terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Empresa brasileira de aviação é acusada de transportar macacos para laboratórios

Por Natalia Cesana

Macacos amontaoados em caixas e gaiolas são transportados para experimentação em laboratórios (Foto: Reprodução/BUAV)

A British Union for the Abolition of Vivisection (BUAV) divulgou nesta segunda-feira, dia 30, o nome de mais uma companhia aérea envolvida no transporte de primatas para fins experimentais. Trata-se da empresa brasileira TAM Linhas Aéreas. A companhia é acusada de transportar 11 saguis do Brasil para a Universidade de Nebraska, nos EUA.

Milhares de primatas são transportados por centenas de quilômetros mundo afora a serviço da indústria de pesquisa. Alguns são capturados na selva e cruelmente arrancados de seus grupos. Outros são criados em cativeiro e vivem confinados.

Nos últimos anos, um número crescente de companhias aéreas interrompeu seu envolvimento no transporte de primatas. Recentemente passaram a integrar essa lista a American Airlines, Caribbean Airlines e a IBC Airways.


Foto: Reprodução/BUAV

A BUAV ressalta sua preocupação com os direitos animais. Ao longo dos anos muitos acidentes têm ocorrido pelo mundo, causando sofrimento e até a morte destes animais durante a viagem para os laboratórios. As causas da morte dos macacos geralmente estão relacionadas com pneumonia, gastroenterite, desidratação, perda de peso e infecções.

Manifeste-se

Por favor, entre em contato com a TAM Linhas Aéreas e peça o fim do envolvimento da empresa em um ato de crueldade e sofrimento como esse, que está intrinsecamente ligado ao comércio de primatas para pesquisa:
Emails: tamimprensa@tam.com.br e responsabilidade.social@tam.com.br .


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Dietas vegetarianas: primeiras perguntas e a pergunta mais importante

Por George Guimarães


Dietas vegetarianas
São muitos os motivos que podem levar uma pessoa a optar por uma dieta vegana. Seja esse motivo a saúde, o meio ambiente, a religião ou os animais, a opção sempre causará mudanças em seu hábito alimentar diário, o que impactará a sua saúde. Por esse motivo, todos os veganos, mesmo os que não fizeram essa opção por saúde, devem observar alguns cuidados nutricionais.
A primeira questão que vêm à mente dos iniciantes é com relação à ingestão de proteína. Questionar a proteína em uma dieta vegana é como um reflexo involuntário, haja vista que a nossa sociedade tende a considerar a carne como sinônimo de proteína, o que não é verdadeiro.


As proteínas são formadas por aminoácidos e todos os aminoácidos essenciais à nutrição humana podem ser encontrados nos alimentos de origem vegetal. Todos. O termo aminoácido essencial refere-se àqueles aminoácidos que precisam ser consumidos, pois não podem ser fabricados pelo corpo. Uma vez digerida a proteína e transformada em aminoácidos, o corpo não diferencia se esse aminoácido veio de um animal ou de um vegetal, pois a substância final é uma só.
É fato que existem aminoácidos que só estão presentes na carne, mas esses não são do tipo essencial, ou seja, não precisam ser ingeridos, pois há outras vias para a sua obtenção, como por exemplo a sua fabricação a partir de aminoácidos essenciais. Já que as proteínas podem ser obtidas em uma dieta vegetariana, resta saber quais são os alimentos fonte. Castanhas, nozes, amêndoas, sementes (como a de gergelim e a de girassol), feijões, grão-de-bico, lentilha, ervilha, soja e derivados são todos fontes riquíssimas de proteínas. A chave para conseguir todos os aminoácidos essenciais é variar ao máximo esses alimentos, optando a cada dia por duas ou mais fontes e alternando-as a cada dois ou três dias.
 
O ferro é tido como outro quase sinônimo da carne, mas isso também não é verdadeiro. É fato que a carne é muito rica em ferro, mas isso não significa que ela seja a única fonte útil desse mineral. O ferro pode ser encontrado em todos os alimentos citados acima (fontes de proteína) e ainda nos vegetais verde-escuros, no melado-de-cana e nas frutas secas. O ferro encontrado nas carnes pode ser mais bem absorvido do que o ferro encontrado nos vegetais. No entanto, o ferro encontrado nos vegetais será mais bem absorvido quando o estoque de ferro estiver baixo, ou seja, desde que haja demanda, o ferro encontrado nos vegetais é mais bem aproveitado, o que o caracteriza como sendo uma fonte adequada. Esse fato pode ser comprovado quando constatamos que a incidência de anemia entre a população vegana não é maior do que a incidência de anemia entre a população onívora.
 
Se comparados aos ovolactovegetarianos, os veganos têm uma taxa de ferro melhor. Isso porque os veganos excluem da dieta os laticínios, que além de serem uma péssima fonte de ferro, ainda prejudicam a absorção do ferro que possa estar presente em outros alimentos que compõem a refeição.
 
O cálcio é outro nutriente que à primeira vista pode parecer um nutriente de risco, mas essa preocupação se deriva de outro mito semelhante aos anteriores, que é o mito de que o cálcio seja sinônimo de leite, o que não passa de mais uma confusão. Na verdade, se observarmos a natureza, podemos facilmente constatar que o ser humano é o único animal que consome leite depois de passado o período de amamentação. Mesmo se considerarmos apenas a nossa espécie para essa observação, podemos constatar que há poucos séculos nós não fazíamos uso dos laticínios com a mesma intensidade com que fazemos hoje. Muitas civilizações nativas preservam até hoje o hábito de não fazer uso de qualquer laticínio passado o período de amamentação. Sendo assim, de onde a nossa espécie obteve o cálcio ao longo da evolução? Do mesmo lugar de onde os veganos o obtém hoje em dia. O cálcio pode ser obtido de fontes vegetais como as leguminosas, as oleaginosas, os vegetais verde-escuros, o melado-de-cana e as frutas, em especial as frutas secas. Ou seja, o cálcio pode ser encontrado nas mesmas fontes que fornecem o ferro. Desse modo, contando com fontes exclusivamente vegetais, ao ingerir o cálcio o vegano estará ingerindo também o ferro e vice-versa, o que já não ocorre quando as carnes e os laticínios estão presentes, pois ambos se colocam em único extremo: ou são fontes de ferro, ou são fontes de cálcio.
 
É justamente esse o motivo que explica o fato de os veganos terem um risco muito baixo de desenvolver anemia, pois os alimentos vegetais são sempre muito ricos em ferro e vêm acompanhados do cálcio. Já o leite é um alimento rico em cálcio e pobre em ferro e a carne tem característica oposta, sendo rica em ferro e pobre em cálcio. Sendo assim, para obter ambos o ferro e o cálcio, o onívoro deve consumir dois alimentos diferentes, ambos ricos em gordura, especialmente gordura saturada, e colesterol, além de serem pobres em fibras e substâncias antioxidantes. A conclusão é que para obter esses dois minerais em uma dieta onívora é preciso comer mais calorias, com mais gorduras e sem substâncias protetoras. Já em uma dieta vegana, esses nutrientes podem ser obtidos nos mesmos alimentos, acompanhados de menos calorias, menos gordura e uma abundância de fibras e substâncias com efeito antioxidante.
 
A única questão nutricional verdadeira para os veganos relaciona-se à vitamina B12, pois essa vitamina, que é produzida por bactérias, de fato não pode ser encontrada nos alimentos de origem vegetal, sendo necessária a sua suplementação na forma de suplemento oral. Isso não denota uma inadequação da dieta no sentido de ela não ser adequada à espécie humana. Ocorre que ao nos distanciarmos da natureza, deixamos de consumir bactérias em quantidade suficiente, o que é bom por vários motivos de saúde, mas em contrapartida prejudica a ingestão da vitamina B12. a solução para esse problema moderno é o uso de uma solução igualmente moderna, que é a suplementação da vitamina, que pode ser obtida de fontes sintéticas.
 
