sábado, 28 de abril de 2012

"As pessoas têm de perceber...
que ficar nu não é obsceno.
O importante é sermos nós mesmos. Se todas as pessoas fossem o que são,ao invés de fingirem que são o que não são,existiria a paz".
                              John Lennon

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Novo código florestal: mostre sua indignação


Hoje o dia vai ser longo e triste. A Câmara dos Deputados votou ontem o novo projeto que desfigura o Código Florestal, o conjunto de leis que protege as florestas. Essa nova versão anistia todas as pessoas que desmataram no passado e permite mais desmatamentos.

Desde o início, o setor ruralista no Congresso foi o principal responsável por essa retaliação nas leis de proteção das florestas.

A melhor maneira de você mostrar sua indignação a essa reforma do código é assinar o projeto de lei popular pelo desmatamento zero.

Com ela, iremos encaminhar ao Congresso uma lei de iniciativa popular contra a devastação das florestas, nos mesmo moldes do Ficha Limpa, e para isso precisamos de 1,4 milhão de assinaturas. Por isso sua sua colaboração é fundamental.

 Mais de 130 mil pessoas já participaram, assine você também!




Fonte

Enquanto não...


Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois,
antes, é necessário ser um.


Fernando Pessoa

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mulher é maltratada em campanha a favor dos animais


A marca de cosméticos Lush cedeu a vitrine de sua loja na rua Regent Street, em Londres, para uma campanha contra produtos testados em animais. A empresa, que é conhecida por seu posicionamento ecológico e sustentável, organizou um “protesto” em parceria com a Humane Society International bastante chocante. Uma voluntária de 24 anos se submeteu a diversas práticas comuns em laboratórios de testes de produtos em animais ali, em uma das mais movimentadas ruas da capital britânica

A estudante de Oxford, Jacqueline Traide, permaneceu 10 horas na vitrine da loja. Ela foi forçada a comer, recebeu injeções, foi cobaia de testes de líquidos e cremes, teve seu cabelo raspado e sua boca esticada ao máximo por um aparelho de metal. “Espero plantar uma semente de consciência nas pessoas, para que elas realmente comecem a pensar sobre como os produtos são produzidos antes de comprá-los”, disse ela, que permaneceu muda durante todo o protesto.

O protesto chamou bastante atenção de quem passava. Centenas de pessoas ficaram chocadas ao assistir à sessão de “tortura”, segundo reportagem do tabloide britânico “Daily Mail”. “O irônico é que se fosse um cachorro na vitrine e nós estivéssemos fazendo todas essas coisas com ele, em poucos minutos teríamos a polícia e a Organização Protetora dos Animais aqui”, disse o gerente de campanha da Lush, Tmsin Omond.

A publicação destaca que, em muitos lugares do mundo, muitos animais estão passando pelos mesmos procedimentos e não recebem a devida atenção. “Apesar da prática ter sido proibida na União Europeia há três anos, ainda é legal na Grã-Bretanha receber produtos testados em animais que foram produzidos nos Estados Unidos ou no Canadá. Na China, inclusive, esses testes são exigidos por lei”, destaca Wendy Higgins, porta-voz da Humane Society International.

Ela disse ainda que é “moralmente impensável” que as empresas de cosméticos continuem a lucrar a partir do sofrimento de outros seres e concluiu: “não existe nenhuma justificativa para submeter os animais à dor por causa da produção de batons e sombras”.







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terça-feira, 24 de abril de 2012

Cachorro permanece ao lado de cadela que morreu atropelada


Um cachorrinho tocou o coração dos chineses na província de Quanzhou. O cão estava com uma cadelinha, quando ela foi atropelada e morreu na hora. Em vez de abandonar a companheira, o animal ficou ao lado dela até que o corpo fosse retirado de lá.

O cão latiu, mexeu na cadela e a lambeu, até que uma pessoa chegou e retirou o animal morto de lá. De acordo com testemunhas, os dois cachorros eram vistos juntos com frequência.

- Foi horrível ver o cachorro tocando a parceira, sem querer deixá-la para trás – disse um pedestre.



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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cães que vivem nas ruas estão sendo assassinados com veneno na Malásia

Autoridades da cidade de Kota Kinabalu, na Malásia, estão pedindo a um cidadão para que mate cães de rua com zarabatana e veneno, segundo informou o site VenusBuzz. A notícia veio à tona recentemente.

Matius Akung informou ter matado cinco mil cães desde 2010. Ele usa uma zarabatana de dois metros e meio, que carrega quando lhe pedem para matar os cachorros. A arma é carregada com um dardo letal, pois a ponta possui uma mistura de seiva de árvores. A receita da mistura é secreta e passada de geração para geração em sua família. Matius informou que seus serviços foram solicitados para resolver o problema dos cães que moram nas ruas nas cidades de Semporna, Sepanggar, Kudat e Pulau Mabul.

Comparado com a eutanásia, o dardo e o veneno são extremamente dolorosos, e também uma maneira terrível de matar um animal. O veneno leva oito minutos para matar um cachorro, que começa a vomitar quatro minutos depois de ser atingido. Isto significa que os cachorros sofrem um dor extrema antes de morrer.

As autoridades têm o dever de levar cães vítimas do abandono nas ruas para um abrigo animal, para receber cuidados por pelo menos 48 horas, até que os tutores possam resgatá-los – e jamais devem tirar a vida de seres inocentes. Atualmente, no entanto, a lei não está sendo respeitada pelas autoridades de Kota Kinabalu.



