatas, protestos, conferências, seminários, e outros eventos para lutar por animais aprisionados em laboratórios, e conscientizar a população sobre o assunto.
A Organização americana Stop Animal Exploitation Now! – SAEN (em português Pare a Exploração Animal Agora!) está incentivando pessoas do mundo todo a se unirem a este protesto. Visite o site para mais informações. A organização solicita que as pessoas enviem fotos e informações sobre manifestações para que sejam incluídas no website.
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Vegetarianos comem peixe?
Definitivamente NÃO! Embora muitas pessoas que se dizem vegetarianas comam peixe, é absolutamente errado atribuir o termo a quem come qualquer tipo de animal, incluindo aí os “frutos do mar”. Saiba mais em www.nempeixe.com.br
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Carne de vitela
A carne de vitela é muito apreciada por ser tenra, clara e macia. O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar. Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia.
Vitela é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados.
O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras.Veja como é obtido esse ‘produto’:
Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias.
Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso, alimentação que consiste de substituto do leite materno.
Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate.
A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material.
Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral. Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num um piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso. A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede.
Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero,criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.
Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo.
No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente imobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar. Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida, de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.
E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem idéia de como é produzida.
A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática – como na Europa – o jeito é conscientizar as pessoas sobre a questão.
Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela e repudiando os restaurantes que a servem.
O consumidor (assim como o eleitor) tem força e deve usar esse poder escolhendo produtos, serviços e empresas que não tragam embutido o sofrimento de animais inocentes.
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Vitela é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados.
O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras.Veja como é obtido esse ‘produto’:
Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias.
Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso, alimentação que consiste de substituto do leite materno.
Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate.
A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material.
Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral. Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num um piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso. A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede.
Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero,criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.
Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo.
No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente imobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar. Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida, de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.
E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem idéia de como é produzida.
A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática – como na Europa – o jeito é conscientizar as pessoas sobre a questão.
Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela e repudiando os restaurantes que a servem.
O consumidor (assim como o eleitor) tem força e deve usar esse poder escolhendo produtos, serviços e empresas que não tragam embutido o sofrimento de animais inocentes.
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Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer
Bacon, refrigerante e até churrasco têm substâncias cancerígenas.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 500 mil novos casos de câncer serão diagnosticados no Brasil em 2012. Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo.
O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. “Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor”. Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença.
Carnes processadas
Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.
“A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal”, explica Fábio Gomes.
A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.
Refrigerantes
A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes “zero”. “Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário”, conta Fábio Gomes.
Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. “O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral”, aponta.
Alimentos gordurosos
Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. “Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo”, conta o nutricionista do INCA.
Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.
Alimentos ricos em sal
“Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago”, explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.
Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.
Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros.
Churrasco
Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. “Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira”, explica Fábio Gomes. “Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores.”
Dieta pobre em fibras
O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.
Preparo com altas temperaturas
Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas – substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.
O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas – modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.
Alimentos com agrotóxicos
Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. “Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento”, aponta Fábio Gomes. Ele explica que o agrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer.
Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. “Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer”, afirma.
Fonte
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 500 mil novos casos de câncer serão diagnosticados no Brasil em 2012. Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo.
O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. “Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor”. Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença.
Carnes processadas
Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.
“A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal”, explica Fábio Gomes.
A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.
Refrigerantes
A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes “zero”. “Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário”, conta Fábio Gomes.
Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. “O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral”, aponta.
Alimentos gordurosos
Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. “Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo”, conta o nutricionista do INCA.
Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.
Alimentos ricos em sal
“Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago”, explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.
Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.
Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros.
Churrasco
Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. “Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira”, explica Fábio Gomes. “Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores.”
Dieta pobre em fibras
O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.
Preparo com altas temperaturas
Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas – substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.
O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas – modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.
Alimentos com agrotóxicos
Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. “Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento”, aponta Fábio Gomes. Ele explica que o agrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer.
Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. “Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer”, afirma.
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Pessoas que convivem com animais têm um coração mais saudável
Pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares crônicas, como hipertensão, e convivem com um animal costumam ter corações mais saudáveis do que o grupo sem bichos por perto. É o que indica estudo japonês realizado na Universidade de Kitasato, em Kanagawa, e publicado na revista da Associação Americana de Cardiologia. Isto significa que o coração desses indivíduos apresentam melhor resposta às necessidades corporais, como bombear sangue mais rapidamente em situações de estresse.
Entre os pacientes com doença coronariana, os tutores de animais apresentaram sobrevida maior, de pelo menos um ano, que os pacientes sem mascotes, diz Naoko Aiba. Em seu estudo, a equipe japonesa acompanhou durante 24 horas, 191 pessoas com diabetes, pressão arterial alta ou colesterol elevado, usando um monitor cardíaco. A faixa etária dos voluntários variou de 60 anos a 80 anos. Eles também foram entrevistados sobre suas atividades diárias. Aproximadamente quatro de cada dez participantes tinham um animal.
— Acredito que os animais são uma forma de apoio social, ajudam a reduzir o estresse e podem satisfazer, em parte, a necessidade de companhia — afirma Judith Siegel, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Los Angeles, que não participou do estudo.
Porém os pesquisadores japoneses comentam que só acompanharam as pessoas um dia e que é preciso considerar outros fatores, além da convivência com os animais. Para Erika Friedmann, professora da Escola de Enfermagem da Universidade de Maryland, o estudo é mais um indício da conexão entre ter um bicho e melhor saúde.
Fonte
Entre os pacientes com doença coronariana, os tutores de animais apresentaram sobrevida maior, de pelo menos um ano, que os pacientes sem mascotes, diz Naoko Aiba. Em seu estudo, a equipe japonesa acompanhou durante 24 horas, 191 pessoas com diabetes, pressão arterial alta ou colesterol elevado, usando um monitor cardíaco. A faixa etária dos voluntários variou de 60 anos a 80 anos. Eles também foram entrevistados sobre suas atividades diárias. Aproximadamente quatro de cada dez participantes tinham um animal.
— Acredito que os animais são uma forma de apoio social, ajudam a reduzir o estresse e podem satisfazer, em parte, a necessidade de companhia — afirma Judith Siegel, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Los Angeles, que não participou do estudo.
Porém os pesquisadores japoneses comentam que só acompanharam as pessoas um dia e que é preciso considerar outros fatores, além da convivência com os animais. Para Erika Friedmann, professora da Escola de Enfermagem da Universidade de Maryland, o estudo é mais um indício da conexão entre ter um bicho e melhor saúde.
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