Quando uma dieta vegana é praticada com critério, temos essas características positivas e o resultado, além de ter garantida a ingestão dos nutrientes essenciais, é a redução do risco de desenvolver doenças crônicas e degenerativas tais como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer. Na verdade, já faz mais de 20 anos que a investigação científica acerca do tema das dietas vegetarianas deixou de ter como foco as possíveis carências nutricionais e passou a se interessar mais pelos efeitos protetores da dieta vegetariana. Apesar de ainda prevalecer entre o público leigo as questões acerca das carências alimentares na dieta vegetariana, a investigação científica atual já esgotou o tema em sua maior parte, superando a pergunta “é possível ser vegetariano?” para dar lugar à pergunta “por que os vegetarianos gozam de melhor saúde?”.


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George Guimarães é nutricionista especializado em dietas vegetarianas e diretor da NutriVeg Consultoria em Nutrição Vegetariana


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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cão fica à espera de tutor que morreu durante incêndio, em Maringá (PR)

Foto: Douglas Marçal

O cachorro que morava na casa que pegou fogo, na noite de domingo (29), no distrito de Floriano, em Maringá, PR, está de luto pela morte de seu tutor, Francisco Vitoriano da Luz, 55 anos, que teve o corpo carbonizado com as chamas provocadas no incêndio.
Na manhã desta segunda-feira (30), o casal de vizinhos, Anderson dos Santos e Maíra Cavalheiro, encontrou o animal trazido por Luz ao se mudar à propriedade, cerca de quatro meses atrás. “Ele estava dormindo bem onde encontramos o corpo de seu tutor”, relatou Maíra.
A mulher conta que chegava a estranhar o quanto o animal era apegado ao tutor. Tanto que nos meses em que eles moraram no sítio, o casal nunca ficou sabendo o nome do vira-latas de porte médio e cor marrom. “Ele nunca precisou chamar o cachorro. O animal seguia o tutor para todo o lado. Na hora do trabalho na horta não saía de seus pés, tanto que nunca ouvimos ele chamá-lo”.
Deitado no meio do que sobrou da casa após o incêndio, horas após perder o tutor, o cachorro sem nome mal levanta o olhar para ver a aproximação das pessoas, talvez ciente de que qualquer estranho que se aproxime não é quem ele espera.
O casal possui outros dois cachorros no sítio e planeja continuar com o cão de Luz na propriedade. “Mas sabemos que do jeito que ele era apegado ao tutor, deve ficar deitado aí, esperando que ele volte”, disse Maíra.

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Cana orgânica ‘devolve’ animais em extinção


A qualidade dos produtos orgânicos já é conhecida, mas os efeitos da produção desses alimentos sobre a natureza começam a se mostrar surpreendentes. Dez pesquisadores, entre eles biólogos, analistas de solo, especialistas em ecologia e até estatísticos, foram a campo para conferir. Escolheram a Usina São Francisco, de Sertãozinho (SP), que, em 1986, iniciou o Projeto Cana Verde, cujo objetivo era diminuir a dependência dos insumos modernos na produção. Em 94, a empresa iniciou o processo de produção orgânica de açúcar e recebeu o primeiro certificado em 97.

Pertencentes aos quadros da Embrapa Monitoramento por Satélite, da Universidade de São Paulo e da ONG Ecoforça – Pesquisa e Desenvolvimento, esses pesquisadores estão surpresos com o que vêm constatando. O levantamento cientifico da biodiversidade da usina foi iniciado há três anos. Já circulam pela área da usina 247 espécies de vertebrados, entre eles vários animais que estavam em extinção: onça-parda, jacaré-coroa, sucuris, jibóias, tamanduás, lobos-guará, veados e aves de rapina, como falcões e gaviões.

Os 13,5 mil hectares dedicados ao cultivo de cana orgânica são uma porção mínima de espaço em relação ao total do Estado de São Paulo, mas já abrigam 33% de todas as espécies de aves encontradas em território paulista. O levantamento detectou também a presença de 38 tipos de mamífero na área das fazendas que compõem a usina, muitos dos quais não se imaginava que conseguissem sobreviver na região. José Roberto Miranda, biólogo e doutor em ecologia da Embrapa, diz que esse aumento de espécies ocorre porque o processo de cultura orgânica permite a formação de uma cadeia alimentar a mais natural possível e facilita o aumento da biodiversidade (a riqueza em espécies de um ambiente).

O processo de produção orgânico elimina todos os produtos químicos, tanto no solo como no combate às pragas. O fim do uso desses produtos permite a sobrevivência de várias espécies antes eliminadas. Os fungos, por exemplo, que antes eram eliminados com o uso de produtos químicos, agora alimentam insetos, que alimentam pequenos répteis, que alimentam aves, que alimentam animais maiores. E assim forma-se uma cadeia alimentar balanceada.

O aumento do número de animais serve, inclusive, para combater as próprias pragas na lavoura. Leontino Balbo Júnior, diretor comercial da Native, a empresa que comercializa os produtos orgânicos do grupo Balbo, diz que “inseto não é praga; só passa a ser quando sai do equilíbrio”. Quando isso ocorre, são criados nos laboratórios da usina outros predadores desses insetos para que se restabeleça o equilíbrio. Inventário ecológico Miranda diz que três coisas são essenciais para o desenvolvimento do reino animal: alimentos, abrigo e condições para procriação. Essas três caraterísticas são encontradas na cultura orgânica da cana, o que não ocorre nas lavouras tradicionais. O biólogo da Embrapa diz que, nos canaviais tradicionais, os produtos químicos já eliminam grande parte das espécies. Outras são eliminadas pelo sistema de colheita.

O fogo cruzado -vem de todos os lados, para evitar grandes incêndios- não permite a fuga de animais e elimina toda a possibilidade de procriação. Miranda exemplifica com as formigas. Uma cultura tradicional de cana tem apenas duas espécies de formigas, e uma delas é a saúva, que tem seu habitat bem abaixo do nível do solo, o que lhe dá proteção. Em um canavial orgânico, o número de espécies de formigas sobe para 20, diz ele. O aumento na quantidade de espécies não significa, no entanto, uma elevação no total de formigas no canavial. Elas disputam espaço e algumas, inclusive, são predadoras de outras.

Miranda diz que está sendo feito um inventário ecológico de espaço e de tempo, no qual são verificadas a existência e a quantidade de animais na área e quais deles estão adaptados ou apenas “de passagem”. Essa investigação de tempo quer verificar, por exemplo, porque aumentou o número de animais migratórios para a fazenda, principalmente o de aves. Quer verificar, também, se a onça-parda encontrada na área está ambientada ou se foi vista por acaso. A sobrevivência desses animais está garantida também pelos cuidados implantados nas fazendas da usina. Foi feito um reflorestamento de 1 milhão de árvores, há a conservação das matas ciliares e a preservação dos lagos e das nascentes de água. A manutenção de animais nessa área é facilitada, ainda, pelo aumento das matas nativas -são 186 hectares atualmente, 270% a mais do que em 1987. Corredores interligando as matas dão maior mobilidade aos animais. Já que o elo final da cadeia predadora é o homem, a fazenda teve de colocar 40 quilômetros de cerca para impedir a entrada de caçadores e de pescadores. Além disso, é feita uma ronda para controlar a presença de estranhos.

As principais lições aprendidas pelos pesquisadores, segundo Miranda, é como uma monocultura orgânica pode ter uma biodiversidade tão grande e como é grande o número de animais que são capazes de se alimentar da cana. As matas vizinhas aos canaviais têm rastos de folhas de cana transportadas por animais, principalmente os macacos-prego, diz ele. Outro fator intrigante é que os grandes carnívoros, que vieram de remanescentes florestais, também estão se adaptando a essas áreas de canaviais. As câmaras colocadas pelos pesquisadores na área da usina já captam muitos animais acompanhados pelos filhotes. Isso mostra que eles não estão aí por acaso, mas que já se adaptam a esse ambiente, diz Miranda.