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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Artista plástico cria projeto artístico vegano nos EUA

O artista plástico norte-americano Jackson Thilenius fundou um site para reunir trabalhos de artistas de diversas áreas em prol dos animais. Com quadros à óleo e outras formas de expressão, Jackson pretende chamar a atenção da sociedade para o que acontece em indústrias que lucram com o sofrimento dos animais. Alguns dos trabalhos são realmente impressionantes

A missão do site “Crusade Criative” (Cruzada Criativa)

Através da expressão artística, criar chocantes e instigantes imagens de atos documentados de crueldade contra animais como um catalisador para mudanças positivas radicais, dentro de qualquer indústria dependente do sacrifício físico, mental ou emocional dos animais. A consciência social de atrocidades com animais é o objetivo imediato desta exposição com a intenção de promover estilos de vida que não são dependentes da exploração desumana e tortura de animais inocentes.

Site: www.crusadecreative.org

Quer saber mais sobre veganismo? www.sejavegano.com.br







 Fonte



 Nota: Muito impressionante estas obras, espero que as pessoas tenham compaixão os animais, vejam que eles sofrem e que não merecem serem mortos injustamente.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Heineken divulga imagem com pé de coelho cortado e provoca nova polêmica


Incoerência e especismo
A marca de cerveja Heineken se envolveu recentemente em uma polêmica por causa de uma imagem de rinha de cães que continha banners da empresa, deixando claro que ela patrocina este tipo de evento. Conforme noticiamos ontem aqui no ViSta-se, a empresa se pronunciou oficialmente e negou a acusação, alegando que a foto é montagem.

Porém, na última sexta-feira 13, a empresa publicou em sua página oficial no Facebook uma imagem com alguns itens tidos como amuletos, em referência à fama que este dia tem de trazer má sorte. Entre os supostos amuletos, um abridor de garrafas com o logo da Heineken e um pé de coelho (veja aqui).

Por muito tempo – e ainda hoje – coelhos e outros animais são mortos para que pessoas usem partes de seus corpos em busca de sorte. A Heineken sempre alegou ser uma empresa amiga dos animais e do meio ambiente mas desta vez fez um anúncio, no mínimo, incoerente.

Outro caso

Em outra comunicação polêmica, desta vez em vídeo, a empresa associou um homem bem sucedido e admirado à rinha de cobras e ao uso de pele destes animais em roupas. A campanha foi claramente criada em 3D e não envolveu animais mas, ainda assim, causou revolta de defensores dos direitos dos animais do mundo todo por sua apologia ao crime e à atividades anti-éticas.

Se os executivos da Heineken pretendiam manter a boa imagem da empresa perante os grupos de defesa dos animais, erraram feio.

O filme publicitário pode ser assistido abaixo:





 Fonte

terça-feira, 17 de abril de 2012

Quer salvar o planeta? Pare de comer carne!


Quer ajudar o clima? Que tal reduzir o seu consumo de carne?
 
Pelo menos no mundo desenvolvido, esse passo pode ser necessário a fim de estabilizar os níveis atmosféricos de um gás do efeito estufa, o óxido nitroso.
 
O óxido nitroso é o maior contribuinte do homem à destruição do ozônio estratosférico (o “buraco de ozônio”), e o terceiro gás que mais contribui para o efeito estufa, depois do dióxido de carbono e do metano.
 

Cerca de 80% das emissões humanas de óxido nitroso são provenientes da agricultura. Bactérias convertem o nitrogênio encontrado no esterco bovino ou o excesso deixado no solo em gás óxido nitroso.
 
Cada quilo de carne que comemos requer múltiplos quilos de grãos, e cada grão, por sua vez, requer a utilização de fertilizantes contendo azoto, de modo que a quantidade de óxido nitroso liberado por caloria da carne (e lacticínios) é muito maior do que simplesmente comer as culturas (verduras, frutas) diretamente.
 


Parando a mudança climática

Pesquisadores analisaram várias trajetórias possíveis para as futuras emissões de óxido nitroso, inclusive estabilizar os níveis atmosféricos de óxido nitroso deste século. Eles consideraram que alterações às emissões seriam necessárias para atingir esta meta.
 
Uma abordagem para reduzir a quantidade de óxido nitroso emitida é a utilização de azoto de maneira mais eficiente para cada quilo de grãos ou carne produzido. Mas reduzir a demanda por carne também é eficaz.
“Se quisermos chegar à redução mais agressiva – o que realmente estabiliza o óxido nitroso – temos que usar todos os itens acima, incluindo mudanças na dieta”, disse o pesquisador Eric Davidson.
Ele mostrou que seria necessário reduzir o consumo de carne no mundo desenvolvido em 50% para gerir o azoto duas vezes mais eficientemente.
Essa análise é consistente com outros estudos, como um relatório de 2006 da ONU, que afirmou que a pecuária contribui mais à mudança climática do que o transporte.
Se incluirmos o metano – liberado em grandes quantidades por ruminantes como o gado – e as emissões de dióxido de carbono da produção de fertilizantes, as emissões de gases de efeito estufa provenientes da agricultura e pecuária são ainda maiores.
 
O óxido nitroso é liberado em quantidades muito menores do que o dióxido de carbono e o metano, mas é cerca de 300 vezes melhor em capturar calor, e dura na atmosfera por cerca de 100 anos, de modo que cada uma de suas moléculas contribui muito ao aquecimento climático.
 
