sexta-feira, 31 de maio de 2013

O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doí.
Cazuza
Já não sei o que eu faço pra te ter...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Luto

Por tão pouco tempo me alegraram, me fizeram acreditar novamente, me acompanharam, me fizeram sorrir.
Onde estiverem bebês, saibam que um dia vamos nos ver, vamos brincar e encontrar os irmãozinhos que aqui não conheceram. Tenho certeza que a Krishna e a Pretinha vão estar com vocês.
Sempre que olhar para o céu, vou saber que estarão brilhando lá em cima.
Amo vocês,


domingo, 26 de maio de 2013

sábado, 25 de maio de 2013

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre."
 Cecília Meireles

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Era quase como se ele estivesse ali no meu quarto comigo, mas de um jeito ainda melhor — como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas, em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone."
 A Culpa é das Estrelas

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Como é estranha a natureza morta dos que não tem dor.
Como é estéril a certeza de quem vive sem amor…"
 Cazuza

segunda-feira, 20 de maio de 2013

"Eu já sofri muito com os desamores. Me apaixonei por pessoas erradas, me perdi de mim, culpei pessoas por uma infelicidade que morava no meu peito. Que bobagem, o que é nosso é nosso, é maldade jogar nas costas do outro uma coisa que te pertence."
Clarissa Corrêa.

domingo, 19 de maio de 2013

"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia."
Fernando Pessoa
"Minhas dores eram crônicas, eu já previa onde e quando iam doer."
 Chico Buarque.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

"Mas a vida é tão pequena,
bela sobre toda flor!
—tão pequena para amar-te...
E em toda parte
causa espanto o meu amor."
II, Amor em Leonoreta, Cecília Meireles

domingo, 12 de maio de 2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

"Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avançar."
Cecília Meireles

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Minha dor é velha como um frasco de essência cheia de pó. Minha dor é inútil como uma gaiola numa terra onde não há aves. E minha dor é silenciosa e triste, como a parte da praia onde o mar não chega. Dá-me rosas e lírios também…
Álvaro de Campos

terça-feira, 7 de maio de 2013

"E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
e nessa novela eu não quero ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano..."
Preciso Dizer Que Te Amo, Cazuza

segunda-feira, 6 de maio de 2013

"Eu te espero, vem?
Diga que você me quer,
Porque eu te quero também..."
Luz dos Olhos, Nando Reis
Sem maquiagem hoje amor, que eu quero enfrentar o mundo de frente. Deixe que vejam minhas olheiras das noites mal dormidas, minhas cicatrizes, meus sinais. Sem álcool que hoje quero minha lucidez, quero ver o mundo com um mínimo de clareza. Sem saudades hoje, que quero conhecer gente que me arrepie a alma, quem já não arrepia mais, tanto faz. Sem choro hoje, que eu tô afim de sorrir.


— Clara D.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar."
De Janeiro A Janeiro, Nando Reis e Roberta Campos.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

ANÁLISE



Tão abstrata é a ideia do teu ser 
Que me vem de te olhar, que, ao entreter 
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista, 
E nada fica em meu olhar, e dista 
Teu corpo do meu ver tão longemente, 
E a ideia do teu ser fica tão rente 
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me 
Sabendo que tu és, que, só por ter-me 
Consciente de ti, nem a mim sinto. 
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto 
A ilusão da sensação, e sonho,
 Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
 Que te vejo, ou sequer que sou, risonho 
Do interior crepúsculo tristonho 
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911