Sistema aumenta a produtividade

A Usina São Francisco não vê crescer apenas o número de espécies de animais em extinção com a plantação de cana orgânica, mas também a produtividade das fazendas. No ano passado foram produzidas 98 toneladas de cana por hectare, 15% mais do que a média do Estado de São Paulo.
Chegar a essa produtividade, no entanto, custou investimentos, que já somam R$ 32 milhões. Na passagem da cana tradicional para a orgânica, a produtividade despencou porque o canavial perdeu os benefícios da cultura tradicional, mas ainda não tinha os da orgânica, diz Leontino Balbo Júnior. “Era de perder o sono.” Foram cinco anos para o desenvolvimento de máquinas e caminhões que não compactassem o solo durante a colheita. Essas máquinas, quando entram no canavial, têm os pneus praticamente esvaziados, aumentando a área de absorção na terra e diminuindo a compactação. A não-utilização de produtos químicos fez as fazendas desenvolverem predadores naturais para as pragas. Esses predadores são criados em laboratórios e, em alguns períodos do ano, até 1 milhão deles são liberados por dia nas lavouras.

A usina tem altos custos, ainda, na obtenção de certificações. Para cada mercado que opera é necessário provar que o produto é orgânico, que há segurança alimentar e que a produção está dentro dos padrões éticos, inclusive com os próprios funcionários. A São Francisco é a maior produtora mundial de açúcar orgânico, distribuído com a marca Native. Café e suco de laranja também já fazem parte da linha Native de orgânicos. Os preços externos para esses produtos são bons, mas as dificuldades nas exportações são muitas, segundo Balbo. O preço de uma tonelada de açúcar no mercado externo é de US$ 300. Mas esse produto só chega à Europa por US$ 900. Só de impostos -leia-se barreiras comerciais- são US$ 541. Além disso, os custos de exportação e das certificações exigidas são elevados. O mercado externo de açúcar orgânico é de 70 mil toneladas e o produto é basicamente utilizado em processos industriais. O potencial de produção já chega a 200 mil toneladas.

No mercado interno, a principal barreira para o aumento do consumo de orgânicos são as grandes margens dos supermercados, que tratam esses produtos como “um nicho”, diz o diretor da Native. No caso do suco de laranja, esses estabelecimentos chegam a colocar uma margem média de 70%. Em alguns casos, a margem é de até 110%, o que encarece muito o produto para o consumidor final. “Essa referência de preços está errada. Não fomos nós [os produtores] que a fixamos”, acrescenta.

 Fonte
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
     Cazuza, Ideologia

Cães amarrados em árvore pelo próprio tutor são salvos após denúncia de vizinho


Quando a PETA recebeu a denúncia sobre dois cães no Alabama (EUA) que estavam amarrados a uma árvore, temeu que eles tinham sido abandonados pelo tutor e a polícia imediatamente foi chamada. Quando os policiais chegaram para inspecionar o terreno, viram que os animais não estavam desnutridos e que, por este motivo, não podiam apreendê-los sem antes conversar com o tutor.

Os oficiais deixaram um bilhete na porta, mas por vários dias ninguém se manifestou. A PETA, que acompanhava o caso, implorava a cada negativa de contato por parte do tutor para que os cães fossem resgatados. Nesse intervalo, voluntários iam cuidar dos filhotes, dando comida, água e desembaraçando o cordão que os unia à árvore.

Até que o tutor dos cachorros contactou a polícia, admitiu que nunca estava em casa para cuidar dos animais e concordou em entregá-los. Os policiais recolheram os dois cachorros e eles foram levados ao abrigo animal local. Não demorou muito para que fossem adotados por pessoas que de fato queriam cuidar deles.

Estes cães negligenciados tiveram sorte em ter um vizinho atento que assegurou que o socorro viesse a tempo. Por isso, a PETA pede: se você suspeitar que um animal esteja sendo maltratado, não espere que o próprio tutor ou outra pessoa intervenha. Peça socorro você mesmo e certifique-se de que o animal receberá ajuda.

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domingo, 29 de janeiro de 2012

Let It Be

Elefantes cumprem ritual de despedida com morte de filhote

Por Natalia Cesana
Foto: Reprodução/La Stampa

Estudos mais antigos da antropologia relatam que a diferença entre seres humanos e animais é que os primeiros prestam homenagem a seus mortos. Tal observação está cada vez mais desatualizada.

De acordo com o jornal italiano La Stampa, a história trágica da elefantinha Lola, que vivia confinada no zoológico de Mônaco da Baviera, na Alemanha, é um bom exemplo disso. O pequeno filhote de apenas três meses nunca teve a saúde muito boa. Como a respiração era curta e ofegante, os veterinários investigaram e descobriram que ela tinha uma grave deformação cardíaca.

No sábado passado, os veterinários tentaram operá-la no hospital de Grosshadern, mas infelizmente Lola morreu em decorrência de uma embolia pulmonar. Os funcionários do zoológico decidiram levá-la de volta ao grupo para que os outros elefantes pudessem se despedir definitivamente.

“A manada tinha que se dar conta que Lola havia morrido, caso contrário a mãe Panang continuaria a procurar por ela”, explicou Thomas Guenther, zelador do zoológico. “Panang cheirou o corpo inanimado de Lola e percebeu que ela estava morta. Depois, os outros fizeram o mesmo.”
“No final, todos os elefantes se afastaram, exatamente como fazem quando estão livres na natureza, pois a vida continua”, continua Guenther.

Os elefantes possuem uma inteligência muito desenvolvida, comparada à dos golfinhos, e a vida em grupo é pontuada por uma série de rituais e comportamentos que testemunham uma intensa vida social. Esta é mais uma prova de que o amor de uma mãe é de fato um conceito universal.

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Ator se suicida depois de matar o próprio cão, diz jornal


O norte-americano Nick Santino, ator de novelas, se suicidou no dia do seu aniversário de 47 anos depois de ter matado o próprio cão, segundo informações do jornal New York Post.

De acordo com o jornal, o condomínio onde Santino morava em Nova York proibia pit bulls, raça de Rocco, o cão do ator. Além disso, alguns vizinhos reclamaram que o animal era barulhento e agitado.

Sentindo-se pressionado a abandonar o cão, Santino matou Rocco na terça-feira. No mesmo dia, escreveu um bilhete: “Hoje eu traí e matei meu melhor amigo. Rocco confiou em mim e eu falhei com ele. Ele não merecia isso”.

Sofrendo com a morte do cão, Santino acabou se suicidando no dia seguinte. O último telefonema que o ator fez foi para uma ex-namorada. Logo depois, ele tomou uma overdose de remédios e morreu.

Santino atuou em All My Children e Guiding Light. De acordo com os amigos do ator, ele e o cão serão cremados.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Veganismo

veganismo
Veganismo é o modo de vida que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em testes, na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio. Veganos opõem-se, obviamente, à caça e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qualquer outro uso que se faça de animais. Veganos são, portanto, vegetarianos que excluem animais e derivados não apenas de sua dieta, mas também de outros aspectos de suas vidas.

Esse modo de vida fundamenta-se ideologicamente no respeito aos direitos dos animais e pode ser praticado por pessoas de quaisquer credo, etnia, gênero ou preferência sexual. O veganismo não tem relação com crenças políticas nem com preferências musicais, nem deve ser associado a determinada cultura. Trata-se, portanto, de uma prática universal.
 
Como praticar o veganismo
Embora a abstenção de produtos e serviços derivados da exploração animal pareça resultar em um modo de vida bastante restritivo, a prática do veganismo é relativamente simples e fácil, especialmente nos grandes centros urbanos.

Veganos são, primeiramente, vegetarianos. Isso significa que veganos jamais devem consumir alimentos que contenham a carne de nenhum animal (inclusive aves, peixes e invertebrados), ovos, leite, gelatina, mel, cochonilha ou outros ingredientes derivados de animais.

A dificuldade maior em não consumir esses alimentos encontra-se no fato de que a maior parte dos produtos industrializados possui um ou mais deles em sua composição. No entanto, é importante que produtos que possuam tais ingredientes, ainda que em pequenas quantidades, sejam boicotados, optando-se por produtos que não os contenham em sua composição.