Então, a solução é a redução do consumo de carne. Mas isso tem chances de acontecer? Davidson ressalta que, 30 anos atrás, ninguém acharia possível que o tabagismo fosse proibido em bares, ou que o consumo de cigarro diminuísse. Tudo pode acontecer.
 
De acordo com o estudo de Davidson, o consumo anual médio per capita de carne no mundo desenvolvido foi de 78 quilos em 2002 e está projetado para crescer para 89 quilos em 2030. Enquanto isso, no mundo em desenvolvimento foi de 28 quilos em 2002, projetado para crescer para 37 em 2030.
 
“Temos vivido de uma forma muito luxuosa. Ir de 82 kg de carne por ano a 40 não deveria ser pedir muito”, disse a cientista Christine Costello.




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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Chineses divertem-se arremessando animais para serem devorados por leões


Crianças sorriam à medida que davam tapinhas na cabeça do cabritinho e faziam cócegas por trás das orelhas. Alguns mais animado tentavam subir nas costas do animal, mas logo eram derrubados com uma rápida chacoalhada.

A cena poderia retratar uma ida de qualquer família ao zoológico, de qualquer parte do mundo, a não ser pelo fato que aconteceria em seguida.

Um homem içou um cabrito e, com sangue frio, o atirou sobre o muro em direção à cova cheia de leões famintos. O pobre cabrito tentou correr para salvar sua vida, mas não teve qualquer chance. Os leões rapidamente cercaram-no e começaram a rasgar sua carne.

“Uus” e “Aas” podiam ser ouvidos à medida que as crianças observavam o cabrito ser dilacerado membro por membro. Algumas começaram a aplaudir silenciosamente com um olhar de espanto.

As cenas testemunhadas no Badaltearing Safari Park, na China, estão rapidamente se tornando normais para muitas famílias chinesas.

Enormes multidões agora se aglomeram nos zoológicos de todo o país para observar animais sendo despedaçados por leões e tigres.

A apenas uma hora de viagem das principais atrações olímpicas de Beijing, Badaling é em muitas formas um típico zoológico Chinês.

Próximo à principal arena de massacre fica o restaurante. Lá as famílias podem comer um cachorro que foi cozido lentamente enquanto observam vacas e cabritos sendo estraçalhados por leões.

O zoológico também encoraja os visitantes a “pescar” leões usando galinhas vivas como isca. Por somente 2 libras, os visitantes amarram galinhas aterrorizadas em varas de bambu e balançam-nas em frente aos leões, da mesma forma que o dono de um gato poderia importunar seu animal com um brinquedo.

Durante uma visita, uma mulher conseguiu provocar os “grandes gatos” com uma galinha, petrificada, por cinco minutos até que um leão conseguisse agarrar a ave com a mandíbula.

A multidão aplaudia enquanto a ave batia suas asas pateticamente na tentativa fútil de fugir. O leão finalmente apertou a criatura aterrorizada até a morte.

Os turistas eram então reunidos em ônibus e conduzidos até a área gradeada dos leões para observar outro espetáculo tão cruel quanto esse. Os ônibus têm rampas especialmente planejadas para empurrar galinhas vivas e observá-las sendo despedaçadas.



Novamente, crianças são encorajadas a participar do massacre.

“É quase uma forma de abuso infantil”, afirma Carol McKenna do grupo de defesa do bem-estar animal OneVoice. “A crueldade dos zoológicos chineses é nojenta. Pense no impacto das crianças observando isso. Que tipo de futuro há para a China se suas crianças pensam que esse tipo de crueldade é normal?
“Na China, se você ama animais, você quer se matar todo dia de desespero.”

Mas a crueldade de Badaling não se limita a animais despedaçados. Para aqueles que ainda têm estômago, o zoológico oferece numerosos animais traumatizados para nos maravilharmos.

Dois ursos tibetanos em perigo de extinção e com argolas de ferro enferrujadas no nariz estão acorrentadoa em gaiolas tão pequenas que não conseguem sequer se virar.

Um deles ficou claramente louco e gasta a maior parte de seu tempo balançando sua cabeça e dando pancadas nas grades de sua prisão.

Há outras tantas criaturas, incluindo tigres, que também parecem ter ficado loucas por causa do cativeiro. Previsivelmente, elas são mantidas em condições limitantes e desprezíveis.

“Zoológicos como esse me dão vontade de boicotar tudo que seja chinês”, declara Emma Milne, estrela de Vets In Practice da BBC.

“Eu gostaria de picar tudo em minha casa que seja feito na China. Eu tenho grandes problemas com sua cultura. Se você curte observar um animal morrer, isso então é um reflexo nojento e triste sobre você. Talvez não devêssemos ficar surpresos com esse comportamento com os animais, já que o valor da vida humana é tão baixo na China.”

Ao Leste de Badaling fica o igualmente horrível Qingdao Zoo. Ali, visitantes podem participar da mais recente mania de molestar tartarugas.

Em suma, famílias chinesas agora se reúnem em zoológicos para atirar moedas em tartarugas. É simples, você bate na cabeça de uma tartaruga com uma moeda e faz um desejo, o pedido vai virar realidade. É o equivalente chinês ao poço de desejos.

Para alimentar essa mania, tartarugas são mantidas em condições bárbaras no interior de pequenas salas vazias.

