quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
"Andava
com mania de suicídio e com crises de depressão aguda; não suportava
ajuntamentos perto de mim e, acima de tudo, não tolerava entrar em fila
comprida pra esperar seja lá o que fosse. E é nisso que toda a sociedade
está se transformando: em longas filas à espera de alguma coisa. Tentei
me matar com gás e não consegui. Mas tinha outro problema. Levantar da
cama. Sempre tive ódio disso. Vivia afirmando: “as duas maiores
invenções da humanidade foram a cama e a bomba atômica; não saindo da
primeira, a gente se salva, e, soltando a segunda, se acaba com tudo”.
Acharam que estava louco. Brincadeira de criança, é só disso que essa
gente entende: brincadeira de criança - passam da placenta pro túmulo
sem nem se abalar com este horror que é a vida. Sim, eu odiava ter que
me levantar da cama de manhã. Significava que a vida ia recomeçar e
depois que se passa a noite inteira dormindo cria-se uma espécie de
intimidade especial que fica muito mais dificíl de abrir mão. Sempre fui
solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça,
mas a verdade é que, se não fosse por uma que outra trepadinha legal,
não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem.
É, eu sei que isso não é uma atitude simpática. Mas ficaria todo
refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas
pessoas que me tornaram infeliz."
Charles Bukowski
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
CANÇÃO DE OUTONO
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão…
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão…
Cecília Meireles
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão…
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão…
Cecília Meireles
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Animal adormecido com pistola. Pendurado com um gancho perfurando uma de suas patas. Degolado. Sangrado até a morte. Esfolado. Esquartejado. Retalhado. Desossado. Transformado em picadinhos com diferentes nomes cada um.
Picadinhos esses cheios de gordura sebosa, antibióticos veterinários e hormônios sinistros que haviam sido injetados em vida. Corpos molengas, de textura tátil viscosa, cheios de sangue, nervos e gordura visível.
Eis a “carne linda” que não te deixa virar vegetariano.
Picadinhos esses cheios de gordura sebosa, antibióticos veterinários e hormônios sinistros que haviam sido injetados em vida. Corpos molengas, de textura tátil viscosa, cheios de sangue, nervos e gordura visível.
Eis a “carne linda” que não te deixa virar vegetariano.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
- Charles Bukowski .
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Conheça uma máquina de tortura animal comprada com o seu dinheiro e mantida pela USP
Tratados como coisas, os animais não têm a menor chance ao inalar ar com grandes cargas de poluição
Coordenado por Paulo Hilário Saldiva, o INAIRA (Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental) mantém um container de tortura animal dentro da Faculdade de Medicina da USP.
O “Concentrador de Partículas Atmosféricas (CPA)” tem o objetivo de proporcionar estudos sobre as causas da poluição na saúde humana. Para tanto, uma máquina gera resíduos queimando diferentes tipos de combustíveis e envia para câmaras onde são aprisionados animais (camundongos). Os cientistas observam os animais através de janelas de vidro e analisam seus corpos, quando eles morrem.
Localização
A máquina fica no INAIRA (Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental), dentro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Departamento de Patologia – Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental). O endereço é Av. Doutor Arnaldo, 455 (MAPA).
Curiosamente, em sua página de contato, o instituto utiliza imagem de animais felizes (veja aqui). O e-mail do INAIRA é info@inaira.org.
Fonte
Coordenado por Paulo Hilário Saldiva, o INAIRA (Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental) mantém um container de tortura animal dentro da Faculdade de Medicina da USP.
O “Concentrador de Partículas Atmosféricas (CPA)” tem o objetivo de proporcionar estudos sobre as causas da poluição na saúde humana. Para tanto, uma máquina gera resíduos queimando diferentes tipos de combustíveis e envia para câmaras onde são aprisionados animais (camundongos). Os cientistas observam os animais através de janelas de vidro e analisam seus corpos, quando eles morrem.