Muitos vegetarianos optam por não consumir alimentos industrializados para, desta maneira, evitar o consumo de alimentos cuja composição não seja bem conhecida. Tal escolha é uma opção pessoal, não sendo tal prática inerente ao veganismo. Desde que isentos de ingredientes de origem animal, alimentos industrializados podem ser consumidos por vegetarianos.

Veganos devem, sempre que possível, evitar a utilização de produtos testados em animais ou que possuam ingredientes de origem animal em sua composição. A experimentação animal é uma das formas mais cruéis de exploração animal, estando, no entanto, bastante difundida, sobretudo nos produtos farmacêuticos, de higiene e em cosméticos. Há, porém, diversas marcas e linhas de produtos que não utilizam elementos de origem animal e nem utilizam animais para testar seus produtos.

Veganos também devem dar atenção ao vestuário. Sapatos e acessórios de couro, peles, seda, lã, penas e plumas são produtos oriundos da exploração animal. Há diversas opções no mercado que substituem com vantagens tais itens e não há como justificar a necessidade de continuar tal uso.

De igual maneira, veganos jamais devem entreter-se às custas de animais. Animais não estão nos zoológicos e aquários por opção; eles não realizam performances em circos porque assim o querem, nem pulam em rodeios porque consideram isso divertido. É óbvio que esses animais são coagidos a participar desses "espetáculos" torpes.

Não há como considerar touradas, corridas de animais, rinhas, vaquejadas, cavalhadas, caça, pesca e outras formas de tortura como sendo esportes ou manifestações culturais. Elas são, isso sim, demonstrações grosseiras e cruéis da dominação humana sobre outras espécies.

Embora veganos possam tutelar animais, deve haver toda uma ética em relação à aquisição dos mesmos. Animais jamais devem ser adquiridos mediante transação comercial, permuta ou escambo, nem devem provir de ninhadas produzidas intencionalmente com o objetivo de venda dos filhotes. Salvo algumas exceções, veganos geralmente adotam animais abandonados, preferindo animais sem raça definida e com menores chances de serem adotados por outros tutores.

Veganos devem opor-se, igualmente, a todas as outras formas de exploração animal.
 
Os veganos são radicais?
 
Em um certo sentido todas as pessoas do mundo são radicais. A maioria de nós é radicalmente contra a violência, radicalmente contra o abuso infantil, a injustiça... Não há nada de errado em ser radical em questões que julgamos justas.

O contrário de ser radical é ser moderado. Mas será que é sempre certo sermos moderados? Que imagem devemos ter de uma pessoa que tenha uma visão permissiva em relação a questões como a escravidão, o estupro e tantas outras?

Sim, veganos são radicais porque não aceitam de forma alguma a exploração animal, assim como não aceitam de forma alguma a exploração humana. Não aceitar significa fazer algo a respeito, mesmo que isso signifique questionar o modo de vida que estamos acostumados a ter.
 
De que forma o veganismo atua em defesa dos animais?
 
Todo sistema produtivo está sujeito às leis de mercado, inclusive os sistemas que envolvem a exploração animal. A cadeia produtiva que envolve esta inclui o produtor ou criador, o transportador, o processador ou abatedor, o distribuidor, o comerciante e o consumidor. Todos esses são elos importantes da cadeia de exploração animal e a falta de quaisquer desses elos compromete todo o funcionamento do sistema.

Pode-se dizer que uma pessoa que participe dessa cadeia apenas como consumidor é tão responsável pela morte do animal quanto, por exemplo, o abatedor, pois se trata de um sistema de exploração cíclico e interdependente. Como em qualquer crime, há a mão que desfere o golpe, mas tão responsável quanto quem o desferiu é a mão que paga por ele. Se ninguém comprasse carne, leite e ovos não haveria quem os vendesse. Não haveria interesse por sua produção, seu transporte e sua comercialização.

A proposta principal do veganismo consiste em atuar como uma força de mercado. Veganos efetivamente impedem que mais animais continuem a ser explorados quando boicotam produtos de origem animal, que tenham sido testados em animais ou que de alguma forma derivem ou resultem de exploração animal.

E maior será essa força de mercado quanto maior for o número de veganos efetivamente atuando nesse boicote. Por esse motivo há a necessidade de divulgação do veganismo para o maior número de pessoas possível. O objetivo do veganismo é pôr fim à exploração animal.

O que eu posso fazer?


O primeiro passo para trilharmos o caminho do veganismo e dos direitos dos animais é tornarmos a nós mesmos veganos, adotando esse modo de vida. Em muitos lugares encontraremos pessoas que dizem respeitar os direitos dos animais, mas se elas mesmas não se tornaram veganas elas não podem dizer que estão efetivamente defendendo os direitos dos animais. O veganismo é o primeiro e não o último passo a ser dado.

Esse importante passo só pode ser dado concomitante com a educação. Apenas educando-nos podemos adotar um veganismo consciente. O veganismo sem consciência nada mais é do que uma fase efêmera da vida. A educação também propicia que nos pronunciemos com propriedade sobre determinado assunto.

O segundo passo é tornarmo-nos difusores desse modo de vida. O veganismo deve ser sempre difundido por meio da educação e jamais por campanhas violentas, coercivas ou de mau gosto. As informações transmitidas ao público devem ser sempre confiáveis e bem fundamentadas, pois o veganismo deve ser algo atraente e não repulsivo, deve ser abrangente e não limitador.

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Holandesa mutila, tortura e mata animais em nome da arte

Na foto, a pseudo artista e torturadora de animais Katinka Simonse (Foto: Multidcmd.wordpress.com)

Mas isso é arte? A holandesa Katinka Simonse (cujo apelido é Tinkebell) tem matado animais para as suas exibições artísticas. Esta forma controversa e cruelde arte, conhecida como performática, envolve uma apresentação ao vivo pelo artista.

Simonse, de 31 anos, causou indignação entre defensores de direitos animais no mundo. Ela colocou 100 hamsters em pequenas bolas de plástico transparentes e os fez correr ao redor de uma galeria; ela ameaçou colocar pintinhos em uma máquina trituradora; ela pinta números sobre caramujos que mantém em seu jardim; ela trucida e esquarteja cães; e ela mata pintos e os coloca presos em ganchos, a fim de pendurá-los.

Um vídeo perturbador a respeito deste caso pode ser visto aqui (aviso: imagens fortes). Se for digitado o seu nome ou seu apelido em qualquer site de buscas como o Google, irão aparecer uma infinidade de atrocidades que ela tem cometido contra o reino animal em nome de sua forma de “arte”. Alguns podem ser encontrados aqui (cortesia de piaberrend.org). As imagens são fortes.

Digno de atenção (e repulsa) foi o fato de Simonse, não querendo pagar para que fosse eutanasiado humanamente por um veterinário o gato doente que ela tutelava, decidiu fazê-lo com suas próprias mãos e ela mesma matou o gato, quebrando-lhe o pescoço. Retirou a pele do gato e fez uma bolsa. Em entrevista ao programa de TV holandês De Wereld Draait Door (The Turning World), Simonse mostra claramente que não tem nenhum remorso pelas suas ações com relação ao gato e demonstra abertamente ao entrevistador de que forma quebrou o seu pescoço. Ela ri muito durante a entrevista. O vídeo pode ser visto aqui. Está em Holandês. Simonse argumenta que o gato estava deprimido e que matá-lo foi simplesmente uma forma de lhe proporcionar uma “morte misericordiosa”. O nome do gato era Pinkeltjie e tinha apenas três anos de idade.

O Partido político holandês que defende os direitos animais, chamado Partij Voor de Dieren (Partido pelos Animais), declarou que Simonse é perturbada, obsessiva e tem usado essa forma pervertida de arte como meio de chamar a atenção de modo sensacionalista. Também foi dito pelo Partido que isso é um claro exemplo de que as leis de proteção animal na Holanda são de curto alcance, de modo que solicitaram ao Parlamento que aprove leis mais rígidas e penas mais pesadas para serem aplicadas àqueles que infringirem as leis.