Quando turistas sorridentes começam a atirar moedas nelas, elas tentam desesperadamente se proteger entrando em suas cascas.

Mas os funcionários dos zoológicos chineses descobriram uma forma de contornar isso: eles enrolam fitas elásticas em volta do pescoço das tartarugas para que elas não possam retrair a cabeça.

“As tartarugas não são rápidas o suficiente e não conseguem escapar”, diz Carol McKenna. “É monstruoso que as pessoas atirem moedas nas tartarugas, mas amarrar suas cabeças com elásticos de modo que elas não possam se esconder é ainda mais nojento.”

“Como as tartarugas não podem gritar, as pessoas supõem que elas não sofrem. Mas sofrem. Eu não consigo suportar a sensação do deve significar viver em uma pequena cela e ter pessoas atirando moedas em você durante todo o dia.”

Ainda pior é a loja de animais de Xiongsen Bear e Tiger Mountain Village, perto de Guilin, no sudeste da China.

Ali, vacas vivas alimentam tigres para diversão de multidões. Durante uma visita recente, observei horrorizado um bezerrinho que foi caçado e capturado. Seus gritos enchiam o ar enquanto esforçava-se para escapar.
Um tigre selvagem mataria sua presa em segundos, mas o instinto natural de predador dessas bestas foi embotado por anos vivendo em pequenas gaiolas.

O tigre tentava matar rasgando e mordendo o corpo da vaca em um frenesi aparentemente patético, pois ele simplesmente não sabia como fazer.

Finalmente, os funcionários estragaram o desafio e abateram eles mesmos a vaca, para decepção da multidão.
Embora a exibição da matança seja indubitavelmente deprimente, a “parada animal” é igualmente preocupante.

Julgando pelo resto da operação, os métodos de treinamento não vistos são improvavelmente humanos, mas o que os visitantes veem é ruim o suficiente.

Tigres, ursos e macacos apresentam-se em um “entretenimento” degradante. Ursos vestem vestidos, equilibram-se em bolas e não apenas dirigem bicicletas, como montam em cavalos.

Um urso dirige uma bicicleta do alto de um arame, acima de uma parada de tigres, e macacos e ursos tocam trompetes.

Espantosamente, o zoológico também vende carne de tigre, algo amplamente consumido na China. Já o vinho feito dos ossos esmagados dos animais é uma bebida popular.

Embora seja ilegal, o zoológico é inteiramente livre em suas atividades. Na realidade, ele ostenta ter 140 tigres mortos em freezers prontos para o consumo.

No restaurante, os visitantes podem comer tiras de tigre cozidas em óleo a alta temperatura com gengibre e vegetais chineses. O menu também traz sopa de carne de tigre e um picante curry feito com tiras da carne amaciada




E se isso tudo não basta, você pode comer ainda bifes de leão, pata de urso, crocodilo e várias diferentes espécies de cobra.

Visitantes “perspicazes” podem deglutir tudo com um copo ou dois de vinho de ótima qualidade feito dos ossos de tigres siberianos.

O vinho é feito dos tigres criados na área. O restaurante é o predileto dos oficiais do Partido Comunista Chinês que frequentemente se deslocam de Beijing no fim de semana.
Os zoológicos da China afirmam ser centros para a educação e conservação. Sem eles, dizem, espécies seriam extintas.

Isso é claramente uma tapeação e alguns poderiam até chamar de simples mentira. Muitos são nada mais que espetáculos sensacionalistas da Idade Média e alguns não são diferentes dos torneios sangrentos da Roma Antiga.

“É cômico afirmar que esses zoológicos são educativos”, declara Emma Milne. “Como você pode aprender algo a respeito de animais selvagens observando-os andar pra lá e pra cá dentro de uma jaula? Você poderia aprender muito mais através de um documentário de David Attenborough.”

Apesar das lastimáveis condições dos zoológicos na China, há alguma esperança.

Ter animais domésticos está virando moda na China e a esperança é que um amor pelos animais de estimação se traduza em um desejo de ajudar animais em geral. Isso parece estar acontecendo, embora vagarosamente.
Uma recente pesquisa de opinião descobriu que 90% dos chineses pensavam que eles tinham “um dever moral de minimizar o sofrimento animal”. Cerca de 75% sentia que a lei deveria ser mudada para minimizar o sofrimento animal tanto quanto possível.

Em 2004, Beijing propôs uma legislação de bem-estar animal que estipulava que “ninguém devesse molestar, maltratar ou ferir animais”. Deveriam ser banidas também lutas de animais e shows de alimentação viva.
Uma legislação teria dado um gigantesco passo a frente. Mas as propostas foram descartadas após forte oposição de grupos que tinham interesses e pareceu que a China tinha preocupações mais prementes.
E esse é o problema central do bem-estar animal na China: sua elite dirigente é brutalmente repressiva e cuida pouco dos animais.

Séculos de domínio por imperadores tirânicos e ditadores sanguinários erradicaram o respeito budista e confuciano pela vida e natureza.

Como resultado, grupos de defesa do bem-estar estão encorajando as pessoas a não irem aos zoológicos chineses. “Eles deveriam contar à Embaixada Chinesa o motivo pelo qual estão recusando visitar esses zoológicos’, diz Carol McKenna do OneVoice.

“Se uma nação é grande o bastante para receber os Jogos Olímpicos, então é grande o bastante para ser capaz de proteger seus animais.”

 As informações são do Daily Mail.