Localização
A máquina fica no INAIRA (Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental), dentro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Departamento de Patologia – Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental). O endereço é Av. Doutor Arnaldo, 455 (MAPA).
Curiosamente, em sua página de contato, o instituto utiliza imagem de animais felizes (veja aqui). O e-mail do INAIRA é info@inaira.org.
Fonte
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O horror por trás dos matadouros
Por Aurélio Munhoz
Este é um daqueles assuntos incendiários que, pela sua natureza
polêmica, desperta ódio e paixão. Refiro-me ao consumo da carne como
alimento.
Decidi ingressar neste tema, importante e deprimente, inspirado na ótima matéria escrita pelo colega jornalista Marcio Renato dos Santos, do jornal Gazeta do Povo, sobre o livro “Comer Animais”, do escritor norte-americano Jonathan Safran Foer.
Militante da causa dos animais, já tinha recebido excelentes referências
da obra e do autor. Não sem motivos. Em 320 páginas, Foer desfila um
consistente rol de argumentos e um respeitável volume de dados que
confirmam o que todos nós sabemos, mas jamais admitimos: que os
abatedouros de animais são verdadeiros circos de horrores.
A grande contribuição do livro é discutir o consumo da carne como
alimento não apenas sob a perspectiva de quem tem pena dos animais, mas
de quem, baseado em fartas estatísticas, preocupa-se em denunciar o
violentíssimo impacto que este tipo de hábito traz ao meio ambiente.
A crueldade no processo de abate dos animais é assunto quase proibido.
Preferimos ignorá-lo porque, afinal, carne é um alimento saboroso e
pouca gente se dispõe a saber porque os animais são, quase sempre,
submetidos a atos de extrema crueldade antes de chegarem às mesas dos
consumidores. Não existe abate sem brutalidade. E esta crueldade, muitas
vezes gratuita, chega a extremos, longe dos nossos olhos.
Com a permissão do colega Marcio Renato dos Santos, cito um contundente
relato de Foer, à página 185 do livro: “Funcionários (de um abatedouro
de porcos) apagando cigarros na barriga
dos animais, (…), estrangulando-os e jogando-os em poços de esterco
para que se afogassem; (…) também enfiavam aguilhões elétricos nas
orelhas, bocas, vaginas e ânus dos porcos”.
Vi algo parecido in loco, incontáveis vezes, em abatedouros do Paraná e
de São Paulo. Bois e vacas de corte, por exemplo, agonizando meia hora
pendurados em correias, de ponta cabeça, depois de receber sucessivas
marretadas na cabeça (pistola a ar é artigo de luxo em 70% dos
matadouros do Brasil) e facadas na jugular, que inundam os matadouros
com poças de sangue. E o festival de horrores se repete em todos os
demais casos de abate de animais.
Mas passemos ao segundo aspecto do problema: os danos ao meio ambiente.
Foer revela que, “todo ano, são mortos 4,5 milhões de animais marinhos,
3,3 milhões de tubarões, 60 mil tartarugas marinhas e 20 mil golfinhos e
baleias”. Somente na pesca do camarão com rede de arrastão, o autor
explica que são jogados, por cima da amurada dos barcos, 80 a 90% dos
animais marinhos que vêm junto, na captura.
E há mais: “A criação animal usa, a cada ano, 756 milhões de toneladas
de grãos e cereais para alimentar aves, porcos e gado bovino, bem mais
do que o necessário para alimentar o 1,4 bilhão de seres humanos que
vivem em extrema pobreza”. O autor ainda revela que o setor pecuarista
responde por 18% das emissões de gás estufa no mundo.
Antes que alguém diga que precisamos consumir carne para garantir nossa
subsistência, lembro que há até fisiculturistas vegetarianos. Ainda que
este argumento fosse defensável, porém, devemos pensar se a nossa
suposta necessidade por este tipo de alimento justifica que submetamos
os animais a atos de crueldade, torturas e dores inimagináveis.