 Na foto, uma das obras cruéis de Katinka Simonse (Foto: Reprodução/Piaberrend.org)

Mensagens de ódio enviadas para Simonse foram publicadas em um livro chamado “Querida Tinkebell”. O livro é um projeto em parceria com a artista Coralie Vogelaar, que coletou todos os dados. Publicado em 2009, o trabalho em si é controverso. Vogelaar, que pesquisou as origens das correspondências e e-mails, incluiu as mensagens que Simonse recebeu como também informações pessoais (fotos, blogs, endereços) daqueles que enviaram as mensagens. Toda esta informação foi extraída da Internet. A maioria das mensagens (aproximadamente 80%) veio da América; outros países incluem Holanda, Bélgica, França, Espanha, Rússia, Reino Unido e Brasil.

Duas petições estão em andamento para tentar trazer Simonse à Justiça e ambas são dirigidas ao governo holandês. Talvez Simonse seja levada sob custódia e receba o tratamento de que necessita claramente.

Assine as petições:

Clique aqui para assinar a petição criada pela ONG Charge.org pedindo justiça contra a pseudo artista.
Clique aqui para assinar a petição pedindo pena de prisão para a pseudo artista por crime de abuso aos animais.



 Fonte

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Ronron do Gatinho

 O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pêlo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.

Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elétrico.

É um motor afetivo
que bate em seu coração
por isso faz ronron
para mostrar gratidão.

No passado se dizia
que esse ronron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.

Tudo bobagem, despeito,
calúnias contra o bichinho:
esse ronron em seu peito
não é doença - é carinho.

   Ferreira Gullar

Crise na Grécia aumenta casos de abandono de animais

Por Natalia Cesana
Foto: Reprodução/ Ekathimerini.com

“A situação está completamente fora de controle”. Não deixa margem para interpretações o cenário descrito por Christiana Kalogeropoulou, voluntária do grupo sem fins lucrativos Stray.gr sobre a situação dos cães abandonados na Grécia. “Todos os esforços para mudar a mentalidade das pessoas e para fazer com que o Estado assumisse a responsabilidade sobre o abandono de animais não serviram para nada”, falou ao jornal italiano La Stampa.

Não é só uma questão de mentalidade, mas também um efeito da grave crise econômica que afeta há tempos o país inteiro. Multiplicam-se os casos de abandono: voluntários encontram cães de todas as idades e raças amarrados em árvores, bancos e postes.

O governo interrompeu o financiamento das operações de socorro aos animais em 2009, conta Grigoris Gourdomichalis, chefe da associação ambiental de Atenas e Pireu. Seu grupo não recebe nem um centavo há três anos do Estado mesmo que, por lei, tenham direito a financiamento de 70% do balanço anual. Apesar disso, a associação continua a alimentar, vacinar e esterilizar os animais abandonados em 18 circunscrições que compõem Atenas e Pireu.

Segundo o vice-prefeito de Antenas, Angelos Antonopoulos, no ano passado os funcionários da Prefeitura recolheram pelas ruas da capital 457 cães e deram assistência veterinária a 305. Outro aspecto é que mais pessoas que desejam ter um cão como amigo escolham adotar um animal abandonado a comprar um em lojas ou de criadores.


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Veterinário cola pata de cão com Super Bonder no interior de SP

Radija, 4 meses, pode precisar amputar a pata (Foto: Géro Bonini/Terra)

Uma dona de casa denunciou um veterinário de ter colado com cola instantânea a pata de uma cadela da raça poodle, de 4 meses, que havia sofrido uma fratura em São Manuel (259 km de São Paulo). Agora, o animal corre o risco de ter o membro amputado.

“Levei a Radija ao pet shop, e lá o veterinário atendeu ela em cima do balcão mesmo. Ele disse que não poderia fazer nada, que era uma fratura e teria que imobilizar. Pegou um tubo de Super Bonder e utilizou para colar a patinha dela e depois prender a perninha contra o peito”, afirmou Kelly Cristina, que ainda relatou ele cobrou, além da consulta, o dobro do preço do tubo da cola. “O outro veterinário disse que só poderia rir do que foi feito, que não era correto esse tipo de tratamento e que deveríamos tirar toda a cola, fazer uma radiografia e medicar a cadelinha”, disse ela.

O filhote ficou com a parte do corpo grudada pela cola queimada. Além disso, pelo e pele da região caíram. Kelly registrou um boletim de ocorrência por maus-tratos contra o veterinário, e a polícia de São Manuel abriu investigação para apurar a denúncia.

Veterinário diz que já usou cola outras vezes

O veterinário Airton Romão, responsável pelo pela aplicação da cola instantânea, disse que é um procedimento comum no meio veterinário e afirmou que não cometeu crime. “Já fiz esse tipo de tratamento por diversas vezes. Sou formado há mais de 30 anos pela Faculdade de Medicina Veterinário da Unesp de Botucatu. Já tratei, com eficiência, desta maneira cabritos, aves e tartaruga. É algo comum para fraturas. O esparadrapo, tão utilizado na Medicina, também tem cola, mas é com menor intensidade. O que eu precisava neste caso era algo mais forte e utilizei o Super Bonder, com consentimento da tutora do animal. Mas essa cola deveria ter ficado 30 dias, agora não sei a maneira que foi retirada da cachorrinha, que certamente deve ter ficado machucada”, afirmou.

Ele não concordou com a acusação de maus-tratos. “Maus-tratos? Para mim é o contrário. Estava cuidando do animal, mas depois o caso foi passado para outro veterinário, que assumiu as responsabilidades”, disse.

A reportagem entrou em contato com o grupo de docentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu, que afirmaram que existem trabalhos na literatura veterinária sobre o uso de colas instantâneas em fraturas, mas todos em caráter experimental e com resultados controversos. Os docentes ainda afirmaram que a faculdade não utiliza tal procedimento em seus atendimentos e estão à disposição para cuidar da cadela Radija.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aves e borboletas não acompanham mudanças climáticas

Aves e borboletas não acompanham mudanças climáticas (Foto: Fabrício Basílio de Almeida/ Carbono Brasl)

A análise, publicada na revista Nature e realizada por cientistas da Espanha, França, Países Baixos, Reino Unido, República Tcheca e Suécia, foi desenvolvida a partir do estudo do comportamento de 2.130 comunidades de borboletas e 9.490 de aves na Europa durante as últimas duas décadas (de 1990 a 2008).
Segundo a pesquisa, enquanto a elevação das temperaturas avançou 250 quilômetros para o norte do continente, o deslocamento das borboletas foi de 114 quilômetros, e a movimentação das aves foi de apenas 37 quilômetros, também para essa mesma direção.

“Tanto as borboletas quanto as aves respondem às mudanças climáticas, mas não rapidamente o suficiente para acompanhar um clima cada vez mais quente. Não sabemos quais efeitos ecológicos a longo prazo isso terá”, comentou Åke Lindström, professor da Universidade de Lund, na Suécia.

“Nossos resultados não indicam apenas que as aves e as borboletas são incapazes de seguir as mudanças climáticas com rapidez suficiente. Eles também mostram que o hiato entre os dois grupos está aumentando”, complementou Chris van Swaay, do Dutch Butterfly Conservation.

Para os cientistas, há uma explicação para o avanço mais acelerado das borboletas em relação ao das aves. “O fato de que as borboletas estão reagindo em média mais rapidamente às mudanças climáticas em nível europeu do que as aves pode ser porque as borboletas têm ciclos de vida relativamente curtos e são muito sensíveis à temperatura ambiente, o que as permite seguir as mudanças de temperatura mais rapidamente do que as aves”, observou Oliver Schweiger, do Centro Helmholtz para Pesquisa Ambiental (UFZ).

No entanto, de acordo com os pesquisadores, esse distanciamento entre o habitat das borboletas e o das aves poderá ter consequências severas para as espécies, já que muitas vezes elas dependem umas das outras para se alimentarem e sobreviverem.

“Um aspecto preocupante disso é se as aves saírem da sintonia com as borboletas, porque lagartas e insetos em geral representam uma fonte importante de alimento para muitas aves”, explicou Åke Lindström, professor da Universidade de Lund, na Suécia. E mesmo para as borboletas, que conseguem acompanhar melhor as mudanças climáticas, o aquecimento global será perigoso, pois também poderá reduzir e alterar sua oferta de alimento.

