Difícil de imaginar, mas há crueldade atrás desta simples caneta
A multinacional de origem francesa BIC começou suas atividades em
1950 e é hoje líder mundial em materiais de papelaria – especialmente
com a famosa caneta azul -, isqueiros de bolso e barbeadores. A marca
está presente em todos os continentes e cerca de 500 produtos BIC são
vendidos por segundo em mais de 3 milhões de pontos de venda em 160
países. No Brasil, a empresa chegou em 1956 e hoje fabrica aqui 98% dos
produtos vendidos na América Latina. São mais de 1 bilhão de produtos
manufaturados em manaus-AM. Os números e o sucesso da empresa
impressionam, mas há uma mancha nesta trajetória.
Não é de hoje que a BIC figura entre as empresas que testam em
animais na lista mais famosa do mundo do gênero, a da PETA, ONG
norte-americana. É complicado imaginar como pode haver crueldade na
fabricação de uma caneta ou de um isqueiro, mas há. Neste seguimento, os
testes em animais são usados para averiguação da toxidade da tinta
utilizada na carga da caneta ou do plástico usado nos isqueiros, por
exemplo.
Em outras palavras, a BIC contrata laboratórios especializados ao
redor do mundo para que torturem milhares de animais para ter alguns
papéis dizendo que seus produtos são seguros para seres humanos. Quase
sempre estes testes são falhos e sempre são cruéis. Testes em animais
são uma indústria lucrativa para a qual a sociedade precisa dizer
“não!”.
A empresa diz que está trabalhando há 15 anos para eliminar os testes em animais
Segundo a política mundial de conduta da empresa, que é apresentada a cada fabricante ou fornecedor contratado pela marca (leia aqui
| PDF), desde 1997 é exigido o máximo de empenho para que os testes de
segurança dos produtos sejam feitos com métodos alternativos. Porém, até
hoje, 15 anos depois, a empresa não conseguiu eliminar os testes de seu
currículo.
Descubra empresas que testam em animais e fuja delas: www.vista-se.com.br/testes
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