Irracionais não são apenas os animais; somos também nós, os humanos,
quando permitimos que este tipo de brutalidade ocorra.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Acabando com a guerra contra a mulher na Índia
Ela era uma estudante de fisioterapia de 23 anos que pegou um ônibus em Nova Délhi no mês passado. Seis homens trancaram a porta e a estupraram barbaramente por horas,
inclusive com uma haste de metal. Eles a abandonaram nua na rua, e
depois de corajosamente ter lutado por sua vida, ela morreu na semana
passada.
Em toda a Índia, as pessoas estão protestando para dar um basta nesta situação. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 22 minutos, e poucas encontram justiça. Globalmente, 7 em cada 10 mulheres serão abusadas fisica ou sexualmente em sua vida. O horror em Delhi é a gota d´água. Estamos em 2013 e a guerra brutal contra as mulheres no mundo precisar acabar. Podemos começar essa jornada pela Índia.
O governo está aceitando comentários públicos nas próximas 24 horas. Precisamos urgentemente de um melhor policiamento e um concreto programa de educação pública para mudar as atitudes grotescas, mas comuns, do sexo masculino que permitem a violência contra as mulheres. Se 1 milhão de nós nos juntarmos ao pedido por ação, poderemos ajudar a fazer deste terrível episódio a gota d´água e o início de uma nova esperança:
" Pedimos que vocês reforcem e executem urgentemente a legislação sobre violência sexual, e lancem um programa concreto de educação pública com conteúdo de alta qualidade projetado para trazer uma profunda mudança nas atitudes vergonhosas que permitem e promovem a violência contra as mulheres.
Assine a petição para acabar com a violência contra mulher na Índia.
Fonte
Em toda a Índia, as pessoas estão protestando para dar um basta nesta situação. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 22 minutos, e poucas encontram justiça. Globalmente, 7 em cada 10 mulheres serão abusadas fisica ou sexualmente em sua vida. O horror em Delhi é a gota d´água. Estamos em 2013 e a guerra brutal contra as mulheres no mundo precisar acabar. Podemos começar essa jornada pela Índia.
O governo está aceitando comentários públicos nas próximas 24 horas. Precisamos urgentemente de um melhor policiamento e um concreto programa de educação pública para mudar as atitudes grotescas, mas comuns, do sexo masculino que permitem a violência contra as mulheres. Se 1 milhão de nós nos juntarmos ao pedido por ação, poderemos ajudar a fazer deste terrível episódio a gota d´água e o início de uma nova esperança:
" Pedimos que vocês reforcem e executem urgentemente a legislação sobre violência sexual, e lancem um programa concreto de educação pública com conteúdo de alta qualidade projetado para trazer uma profunda mudança nas atitudes vergonhosas que permitem e promovem a violência contra as mulheres.
Assine a petição para acabar com a violência contra mulher na Índia.
Fonte
domingo, 6 de janeiro de 2013
"Como é engraçado!… Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço. Uma fita dando voltas? Se enrosca, mas não se embola. Vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer lugar onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita? Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual aos pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor é isso… Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. Porque, quando vira nó, já deixou de ser um laço." -
Mário Quintana.
Mário Quintana.
sábado, 5 de janeiro de 2013
A gente faz as contas, projeta uma vida na outra, tenta se enxergar como se fosse outra pessoa… A gente busca espelhos porque viver é solitário. Busca simetrias porque a vida é torta. A simetria acalma. Talvez acalme porque nós mesmos somos simétricos. Uma linha imaginária, dos pés a cabeça, nos divide em duas partes iguais. Buscamos o que já somos? Esquecemos que essa simetria nunca é perfeita. Para um bom observados, sempre haverá uma perna mais curta, um olho mais caído, uma narina mais aberta…
Certo é que nossa mente busca simetria nas pinturas, nas catedrais e nas notas musicais. Entre passado e futuro, entre os óculos do John e o olhar do Paul, entre os Beatles e Stones, nas cores da barba e do cabelo, assim no céu como na terra, assim na serra como no litoral. Entre mãe e pai, pai e filho, num par de filhos, a gente idealiza simetrias que não existem.