“Quanto mais especializada a espécie é, mais ameaçada ela será por tais mudanças. As lagartas da Boloria titania dependem da planta Polygonum bisorta como alimento. Mesmo se essa espécie de borboleta conseguir acompanhar as temperaturas, a planta da qual ela depende não tem nem de longe tanta mobilidade”, esclareceu Josef Settele, do UFZ.

Além de observar a migração dos animais, o estudo também possibilitou que os pesquisadores especificassem em quais regiões o problema se deu com maior intensidade, e como as espécies se movimentaram e se assentaram.

Os resultados variaram entre os países analisados. Na República Tcheca, por exemplo, quase não houve mudança na temperatura média para o habitat das aves, mas na Suécia, ocorreu um grande aumento na temperatura. Já para as borboletas, houve pouca alteração no Reino Unido, mas grandes variações nos Países Baixos.

Os estudiosos consideram os resultados alarmantes, pois aves e borboletas estão entre os animais que têm mais facilidade para se deslocarem e se adaptarem, e isso pode significar que outras espécies sofrerão ainda mais com o aquecimento global. Além disso, os pesquisadores acreditam que a análise revela a importância das previsões do impacto das mudanças climáticas sobre os ecossistemas.

“Nos últimos 50 anos, os principais fatores que afetam os números e a distribuição de aves e de borboletas têm sido a agricultura, a silvicultura e a urbanização. As mudanças climáticas estão agora surgindo como um fator cada vez mais importante no desenvolvimento da biodiversidade”, concluiu Lindström.

Fonte: Agrosoft

Morre o cão mais velho do mundo

Foto: Yana Paskova for The New York Times

Tio Chichi, um poodle toy cuja longevidade incomum trouxe fama e uma aparição no programa “Good Morning, America”, morreu na terça-feira passada (17)  depois de uma longa batalha contra o câncer. Ele tinha 26 anos. Ou 24. Talvez fossem 25 anos. Tal imprecisão levantou um debate sobre se Chichi, ou Cheech, como era conhecido, era mesmo o cão mais idoso do mundo. As informações são do jornal The New York Times.

A opinião de todos os veterinários, do tutor e do abrigo que o acolheu há duas décadas era que Tio Chichi era extremamente velho. Mas quando os tutores resolveram procurar um lugar para ele no Livro dos Recordes, em 2010, a prova exigida eram os registros veterinários e fotos de quando ele era filhote. Tudo isso foi perdido com o tempo.

Chichi começou a mostrar os sinais do avançar da idade há mais de uma década e vinha sofrendo de catarata, glaucoma e úlcera na córnea. Depois vários tratamentos no Centro Veterinário de Manhattan, ele sempre melhorava. Mesmo sem ouvir e enxergar, ele esteve presente no casamento de seus tutores, em outubro de 2010.

Quando o câncer entrou em um estágio avançado, os tutores de Chichi, Frank Pavich e Janet Puhalovic, disseram que não havia outra alternativa senão sacrificá-lo. Eles comunicaram os amigos por e-mail.
“Estamos nos sentindo completamente vazios. Todo o apartamento está vazio”, disse Frank, de 38 anos, em uma entrevista. “Aquele cachorrinho enchia não só nossa casa, mas nossas vidas.”

Tio Chichi foi adotado na Sociedade John Ancrum de Prevenção à Crueldade Animal 24 anos atrás. Funcionários do abrigo acham que ele tinha entre 1 e 2 anos na época.
Com a doença, Frank viajou com Chichi para a Itália, Eslovênia, Alemanha, França e Suíça, onde puderam tirar várias fotos.

“É estranho porque quanto mais tempo passamos com ele, mais o amamos e não achávamos que esse dia chegaria. Foi muito tempo de bônus”, disse Frank.

Em dezembro, o cachorro mais velho oficialmente registrado no Livro dos Recordes, Pusuke, uma vira-lata japonês de 26 anos de idade, morreu e representantes da publicação não foram atrás de um sucessor.
Frank Pavich não ficou preocupado.

“Ele não era um cão nomal, ele transcendeu tudo isso”, disse.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Campanha contra o abandono

Bois morrem de estresse, fome e sede a caminho de matadouro


                                                                         
 Por Lobo Pasolini

 Animais sendo transportados para Paranatinga, no sudeste de Mato Grosso, morreram à míngua depois que o caminhão que os transportava atolou por mais de 72 horas. Os animais estavam presos nas gaiolas dos caminhões a caminho de um frigorífico, segundo o 24 Horas News.

A única coisa feita por eles é uma tentativa de mantê-los em pé, quando o certo seria soltá-los. Mas como produtos, eles não têm esse ‘privilégio’ de tentar sobreviver. Essa é a face do holocausto animal que acontece em todo o mundo.

Para aqueles que defendem o chamado ‘abate humanitário’ fica então a pergunta: existe também o ‘transporte humanitário’? O confinamento humanitário? Porque esse conceito de abate humanitário leva em consideração apenas o momento da morte, como se essa fosse a única coisa ruim que acontece com esses pobres animais. Mas a verdade é que o todo o ciclo de exploração é sinalizado com crueldade.

Que esses animais descansem em paz.



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Máquina de lavar jaulas cozinha macaco vivo em laboratório de New Jersey (EUA)


Um porta-voz do Bristol-Myers confirmou este terrível ‘acidente’, mas não especificou como ele aconteceu


A gaiola foi posta no ciclo de lavagem com o macaco dentro (Foto: Brazilian Voice)




No último verão, operadores do laboratório Bristol-Meyers Squibb, sediado em Pennington (NJ), mataram um macaco asiático explorado para testes em laboratório, quando sua gaiola foi posta no ciclo de lavagem com o animal ainda trancado no interior, segundo um relatório de inspeção emitido pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

O animal morreu em 1º de julho, na sede do laboratório Bristol-Myers em Pennington (NJ), segundo o relatório de inspeção. A gaiola suja havia sido removida para a sala de lavagem e submergida em água fervente para sanitização. Quando a gaiola foi suspensa da água, um funcionário encontrou o macaco morto no piso, detalhou o relatório.

Jennifer Fron-Mauer, porta-voz da Bristol-Myers, não divulgou o resultado das investigações ou que tipo de ação disciplinaria foi aplicada. O grupo “Pare Com a Exploração de Animais Agora” (SAEN), apresentou uma reclamação oficial junto ao USDA exigindo mais detalhes e punições, incluindo multa.

“Atos horríveis de negligência como esse, que literalmente cozinhou um macaco vivo, devem ser severamente penalizados”, disse Michael Budkie, diretor executivo da SAEN.

A Bristol-Myers utiliza primatas em testes farmacêuticos, uma prática cruel condenada por ativistas defensores dos animais. Um acidente similar ocorreu no dia seguinte, segundo outro relatório emitido pela USDA. O laboratório Covance Research Products, sediado em Princeton (NJ), uma das maiores empresas mundiais do ramo, cozinhou ‘acidentalmente’ um coelho durante a lavagem de uma gaiola. A empresa também realizou uma investigação interna e instituiu várias mudanças para evitar que acidentes semelhantes aconteçam, segundo o relatório.

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Cientista britânico afirma que cachorros podem se comunicar telepaticamente

Algumas pessoas acreditam que conseguem manter uma relação tão forte com seus animais que poderiam entender a vontade deles, assim como o animal entender quando o tutor está triste, feliz ou bravo, mesmo sem grandes demonstrações de humor. Para um cientista britânico, a ideia faz todo sentido no caso dos cães, já que eles teriam a capacidade de se comunicar telepaticamente.

O cientista Rupert Sheldrake, da Universidade de Cambridge, bateu de frente com a grande maioria dos cientistas e desenvolveu a teoria de que os os cachorros teriam a capacidade de formar uma conexão telepática com seus tutores.

A partir disso, Sheldrake elaborou uma experiência em que monitorou os impulsos de uma mulher enquanto fazia compras. O mesmo foi feito com seu cachorro, que ficou em casa. Em um momento aleatório, o cientista pediu que a mulher voltasse para casa.