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domingo, 15 de abril de 2012

Trio é preso acusado de matar, comer e vender carne humana em Pernambuco

Grupo assumiu atos de canibalismo como "purificação da alma" e pode ter assassinado pelo menos oito mulheres. Acusada vendia empada com carne das vítimas
 
 A Polícia Civil de Garanhuns, cidade do interior de Pernambuco, prendeu na quarta-feira (11) um trio acusado matar, esquartejar e comer partes dos corpos de pelo menos três mulheres. Os atos de canibalismo foram confirmados pelos suspeitos Jorge Negromonte da Silveira, de 51 anos, Isabel Torreão, de 51, e Bruna Cristina Oliveira, de 25.
 
Segundo os agentes do 2º DP, responsável pela prisão, as investigações começaram após o desaparecimento de uma jovem chamada Gisele, em fevereiro de 2007. Após pouco tempo outra jovem foi considerada desaparecida pela família, mas para os investigadores os casos pareciam não ter ligações. Porém, nos últimos meses a família de Gisele apresentou à polícia uma fatura de um cartão de crédito da vítima. Na conta, constavam compras recentes em vários estabelecimentos. Foi quando a polícia, com as imagens das câmeras de segurança das lojas, fez o reconhecimento do trio.

As vítimas eram atraídas por uma falsa proposta de emprego de babá já que o casal, Jorge e Isabel, criava uma menina de 5 anos. Ao chegar ao local, a candidata era abordada e morta pelo grupo. Os acusados revelaram ainda que a criança é filha de uma vítima anterior, Jéssica Camila, morta em 2008 em Rio Doce, Olinda. A terceira acusada, Bruna Cristina era amante de Jorge e ajudava nas atividades da casa.


Prisão


A prisão ocorreu na quarta-feira, às 6h. Surpreso, o grupo negou qualquer envolvimento com as vítimas. Porém, durante depoimento realizado separadamente na delegacia, Isabel confessou que eles são membros de uma seita e realizavam constantes atos de "purificação da alma".
 
Isabel explicou ainda que a vítima era morta e logo tinha a pele arracanda por Jorge, que chegou a registrar os assassinatos em um livro de cordel chamado "Revelações de um esquizofrênico". Bruna também tinha um diário e relatava as mortes como "missões realizadas com sucesso" no processo de purificação da cidade. Entre os três, Bruna seria a que mais gostava de comer a carne das vítimas.
 
Parte das anotações que narram trechos dos assassinatos cometidos pelo casal em Garanhuns
 
De acordo com a polícia, os acusados podem responder por pelo menos oito assassinatos, que teriam sido cometidos no intervalo de sete anos. Isabel era conhecida na cidade por vender salgados e empadas. Aos investigadores, ela chegou a assumir que "só colocava alguns pedacinhos" de carne humana nas empadas e as vendia no pronto-socorro e órgãos públicos da região - assim como na própria delegacia.

População

Revoltados com as acusações, moradores do bairro Jardim Petrópolis incendiaram a residência dos presos na quinta-feira (12). O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local para conter as chamas durante a madrugada. Ninguém ficou ferido. "Eles podem ter pensado que ajudaria a polícia destruindo a casa deles. Mas acabaram favorecendo os próprios assassinos. Acreditamos que vestígios de outros crimes poderiam ser encontrados", disse um dos investigadores.
 
 
 
 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Castração reduz risco de tumores em animais, diz veterinário de Ribeirão Preto (SP)

Ong diz que principal benefício do procedimento é o controle populacional. Saiba como conseguir a cirurgia gratuitamente ou com desconto de até 50%.Animais abrigados em associação protetora de 
Ribeirão Preto, SP 

A castração animal reduz o risco de tumores de mama e infecções no útero em fêmeas e problemas de próstata no caso dos machos, segundo especialistas de Ribeirão Preto (SP).
Segundo o médico veterinário João Luiz Camacho, o procedimento relativamente simples em cães e gatos. Nas fêmeas, a cirurgia é feita com um corte na barriga para a retirada dos ovários e nos machos, com a retirada dos testículos.
O veterinário ainda diz que existem alguns mitos sobre o procedimento, como o de que o animal fica frustrado, o que segundo Camacho, não é verdade. De acordo com o especialista, os animais podem ter um ganho de peso por apresentar uma maior tendência ao sedentarismo, o que pode ser evitado com o controle da alimentação e atividades físicas.

A castração ainda pode evitar a gravidez psicológica e não há comprovação de que a cirurgia cause problemas de pele ou incontinência urinária.

Para a presidente da Associação Vida Animal (AVA), Maria Cristina Dias, além do benefício na saúde dos animais, a principal vantagem da castração é o controle populacional.

Durante todo o período reprodutivo de uma cadela, que dura seis anos, o animal pode gerar em média até 70 filhotes, no caso das gatas, que podem ter até três crias por ano, até o fim da vida pode gerar cerca de 100 descendentes.

Segundo o veterinário do Centro de Controle de Zoonoses, Antônio Engrácia, o CCZ oferece o serviço gratuitamente, mas com a grande demanda não é possível atender todos os casos. Nesta semana, 450 vagas para a castração foram abertas, porém todas já estão ocupadas.

A AVA oferece o procedimento com preços e programas especiais para a população. As pessoas carentes podem buscar a entidade para solicitar o serviço gratuitamente, onde é necessário passar por uma avaliação social, outra opção é o preço reduzido em cerca de 40% do que é cobrado em clínicas particulares, programa destinado primordialmente para protetores que recolhem e ajudam animais de rua. Os associados da instituição, que contribuem mensalmente conseguem um desconto de até 50%.