Buscamos fatos que se repitam, uma ordem, um sentido, um padrão, um padrão, um padrão… Um padrão que não há.
O mundo é ímpar, não dá pra dividi-lo em duas metades iguais.
" - (Nas Entrelinhas do Horizonte - Humberto Gessinger)
Certo é que nossa mente busca simetria nas pinturas, nas catedrais e nas notas musicais. Entre passado e futuro, entre os óculos do John e o olhar do Paul, entre os Beatles e Stones, nas cores da barba e do cabelo, assim no céu como na terra, assim na serra como no litoral. Entre mãe e pai, pai e filho, num par de filhos, a gente idealiza simetrias que não existem.
Buscamos fatos que se repitam, uma ordem, um sentido, um padrão, um padrão, um padrão… Um padrão que não há.
O mundo é ímpar, não dá pra dividi-lo em duas metades iguais.
" - (Nas Entrelinhas do Horizonte - Humberto Gessinger)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Fazendeiros suíços comem cães e afirmam que é hipocrisia achar isso estranho
Pouco comum na Europa, consumo de carne de cães causa polêmica
Uma prática relativamente comum em países asiáticos como a China e o Vietnam foi denunciada nesta terça (01) pelo jornal britânico Mail Online.
Na matéria (leia aqui, em inglês), o jornal afirma que o consumo de carne de cachorro por fazendeiros da Suíça é mais comum do que se poderia imaginar. Como o consumo de animais considerados de estimação é proibido no país, os fazendeiros preferem o anonimato, mas concordaram em dar sua opinião sobre o caso.
“Não há nada de estranho nisso. Carne é carne.”, disse um morador, justificando a prática da criação e morte de cães. Eles fazem questão ainda de dizer que é pura hipocrisia aceitar o consumo de diversas espécies de animais e não aceitar que eles matam e comem cachorros. Os fazendeiros temem uma revolta dos protetores de cães e gatos e de outros moradores da região de Appenzell, onde moram, que não concordam com a atividade.
Na região, que fica quase na fronteira com a Alemanha, os fazendeiros consomem e distribuem a carne dos cachorros entre os vizinhos e amigos. Outro fazendeiro revelou que é um amigo açougueiro que mata os bichos para ele e completou dizendo que a carne é preparada de um modo que ninguém sabe o que é, quando está pronta.
Fonte
Uma prática relativamente comum em países asiáticos como a China e o Vietnam foi denunciada nesta terça (01) pelo jornal britânico Mail Online.
Na matéria (leia aqui, em inglês), o jornal afirma que o consumo de carne de cachorro por fazendeiros da Suíça é mais comum do que se poderia imaginar. Como o consumo de animais considerados de estimação é proibido no país, os fazendeiros preferem o anonimato, mas concordaram em dar sua opinião sobre o caso.
“Não há nada de estranho nisso. Carne é carne.”, disse um morador, justificando a prática da criação e morte de cães. Eles fazem questão ainda de dizer que é pura hipocrisia aceitar o consumo de diversas espécies de animais e não aceitar que eles matam e comem cachorros. Os fazendeiros temem uma revolta dos protetores de cães e gatos e de outros moradores da região de Appenzell, onde moram, que não concordam com a atividade.
Na região, que fica quase na fronteira com a Alemanha, os fazendeiros consomem e distribuem a carne dos cachorros entre os vizinhos e amigos. Outro fazendeiro revelou que é um amigo açougueiro que mata os bichos para ele e completou dizendo que a carne é preparada de um modo que ninguém sabe o que é, quando está pronta.
Fonte
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
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