Cerca de onze segundos após o comando do cientista à mulher, o cachorro se levantou e foi para a porta de entrada da casa, onde aguardou a tutora até que ela chegasse. Os passos da pesquisa foram registrados no relatório do cientista.

Segundo Sheldrake, os cães e seus tutores estão conectados, mesmo à distância, pelo que ele chama de campo amórfico, um tipo de elástico invisível que uniria os impulsos cerebrais dos envolvidos. Ainda assim, a maioria dos cientistas não deu muita atenção às pesquisas do britânico, afirmando que o comportamento do animal pode ser explicado por hábitos ou ansiedade.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Denúncia de criança salva dois cães de maus-tratos


Uma criança de Apucarana denunciou que dois cachorros – um pitbull e outro sem raça definida – estavam sofrendo maus-tratos e procurou um agente de saúde que levou o caso até o órgão competente

 A contribuição da criança, que participa da atividade de educação ambiental “Defensores do Amanhã” promovido nas escolas do município, foi decisiva para o resgate dos animais. “De posse da informação, fomos até a residência e constatamos que os cães realmente estavam em condições precárias, sem abrigo, acorrentados e sofrendo maus-tratos, com saúde debilitada”, relata o servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Sematur), Luan Rafael da Silva Santos, que atua na apuração e repressão aos maus-tratos de animais em Apucarana.

“Também verificamos que os tutores vivem em condições de vulnerabilidade social. Por isso, com intermediação da Força Verde, realizamos um trabalho de conscientização, dando a eles uma advertência oficial para que não voltem a ter animais sem o mínimo de condições de cuidá-los”, acrescentou.

Os cães foram recolhidos ao canil municipal e recebem cuidados veterinários. Quando reabilitados, vão poder ser adotados. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, pelo telefone 3423-0142.


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Farm to Fridge - A verdade por trás da produção de carne

Farm to Fridge (Da Fazenda à Geladeira) é mais um instrumento de ativismo vegano da ONG americana Mercy For Animals.

Narrado pelo ator James Cromwell, o vídeo de 12 minutos revela o que acontece nos bastidores das indústrias que exploram frangos, porcos, vacas leiteiras, peixes, além de matadouros e chocadeiras, trazendo à luz o que essas indústrias escondem do público.

As imagens foram obtidas com câmeras escondidas e mostram o sofrimento de seres que não têm nenhuma proteção da lei durante suas vidas. O objetivo do vídeo é desafiar a visão que a sociedade tem desses animais e elevar a discussão sobre a ética da origem da nossa comida, além de mostrar quem realmente paga o preço destes produtos.

 

Aviso: as imagens são impactantes; apesar disso, ajude a divulgar este trabalho, explicando para as pessoas do que se trata. É duro, mas pode mudar a vida de muitas pessoas e, principalmente, dos animais não humanos que virão a ser poupados.

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domingo, 22 de janeiro de 2012

Cerca de 700 cães traficados para restaurantes são salvos da morte

                                           Foto: Reprodução/Daily Mail

Exaustos e famintos, cerca de 700 cães foram salvos nas margens do rio Mekong, no sudoeste chinês. Foram encontradas jaulas vazias e calcula-se que o número de animais transportados ascendesse aos 1500. O destino: uma cadeia de restaurantes chinesa que serve carne de cão.

Foi através da internet que um ativista recrutou voluntários e se coordenou com as autoridades para interceptar os traficantes. Os cães são recolhidos e distribuídos entre o Laos, o Vietname, a Tailândia e a China, locais onde a carne de cão é considerada uma iguaria, apesar de tal prática ser ilegal na maioria dos países ocidentais.

                                                                Foto: Daily Mail

Enjaulados e amontoados, sem água ou comida, nem todos os animais sobreviveram. “Quando os cães nos viram, alguns começaram a rosnar, mas a maioria estava tão fraca e debilitada que nem forças tinham para fazer qualquer som”, conta Xiao Lu, membro de uma associação de proteção animal local.

Visivelmente esfomeados, os animais que ainda estavam vivos foram transportados para um abrigo, onde receberam alimentação e tratamento médico. Ainda assim, muitos não sobreviveram à jornada de quase 22 horas.

                                                            Foto: Daily Mail

“É repugnante, todos os dias cães são amontoados em pequenas jaulas, sem água, sem comida, e são transportados pelo país para serem mortos através dos métodos mais desumanos que se possa imaginar”, revela Alan Knight, chefe da International Animal Rescue.


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Manifestação Crueldade Nunca Mais reune mais de 170 cidades em defesa dos animais

                                            Manifestação Crueldade Nunca mais RJ

22 de janeiro de 2012. Um dia histórico para a defesa dos direitos animais. Manifestações simultâneas em  mais de 170 cidades brasileiras marcaram o domingo como um dia de luta pela punição contra crimes aos animais. Em São Paulo, o protesto reuniu mais de 20 mil pessoas.

Compareceram ativistas, integrantes de ONGs, protetores independentes, artistas, mas, principalmente, cidadãos comuns, que não pertencem a nenhum movimento e pela primeira vez foram às ruas emprestar sua voz e seu apoio aos animais que precisam ter seus direitos reconhecidos.

           
Veja abaixo fotos de algumas cidades que participaram na manifestação:
                                
                                                                Curitiba (PR)

                                                          São Paulo (SP)


                                                        Aracaju (SE)

                                                            Manaus (AM)

Texto e Fotos : Anda

sábado, 21 de janeiro de 2012

Brasil pede justiça para os animais


A divulgação de casos de crueldades cometidas contra animais tem comovido e indignado todo o país. A sociedade tem acompanhado a triste realidade de animais domésticos, domesticados, silvestres e exóticos que são mortos, espancados, brutalizados, sofrendo violências de todos os tipos sem que os criminosos sejam presos ou penalizados com rigor, porque não há amparo legal para que se faça verdadeiramente justiça.

As leis no Brasil são brandas para perigosos assassinos e pessoas cruéis porque parte do pressuposto que uma atrocidade contra um animal é um crime de menor poder ofensivo. Um entendimento absolutamente equivocado e que vai de encontro ao entendimento da Justiça de outros países e ao anseio da sociedade brasileira, que está clamando por mudanças na lei.

Este é um erro que precisa ser corrigido. Não se julga um crime a partir da vítima. Uma barbaridade cometida contra um cão, um mendigo, uma pessoa rica deve ser penalizada da mesma maneira. O que se deve punir é a violência em si e ela não é menor porque é cometida contra determinados seres. Julgar desta forma é estimular a crueldade contra os mais fracos. O abuso contra animais é um crime com consequências graves para todos.

Já está mais do que provado por pesquisas que a violência ao animal é sintoma de uma mente doentia. Já na década de 70, o resultado do levantamento da vida de serial killers feita pelo FBI, a polícia federal norte-americana, comprovava a relação entre crueldade contra animais e crueldade contra pessoas. Quase todos os assassinos em série começaram matando animais (veja uma pequena lista de casos abaixo).

Essa compreensão é a base do julgamento de crimes contra animais nos Estados Unidos. Apenas para citar um caso recente publicado pela ANDA, um homem que violentou um cão que sobreviveu, foi sentenciado a 10 anos de prisão em regime fechado no EUA. Além da pena de prisão, ele foi inscrito, pelo resto da vida, no registro de delinquentes sexuais. Uma sentença exemplar que deve ser aplicada também no Brasil.

Os animais têm direitos que precisam ser reconhecidos e respeitados. Este é o clamor de boa parte dos brasileiros e a legislação precisa atender. A lei deve obrigatoriamente acompanhar os avanços morais, tecnológicos, econômicos, culturais, de qualquer outra ordem, da sociedade.

Abaixo, publicamos uma relação com o nome de criminosos de alta periculosidade, os crimes que cometeram e a crueldade com os animais.

Albert de Salvo (O Estrangulador de Boston)
Assassinou 13 mulheres.
Na juventude prendia cães e gatos em jaulas para depois atirar flechas neles.