A instituição presta atendimentos de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, havendo a possibilidade de agendamento aos sábados. A AVA fica na Rua João Ramalho, 179 e o telefone é o (16) 3632-1054.

As clínicas particulares do município cobram, em média R$ 150 para o procedimento em gatas e R$ 90 em gatos. No caso dos cães, as cirurgias custam aproximadamente R$ 200 nas fêmeas e R$ 90 nos machos. O valor é cobrado de acordo com tamanho e peso do animal.



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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Projeto fotografa há 2 anos lanche do McDonald's que não apodrece


A fotógrafa nova-iorquina Sally Davies celebrou nesta terça-feira (10) o segundo aniversário de seu projeto "Happy Meal" (Mc Lanche Feliz), que divulga na internet as imagens fotografadas quase diariamente de um hambúrguer comprado em 2010 em uma rede de fast-food e que, apesar da passagem do tempo, se conserva sem problemas.
"Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei. Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa", explicou a fotógrafa, que iniciou seu experimento fotográfico em 10 de abril de 2010, quando adquiriu o lanche infantil em um estabelecimento da rede McDonald's.


Desde aquele dia, Davies fotografou repetidamente os componentes do lanche - o hambúrguer, com seu pão, e as batatas fritas - para mostrar a reação dos alimentos à passagem do tempo e comprovar sua opinião de que os produtos não fazem bem para a saúde.

"Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o que pode custar o resto da minha vida natural", explicou a artista, que constatou como nos 730 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.

Até agora, a única modificação maior é que o pão secou e se partiu em alguns pedaços, enquanto a carne do hambúrguer, após os primeiros dias, ficou "como uma pedra" e encolheu um pouco, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto.
Davies defende que os alimentos experimentaram certa desidratação mas não iniciaram nenhum processo de putrefação, o que indica as poucas qualidades nutricionais que pode ter "um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo".

Conhecido como "Happy Meal Project", o projeto já conta com centenas de fotografias que podem ser vistas no site de Sally e em suas contas no Facebook e no Flickr, onde chegou a ser um fenômeno viral.

Sally iniciou sua carreira artística como pintora há mais de três décadas e suas pinturas apareceram em várias séries de televisão, como a popular "Sex and the City", e ela adotou a fotografia há mais de 15 anos.


Veja mais fotos do projeto no Flickr de Sally Davies



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terça-feira, 10 de abril de 2012

As cenas que se repetem todos os dias

Tudo isto está acontecendo agora, em todas as partes do mundo: animais abandonados, sofrendo todos os tipos de maus-tratos e aguardando uma mudança de vida, uma mão amiga, um olhar de compaixão. Para agir, é preciso conhecer, se compadecer. Que estas cenas despertem o necessário para que não se tornem apenas lágrimas nos olhos das pessoas, mas em ação, resgate, cuidados e conscientização.





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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Protesto chocante marca Páscoa na Áustria

Mais de 100 ativistas austríacos se reuniram na cidade de Graz para uma manifestação memorável em favor dos direitos dos animais.

Para lembrar a população de que os animais utilizados para consumo humano são torturados até a morte, os manifestantes usaram imitações de cabeças de porcos e vacas e muito sangue falso.

Em frente a lojas em um lugar muito movimentado, alguns ativistas foram “crucificados” em analogia ao que acontece aos animais considerados “de consumo”.

O protesto mostrou ainda os “animais” carregando cruzes enquanto um carrasco, em figura de açougueiro, os fazia sangrar ainda mais.


































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domingo, 8 de abril de 2012

Mais uma gafe do programa “Mais Você”


O programa “Mais Você”, da apresentadora Ana Maria Braga, indicou receitas para os vegetarianos através de seu site. O título da matéria ficou assim: “Páscoa para vegetarianos: descubra os sabores que nós separamos para você.” (veja aqui). A intenção foi boa e surpreendente, já que o programa raramente exibe algo relacionado ao vegetarianismo e, quando faz, quase sempre comete gafes.

Foi mais uma gafe. Em duas das receitas são indicados “caldo de frango” e “caldo de carne”.
Pior que isso foi Ana Maria dedicar um prato com carne à Paul McCartney, conhecido por ser vegetariano
convicto, em novembro de 2010 (veja aqui).





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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Adoção é a única saída para salvar os pit bulls resgatados de rinhas nas Filipinas

Vinte e cinco pit bulls, dentre os cerca de 300 resgatados de uma rinha de cães em San Pablo, nas Filipinas,  foram sacrificados. Outros 215 poderão ter o mesmo destino, dizem os voluntários. As informações são da France Presse.

De acordo com o veterinário Wilford Almoro da Sociedade pelo Bem-Estar Animal, entidade responsável pela reabilitação dos cães, todos os animais resgatados na semana passada de uma fazenda no sul da capital Manila podem ser sacrificados, a menos que apareçam adotantes interessados  e que possam cuidar da saúde deles.

A maioria dos cães está debilitada pela desidratação e pela má nutrição, e muitos dos que foram sacrificados tinham sérias doenças. “A condição dos cachorros que restaram pode piorar nos próximos dias se ninguém ajudar. E aí eles serão sacrificados também”, disse o veterinário.


