quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um boteco, uma cadeira vazia a tua espera, e um café morno e doce. Eu e a minha ansiedade descontrolada. Eu e a nossa saudade descontrolada . Mente vazia e coração cheio. Lábios secos.
Um olhar longe. Não tão longe da porta, pois tu poderia chegar a qualquer momento trazendo alegria intensa. Tempo ameno. Coração ameno. Vida mais ou menos.
Cadê tu ? Meus olhos já estão cansados de procurar alguém que não vai chegar. Eu sei que tu não virá, mas meu coração ameno, está ficando quente por ti. E o frio está se espalhando pelo meu corpo. Coração quente e corpo vazio. E o tempo continua ameno e tu não chega. Mais cinco minutos e eu vou embora daqui e não volto mais. E repetia o ‘’nunca mais’’ um milhão de vezes. Dizia isso pra mim baixinho, mas com a intenção que tu ouvisse e viesse correndo pra cá, por medo que eu fosse embora de verdade mesmo, mas tu não chegou. Passou-se o cinco minutos e eu te dei mais 10 minutos de tolerância. Eu não queria ir embora. Eu queria que tu viesse me ver e falasse que sentiu a minha falta como jamais ousou sentir de outra.
Mas tu não vieste e eu tive que ir embora, mesmo não querendo. E eu me lembrei de uma frase que tu me disseste um dia desses aí : ’’deixa voar, se voltar, é teu’’. E tu não voltou, tu não veio, tu não apareceu. Vai ver, tu nunca fostes meu.
-Stéphanie

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