Brenda Spencer
Uma colegial que matou duas crianças nos EUA.
Costumava se divertir ateando fogo na cauda de cães e gatos e ninguém deu muita importância a isto.

David R. Davis
Assassinou a esposa para receber o seguro.
Matou dois poneys, jogava garrafas em gatinhos, era caçador.

Edward Kemperer
Matou os avós, a mãe e sete mulheres.
Cortou dois gatos em pedacinhos.

Henry L. Lucas
Matou a mãe, a companheira e um grande número de pessoas.
Matava animais e fazia sexo com os cadáveres.

Jack Bassenti
Estuprou e matou três mulheres.
Quando sua cadela deu cria enterrou os filhotes vivos.

Jeffrey Dahmer
Matou dezessete homens.
Empalava sapos quando crianças e matava animais deliberadamente com seu carro.

Johnny Rieken
Assassino de Christina Nytsch e Ulrike Everts.
Matava cães, gatos e outros animais quando tinha 11 ou 12 anos.

Luke Woodham
Aos 16 anos esfaqueou a mãe e matou a tiros duas adolescentes.
Incendiou seu próprio cachorro despejando um líquido inflamável na garganta e pondo fogo por fora e por dentro ao mesmo tempo. “No sábado da semana passada, cometi meu primeiro assassinato. A vítima foi minha querida cachorra Sparkle. Nunca vou esquecer o uivo que ela deu. Pereceu algo quase humano. Então nós rimos e batemos mais nela”. Esta frase foi extraída do diário de Luke Woodham.

Michael Cartier
Matou Kristen Lardner com três tiros na cabeça.
Aos quatro anos de idade puxou as pernas de um coelho até saírem da articulação e jogou um gatinho através de uma janela fechada.

Peter Kurten (O Monstro de Düsseldorf)
Matou ou tentou matar mais de 50 homens, mulheres e crianças.
Torturava cães e fazia sexo com eles, enquanto os matava.

Randy Roth
Matou duas esposas e tentou matar a terceira.
Passou um esmeril elétrico em um sapo e amarrou um gato ao motor de um carro.

Richard A. Davis
Assassinou uma criança de doze anos.
Incendiava gatos.

Richard Speck
Matou oito mulheres.
Jogava pássaros dentro do elevador.

Richard W. Leonard
Matava com arco e flecha ou degolando.
Quando criança a avó o forçava a matar e mutilar gatos com sua cria.

Rolf Diesterweg
O assassino de Kim Kerkowe e Sylke Meyer.
Na juventude matava lebres, gatos e outros animais.

Theodore R. Bundy
Matou 33 mulheres.
Presenciava o avô sendo cruel com os animais.




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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

3 alimentos que você possivelmente não comeria se soubesse como são feitos


1. Gelatina
Se existe um produto considerado “inofensivo”, esse produto é a gelatina. É um alimento livre de colesterol, sem conservantes nem aditivos, que os médicos recomendam para prevenir a osteoporose e a artrose, entre outros benefícios. No entanto, sob seu aspecto inocente e tremelicante oculta-se um monstro. A gelatina é formada por 90% de proteínas obtidas do colágeno. Qual é a matéria prima do colágeno? Recortes de couro do gado sem curtir e partes frescas da cabeça e ossos, cujas gorduras são retiradas, que trituram antes de completar 24 horas do sacrifício do animal, para serem transformados em osseína. Depois de lavá-los várias vezes com ácido, o couro e a osseína são expostos a uma solução de cal, entre 5 e 10 semanas. A substância extraída é depois esterilizada a 145 graus e rapidamente esfriada para solidificar. Daí, pode ir direto para sua cozinha.

2. Chouriço
Também conhecida como morcilha ou morcela dependendo da região do país, é um embutido feito com sangue de porco coagulado. Primeiro, lavam-se as tripas do porco com sabão e limão repetidas vezes, até deixá-las sem cheiro. O recheio é preparado colocando-se em um panela o sangue fresco do animal condimentado com alho, cebola, açúcar, sal e orégano. Depois de fervido, dá se um nó na extremidade da tripa que é recheada com os ingredientes citados anteriormente com um funil. Outro nó na tripa e ferve-se novamente durante trinta minutos. Se ao mastigar notarmos algo duro na boca, como uma cartilagem, é porque em muitos casos acrescentam triturados de cabeça e miúdos na panela.

3. Patê (de origem animal)
Tem muita gente que não vive sem ele apesar de nem imaginar de como é feito. O patê é elaborado com o descarte de vísceras e de carne de diferentes animais, como vacas, porcos e patos. Para conseguir a textura, o sabor e a consistência que conhecemos, agregam farinhas, temperos, leite, conservantes e outros vários aditivos. Ainda que em geral predomina o sabor de fígado, não é o ingrediente que mais abunda na mistura.

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ONGs oferecem 30 mil dólares em recompensas para encontrar assassinos de focas no Havaí


Restam menos de mil focas-monge havaianas no mundo, e cientistas estimam que a espécie possa vir a desaparecer dentro de um período entre cinquenta e cem anos.”Tenho certeza que alguém tem conhecimento disso”, disse William Aila, presidente do Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais no Havaí. As informações são do jornal Hawaii News.

Desde novembro, duas focas foram encontradas mortas por espancamento na remota ilha de Molokai, e uma foca assassinada foi encontrada recentemente no Kauai. Uma recompensa de 10 mil dólares está sendo oferecida para encontrar cada um dos culpados pelas mortes. Uma quarta foca encontrada morta em Molokai também está sendo alvo de investigação.


 Estamos todos lutando com o ‘por quê?’ desses fatos”, disse Aila. “Por que alguém iria fazer isso a animais tão sociáveis e amáveis do Havaí, que têm um relacionamento próximo não só com os nativos como também com a população local?”


As focas-monge do Havaí foram caçadas no final do século 19 e sua população tem sido afetada pelos humanos desde então, através de matanças, detritos marinhos, ficando presas em redes de pesca, por doenças e perda de habitat.

Aila disse que as focas são importantes para o ecossistema marítimo do Havaí e chamou os assassinatos de “indesculpáveis ambiental e culturalmente”. É também considerado um crime estadual e federal matar ou causar dano a esses animais. De acordo com a lei do Estado, quem for julgado culpado tem que pagar uma multa de 50.000 dólares e é condenado a cinco anos de prisão.

   
 “Esse tratamento bárbaro a estes animais em extinção é algo que precisa parar”, ele disse. “Nós temos que encontrar um meio de convivência com as focas-monge. Não há outra opção para as ilhas agora”.

O dinheiro foi oferecido por vários grupos de defensores dos animais e por um doador local anônimo.

A ONG Humane Society of the United States prometeu 2.500 dólares para cada caso, ou 7.500 dólares no total, enquanto o Conselho de Conservação para o Havaí, e o Centro de Diversidade Biológica e o Instituto de Conservação Marinha estão oferecendo coletivamente 7.500 dólares.


 Os restantes 15 mil dólares foram oferecidos por um doador anônimo.

“A Humane Society está muito preocupada, pois pesquisas vêm demonstrando que aqueles que são cruéis com animais são freqüentemente cruéis e também cometem atos violentos contra pessoas”, disse Inga Gibson, diretora do grupo no Havaí. Ela espera que a recompensa sirva como elemento de dissuasão e “traga esses infratores para a justiça”, ou faça com que eles modifiquem suas atitudes.

As mortes das focas, que têm sido endêmicas no Havaí, surpreenderam o país. Elas ocorreram concomitantemente aos esforços do Governo Federal em protegê-las, levando ao ressentimento por parte de alguns grupos de pescadores que temem que novas regulamentações prejudiquem o seu direito de pesca. As mortes também têm acontecido de acordo com uma noção equivocada de que os animais não são nativos do Havaí, e portanto não pertencem ao local.

Aila diz que as pessoas precisam colocar suas diferenças, falta de informação, e equívocos de lado.

“Temos que avançar e compreender que o mundo está mudando devido a questões de mudança climática e devido a problemas populacionais”, disse ele. “As focas-monge são, foram e continuarão sendo parte de nossa existência aqui no Havaí.”

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 Por Patrícia Tai

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