 Os animais, como este na foto acima, estavam bastante machucados quando foram encontrados em uma fazenda ao sul de Manila (Filipinas). Foto: AFP

Dezessete animais com graves feridas foram sacrificados no sábado, incluindo um cuja língua estava rasgada e outro cujas orelhas tinham sido arrancadas. Oito foram mortos na terça-feira, e cinco na quarta. “Eles tinham feridas que não fechavam, eram pele e osso, com as costelas aparecendo”, segundo o veterinário.
As feridas foram causadas em decorrência das lutas. Almoro estima que a reabilitação física de todos os animais custe US$ 76,2 mil e que eles ainda necessitem de tratamento para corrigir o comportamento agressivo.

Depois da invasão da polícia à fazenda de dois hectares, 12 pessoas foram presas, incluindo oito sul-coreanos acusados de promover as rinhas e transmiti-las ao vivo na internet para que espectadores de todo mundo pudessem apostar.

Os cachorros eram mantidos em condições abomináveis, acorrentados em um pomar cercado por chapas de metal. Briga de cães não é muito concorrida nas Filipinas, ao contrário da briga de galos, que é algo muito popular no país. Almoro pede aos parlamentares filipinos que corrijam e endureçam a lei contra crueldade animal.

Network for Animals

A redação da ANDA entrou em contato com a ONG internacional Network for Animals, nas Filipinas, sobre a possibilidade de a instituição, que faz campanhas de resgates de animais de rinhas no país,  intervir na situação. Segundo Christina Dixon, representante da NFA (sigla em inglês), ” apesar de não estarmos envolvidos no resgate ou na eutanásia posterior de alguns dos cães, e não trabalhar com o grupo que os resgatou, vamos olhar para este assunto para ver o que pode ser feito para ajudar o restante dos cães. Em geral, porém, este tipo de situação apresenta muitas dificuldades. É quase impossível arrumar famílias para cães saudáveis nas Filipinas, quanto mais doentes e  cães de briga, mas vamos fazer o nosso melhor para intervir e encontrar uma solução”, afirmou.



Nota da Redação: Esperamos que as autoridades locais em conjunto com as ONGs encontrem uma solução para abrigar esses pobres cães, vítimas da crueldade e violência humanas. Depois de tanto sofrimento e dor merecem um resto de vida digno e muito bem amparado. Eles merecem viver bem para saber o que é o significado da vida.





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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Após a Páscoa, coelhinhos vivos são abandonados

Filhotes são preferência nesta época, mas não devem ficar em gaiolas (Foto: Reprodução/Jornal A Tribuna)

A Páscoa é domingo. A época é dos ovos de chocolate, mas não só: outro comércio que cresce neste
período é o dos coelhos. Não de chocolate, mas vivos, de carne e osso.

Na maioria das vezes, a demanda tem um motivo pueril, literalmente: símbolo da data, o coelho faz a festa das crianças. O problema é que a Páscoa dura apenas um dia. Depois, os animais perdem a graça, viram um estorvo. E muitos deles acabam abandonados à própria sorte.

“É um inferno. Se a gente não pega, jogam em terrenos baldios”, lamenta Leila Abreu, da Coordenadoria de Proteção à Vida Animal (Coprovida), da Prefeitura.

Com pequenas variações, a história é sempre a mesma, segundo Leila: na semana que sucede à Páscoa, as Ongs de proteção animal começam a receber os coelhos, em estado deplorável. “Não é algo que a gente quantifique. Mas começamos a receber muitas ligações, são coelhos jogados nas ruas, no terreno baldio, na praça”.

Leila relembra o pior caso com que já se deparou. Certa vez, apareceu na Coprovida um homem de bicicleta, trazendo um coelho. Ele disse que o animal era de uns vizinhos, havia sido abandonado em um terreno baldio e estava muito machucado, carcomido por vermes.  “Tivemos que fazer eutanásia (sacrificá-lo). Tinha bicheira até dentro dos olhos”, relembra, com amargor.

O mercado

Enquanto isso, o mercado dos coelhos de Páscoa continua. A Tribuna visitou nesta segunda-feira algumas lojas do ramo. Em uma delas, na Rua João Pessoa, só havia dois coelhos, um branco e um preto. Filhotes, estavam justamente trancafiados em uma gaiola. Cada um, custando R$ 30,00.

Falamos que não queríamos ficar com os coelhos após a Páscoa. Nesse caso, qual seria a sugestão? A vendedora disse que a loja os aceitaria de volta. “Mas a gente não devolve o dinheiro”.

Em outro estabelecimento, na Rua Sete de Setembro, a vendedora sugere que se doe o animal a uma escola, “para as criança cuidarem”.

O preço era os mesmos R$ 30,00, mas já não havia nenhum no estoque. “Geralmente, vendo um por mês. Nesta época, é quase um por dia”.

Mesmo assim, ela garante que não vende para todo mundo: se percebe uma intenção ruim, joga o preço lá em cima. “Uma vez, veio um homem querendo o coelho para um despacho”, exemplifica.

Na mesma rua, a oferta é abundante e às claras: pendurada à entrada da loja, uma gaiola estava apinhada com vários exemplares, branquinhos e ainda pequenos – a preferência é pelos filhotes. Ao lado da gaiola, um cartaz anunciava ração par.




Nota da Redação: É indigno, antiético e lamentável que os animais sejam tratados como produtos, mercadorias de época. A humanidade no futuro, que esperamos seja próximo, aindasentirá vergonha dessa atitude.




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terça-feira, 3 de abril de 2012

“Eu quero…”

“Eu quero um colo quentinho pra dormir” e “Eu quero alguém para amar”, são algumas das falas dos gatinhos deste comovente vídeo criado pela Animal Humane Society, estimulando a adoção dos pequenos felinos.
Segundo a organização sem fins lucrativos, dos 30 mil animais abandonados que chegaram até eles em 2010, 20 mil eram gatos. A campanha se estende até o site, onde os interessados podem adotar um animal e lhes dar o tão sonhado lar que aguardam.
(Para ativar as legendas em português, clique no botão “CC”)






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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Designer de joias torna-se vegetariano após ser beijado por uma vaca, em santuário de animais

 Por Graziella Belliato

Jase Spiegel e seu amigo, Chris Seagle, foram convidados a participar de uma refeição vegetariana em um santuário de animais, o SASHA (Sanctuary and Safe Haven for Animals – Santuário e Refúgio Seguro para Animais, em tradução livre). As informações são do IgualdadAnimal.

Durante a viagem, Spiegel, de Fort Wayne, Estados Unidos, contou que aprendeu diversas coisas sobre os animais explorados pela indústria alimentícia: “As vacas recebem hormônios que as fazem engordar mais de um quilo por dia!”. Mas o que marcou mesmo sua visita ao santuário, foi o beijo que recebeu de uma vaca: “(…) Ela nos deu um beijo e pensei: Não podemos comê-la! Algo fez um clique! Um hambúrguer ou ela? Vimos um avestruz, era tão doce… e pensei: Por que alguém tem de morrer para mim?”.

Pouco tempo após sua visita ao santuário, Spiegel decidiu dar mais atenção ao que colocava em seu prato. Passou, então, a fazer comida vegetariana. Ele prepara desde vegetais a salsichas, “frango” e queijos veganos. Também inclui em seus pratos o “tofurky”, o seitã e os hambúrgueres de legumes. Adotou leites vegetais em sua dieta, como o de amêndoas, arroz e soja.

No próximo mês, o designer de jóias e agora, cozinheiro dará uma aula de cozinha vegetariana: “Eu poderia preparar umas ‘costelas’ ou um assado de seitã, que acompanharei com um purê de batatas e wasabi. Começaremos com um bom antepasto. Durante a aula mostrarei todos os produtos diferentes e darei informações sobre onde adquiri-los”.




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domingo, 1 de abril de 2012

CCZ resgata dezenas de cães criados em meio a montanhas de lixo


O que, em princípio, poderia ser tomado como gesto inofensivo e altruísta de alguém movido pelo amor aos animais acabou gerando consequências inimagináveis e riscos incalculáveis para os animais e à saúde pública.
Na terça-feira (27), a equipe do Centro de Controle de Zoonoses foi acionada para acompanhar a Polícia Militar na averiguação de uma denúncia de maus-tratos a cães no prédio abandonado de um antigo hotel próximo a um posto de gasolina às margens da BR 040 em Conselheiro Lafaiete, MG.

Ao chegar ao local, a equipe alega que se deparou com uma situação que ia muito além da prática de maus-tratos e encontrou gravíssimas irregularidades cuja apuração exigiu o acionamento de autoridades ligadas aos setores de saúde pública e meio ambiente.

Foto: CCZ/Divulgação

O local, onde se amontoavam cerca de 50 cães, aparentemente não era limpo há anos. O chão estava repleto de fezes, urina, jornais velhos, lixo e água parada. Em meio ao lodo, ratos e baratas circulavam por toda parte e aranhas teceram verdadeiros labirintos de teias ao longo das paredes.

Os funcionários foram informados de que os animais recebiam ração apenas alguns dias por semana e observaram que a água que os cães bebiam tinha aparência de putrefação.

De acordo com a veterinária do CCZ, Carla Sássi, todos os cômodos do prédio estavam infestados por pulgas. Em algumas dependências, a altura do lixo acumulado encobria metade das paredes e, em meio à montanha de dejetos, foram encontrados os restos de um animal morto provavelmente há meses.

Defesa
Foto: CCZ/Divulgação

Inicialmente, apesar do absurdo de tal situação, alguns vizinhos, ao saber da presença de funcionários e policiais, saíram em defesa da proprietária do imóvel.

Disseram ter informações de que ela cuidava dos animais, os alimentava com ração de boa qualidade e não se descuidava do tratamento veterinário. A verdade, porém, é que nenhuma destas pessoas jamais passou do portão do local onde os cães eram mantidos. Alguns dos defensores se dispuseram a visitar o “canil”; porém, devido ao mal cheiro insuportável e à aparência aterrorizante, não conseguiram sequer terminar de subir as escadas.

No primeiro dia de inspeção, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses conseguiu resgatar cerca de 30 cães, a maioria arredio e de grande porte. O restante foi retirado nesta quarta-feira.

Os 40 animais, recolhidos com o auxílio de profissionais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros, foram levados a um galpão no parque de exposições cedido pela prefeitura, já que o Centro de Controle de Zoonoses não teria instalações suficientes para acomodar tantos animais de uma só vez. Hoje tem cerca de 80 cães no CCZ.

Além disso, os cães precisarão passar por um período de quarentena para uma minuciosa avaliação de possíveis efeitos decorrentes das condições de insalubridade a que foram submetidos durante tanto tempo.




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